Capítulo 22 Te amarei por mil anos

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Kai anda em minha direção. Eu tento corre mais ele está mais forte do que eu. Eu o odeio, eu odeio tudo que envolva ele, eu não posso viver em mundo onde meu amor mata meu amor, não quero viver para ver Malakai se transformando em um monstro.

- Você não vai morrer, a não ser que não cale a boca. - eu tento fugir dos braços fortes de Kai. Mas não consigo, sinto ele colocar algo em meu bolso.

- Por que? - eu sussurro. - por que? - ele poe a mão em minha cabeça.

- Shiuu. - ele diz. - faça isso por Sam.

Olho para Sam. Ele se levanta. Seu corpo está sujo de sangue com marcas de chicotes. Ele é o primeiro ser vivo a aguentar as chibatas sem morrer. Como pode? Sam está lá de pé, com os olhos fixos em Malakai. Malakai também o olha fixamente, através dos óculos é claro, é incrível pensar que uma lente impeça de duas criaturas de se unirem. Olho nos olhos de Kai e estão tomando uma tonalidade verde.

- Por que o Sam? - pergunto séria.

- Era ele ou você. - Kai sorri. - estou feliz que seja ele. Estou feliz que seja eu, e Sam também está.

Frederico está impaciente, sua pele está se decompondo cada vez mais rápido, e ele não vai assistir mais nenhuma cena minha. Ele está andando em minha direção, me puxa dos braços de Kai pelos cabelos e me arrasta até Sam.

- Solte-a, seu porco infeliz. - Kai soca Sam.

- Eu estou cansado desse seu jogo, ou você me deixa entrar, ou sua fadinha de bosta irá morrer. Agora mesmo, em sua frente. - Sam o olha de uma forma sombria.

E foi aí que entendi, nunca foi sobre mim, eu nunca fui seu objetivo. Ele só queria me usar como moeda de troca, ele poderia controlar duas fada poderosas como Sam e Kai. E enfim ter seu receptáculo perfeito.

- Você é forte, Frederico, mas não mais que eu. - Kai dá três passos para trás.

Sinto um forte pressentimento de que eu não sei de nada. Sam dá um passo para a frente e o mesmo carrasco que me chibatou, chibata Sam. Sam, continua de pé, como se não estivesse sentindo dor alguma. Suas costas estão detonadas, em carne viva.

- Sam. - eu choramingo.- se deixar ele entrar, todos nós morremos.

- En. - ele só responde isso.

- Tic tac. - Frederico diz.

É quando, um fada familiar aparece em minha frente, eu já o vi antes. Eu conheço esse rosto, mas não me lembro de onde.

- Traga a Adaga das mil dores. - Sam me olha com preocupação. Mais uma chibatada, dessa vez ele demostra a dor.

- Você não pode ser humano.- eu digo para Sam, em total estado de choque.

- Eu não sou. - Sam me conforta com um sorriso. - me olhe aqui, me escute você vai ficar bem.

- Se você me deixar entrar. - Frederico diz. - ao contrário. Ela morrerá. E calem logo essas bocas, não suporto essa melação nojenta.

Frederico me joga para trás. O fada que acho que conheço se aproxima com uma lança, com uma adaga na ponta. Sam e Kai me olham com apreensão.

- Anda logo seu idiota. - Kai grita. - deixe ele entrar.

- Não se atreva a fazer isso. - levo um tapa na cara do fada que não sei o nome.

Sam, permanece calado, mas posso ver o ódio se acender em seus olhos.

- É sua última palavra? - Frederico diz com todo o ódio possível, seu rosto está descascando.

- Mate-a. - o fada diz.

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