Há muitos e muitos anos atrás, quando tudo era vazio, duas estrelas se apaixonaram. Tristemente estavam distantes uma da outra, mas seu amor era tão grande que um dia elas se desprenderam do vazio e se encontraram. Quando se tocara ouve uma grande luz. Uma luz tão forte que iluminou a escuridão e começou a se criar o universo que era do tamanho de seu amor. Começaram a viajar no espaço, criando e destruindo. Juntas tinham um poder inigualável. E a partir do tempo as estrelas foram surgindo outras estrelas, essas estrelas eram invejosas e egoístas e contaminavam outras com suas maldades, gradativamente o que era cheio de carinho e amor estava ficando impuro e sombrio.
Muito tempo se passou e as primeiras estrelas já estavam a morrer pelo tempo, Uma delas estava doente, por que a esperança e o calor que preenchia o seu peito começou a esvair com a maldade que corrompia o seu mundo. Ela solitária desejou seu ultimo pedido e o selou com um profundo beijo nos lábios de seu companheiro que esteve junto até o fim.
E dos restos das primeiras estrelas se formou a morte e logo depois a vida, dois espíritos amantes que foram mandados para uma galáxia, "A Ultima". Onde havia um lugar para abriga lós, estariam protegidos ali naquele paraíso por um tempo. Eles nasceram com o proposito de recriar o "novo mundo". Os que predestinados seriam o Começo e o Fim deste mundo. Os espíritos mais poderosos que já haverá existido.
Morte era uma criança feliz e sorridente, sempre gostava de surpreender Vida com algo novo. Vida ficava feliz por Morte estar ao seu lado. O deixava inspirado. E querendo surpreender Morte também Vida começou a desenvolver o seu poder. Morte ficou encantada com os poderes de Vida. E em pouco tempo o abrigo deles começou a ficar cada vez mais colorido e cheio de coisas novas que os alegravam.
Um dia Morte andava triste, pois Vida estava passando tanto tempo criando e não ficava mais perto de Morte. Em um canto escuro ele ouviu uma voz. Aproximou-se e ela disse para Morte:
- Parece que Vida não precisa mais de você...
-Como assim?
-Ora! Não vê? Você não tem poderes incríveis como o de Vida! Como o poderá o surpreender? Vida irá abandona-lo!
Morte começou a chorar, chorar e chorar... Chorou muito que adormeceu no mesmo canto escuro. Mas a voz não podia ser mais escutada, pois os berros de desespero de Morte o fizeram se calar.
Havia se passado cerca de uma década e o primogênito já estavam com seus "10 anos" e Vida com apenas oito. As estrelas corrompidas descobriram sobre os espíritos que governavam a ultima galáxia e foram ataca lós. E vendo que Vida era um ser muito distraído e ingênuo, o enganou e fizeram Vida beber um veneno. Vida perdeu a consciência. E Morte descobrindo isso, ficou furiosa, e todo seu corpo foi consumido pala dor da perda, seus olhos que costumavam ter um brilho encantador agora estavam com uma cor de sague, ele estava se tornando uma fera incapaz de ser controlada. Com um único suspiro, matou todas as estrelas. Que juntas formaram uma enorme bola negra onde se ouvia de longe os gritos das almas desesperadas das estrelas morrendo de gradativamente chorando e reclamando arrependimentos. Morte descobrindo seu poder. Seu coração se escureceu tanto quanto a cor da Bola Negra. Morte pegou Vida em seus braços. Agarrou com gentileza em seu abraço, com os peitos cheios de angustia chorou, chorou do mesmo jeito que chorou quando ouviu a voz falar naquele canto escuro.
Morte sentiu uma mão acariciando seus cabelos, do mesmo jeito que o mesmo fazia em Vida para que dormisse, era tão quente, tão acolhedor. E a mesma mão que tocava em seus cabelos tocou na enorme Bola Negra e o fez ter luz e aquecer. Morte olhou para a Bola Negra e agora ela não era mais negra ela brilhava e aquecia e no meio do abrigo. Vida foi acordada pelo choro que não era de estrelas e sim daquele que sempre o admirou. E para aquecer o coração de Morte, Vida fez o seu primeiro corpo celestial. O que sempre será só. Mas nunca se sentirá solitário e que irá queimar e queimar no meio daquele paraíso... O Sol.
