Capítulo 11 - Like an ice bucket

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Pelo menos toda faculdade, e todo curso é complicado em certos pontos.

Porém, algumas, eram mais complicadas ainda. Não parecia haver uma maneira. Não sobrava tempo para ninguém se divertir ou respirar um pouco fora dos estudos. Mas todos sabiam que para chegar ao topo, era necessário escalar muito, e eles ainda não haviam nem começado.

Maite: Sabe o que é mais engraçado? - Caminhava a passos lentos em direção a Christopher que lia um livro encostado na parede. O moreno ergueu o olhar, fechando o livro em seguida para o que lhe aguardava.

Christopher: Desculpe? -Perguntou, falsamente confuso.

Maite: Você realmente consegue iludir todas. Nenhuma te escapa. Irônico é saber que eu fui uma delas. Logo eu. -Deu um riso que não continha nada de alegria.

Christopher:  Dizem que não deixo passar uma. - Respondeu no mesmo tom.

Maite: Me diz, agora, por qual motivo você me falou tudo aquilo na casa de Ian? Transar comigo feito um animal e depois me tratar como um lixo, como se não fosse nada? - O tom de tristeza transparecia. -Mas não é assim, querido. Você não pisa em mim e sai ileso, aguarde. - Estava agora extremamente irritada.

Christopher: Maite, pare de falar tolices. Nada do que eu te disse lá é mentira, tudo que te falei, é apenas minha verdade. - Respondeu, sincero. Maite hesitou.

Maite: Ah, claro. Christopher, quer saber? Me deixa em paz. -Decidiu, saindo. Christopher balançou a cabeça em negação. Maite não sabia esperar, em breve, uma surpresa aparecia à ela, era apenas questão de tempo.


Para uns que pareciam estar vivendo um caos, para Anahí, nada poderia estar melhor. Após alguns dias do último beijo com Alfonso, os dois estavam vivendo uma boa fase. Praticamente todos os dias, estavam lá, Alfonso e Anahí aos beijos numa sala abandonada nos fundos. Sempre as escondidas. Anahí no início hesitou, quando ele lhe chamava todos os dias com um bilhete em seu armário para ir até a tal sala, mas depois de alguns chiliques de Maite para que ela aprendesse a saber viver, deixou ser levada pela vontade que tinha.

Eles chegavam a ficar mais de uma hora ali, apenas ansiando por mais. Alfonso tentava e tentava passar daquele ponto, mas Anahí não aceitava. Ela não queria passar daquilo no momento. Além de medo, ela sentia culpa o tempo todo. Pensava que às vezes seus pais não estariam orgulhosos do que ela era agora. Nada em sua personalidade mudara, a não ser o fato de que estava perdidamente apaixonada por Alfonso e admitia isso a si. Para Maite, lhe dizia que apenas gostavam de ficar um com o outro e que era só, mas a morena, nunca acreditou nisso. Sempre lhe alfinetava com indiretas, e fingia acreditar que a amiga não gostava de Alfonso.

Alfonso no entanto, ele simplesmente delirava ao estar com Anahí. O jeito inocente dela, o excitava ainda mais, e ele sentia que não conseguiria prolongar aquilo. Acreditava que Anahí não deixava por simplesmente ser ela, pois ela era mais recatada que as outras. Mas mal sabia ele que na verdade, Anahí se entregaria à ele por completo se não fosse por um detalhe: Era virgem.

Ele sentia vergonha de Anahí, verdade fosse dita. Sempre que ela o parava no corredor, ele a tratava com grosseria. Não contou a ninguém que estava com ela, e nem pretendia contar. Imaginar as pessoas falando que ele, estava com Anahí, era terrível. Tanto para sua imagem, quanto para ele próprio. Ele sabia, que gostava dela de verdade, porém, não poderia assumir aquilo, nem levar adiante à um namoro, não daria certo. Seus pais talvez não aprovariam, Anahí era pobre, isso ele sabia, mas não se importava. Grande verdade era que Alfonso não se importava com nada de Anahí, seus trajes, seu jeito atrapalhado, nada. O que lhe atrapalhava era apenas o que as pessoas iriam pensar.

Alfonso: Sabe o que é pior? Ter que saber que tenho que sair daqui 5 minutos para ter aula e esperar horas pra poder te beijar de novo. - Murmurou, entre chupões no colo de Anahí. Essa, riu com sua fala, e se pôs a beijá-lo novamente.

Apesar de ser a mesma, Anahí havia perdido um pouco a vergonha com Alfonso. O beijava sem se importar com nada, ria, e se permitia com ele.

Anahí: Pior é saber que apenas amanhã nos veremos de novo. Minha aula é até mais tarde. - Falou, enquanto deixava seus lábios.Alfonso grunhiu enquanto agora, beijava o pescoço de Anahí.

Alfonso: É melhor então aproveitarmos mais. - Os dois riram e se beijaram novamente.

O clima ia esquentando com isso. Alfonso beijava o colo de Anahí, e ela, acariciava suas costas por cima da blusa, às vezes subindo um pouco a blusa e arranhando suas costas. Alfonso tirou a pequena blusa que Anahí vestia, para conseguir ter mais acesso ao pescoço de Anahí. Distribuiu chupões na metade do colo. Anahí sentia de olhos fechados, ele passar a pontinha da língua pelo lóbulo da sua orelha, e sussurrar várias palavras desconexas para ela.

Até que algumas roupas foram jogadas ao chão sem que os dois percebessem o que estava prestes a acontecer. Estavam antes encostados na parede, e agora, estavam em cima de uma mesa em um beijo que iniciara minutos antes. Anahí passava suas mãos nas costas de Alfonso, acariciando seus cabelos, puxando para intensificar o beijo. Dentre isso, ele tirava sua saia. Fácil, já que não precisaram desvencilhar do beijo. Anahí estava apenas de sutiã e calcinha na frente dele agora, e ele, apenas de calça. Sem avisos, Alfonso colocou um dedo em Anahí, por dentro da calcinha e essa arfou com a sensação inesperada. Ele se pôs a massagear, enquanto com outra mão apertava sua bunda. Alfonso tirou a calcinha de Anahí, e quando ia tirar sua calça, ela abriu os olhos em placa no susto.

Anahí: Não, Alfonso. - Tentou, murmurando pois ele penetrava outro dedo nela agora.

Alfonso: Shh, porque você não sente? - Péssima hora para Anahí falar e se dar conta. Estavam quase lá!

Anahí: Alfonso, eu não quero. -Respondeu, agora com a voz saindo firme e com um pouco de medo. Alfonso gemeu de frustração. Estava duro, chegava a doer.

Alfonso: Tudo bem. Está tudo bem, meu amor. - Anahí o olhou novamente. “Meu amor”? Alfonso a encarou e compreendeu que ela o olhava confusa agora porque havia a soltado. -Eu nunca faria algo que você não quisesse. Um não, e pronto. - Tentou, mas estava frustrado.

Anahí: Tudo bem, é melhor eu ir. - Catava suas roupas no chão, colocando-as novamente. Catara seu relógio no chão e se deparou com as horas. -Por Deus, perdemos um horário inteiro! - O olhou com os os olhos arregalados.

Alfonso: Imaginava. Não ia ter como ficar com você só 5 minutos. -Anahí sorriu, esquecendo do último quase acontecimento.

Anahí: Ok, então vamos. -Ela já ia abrindo a porta, quando ele a puxou novamente para um beijo. Lhe deu um último beijo, finalizando com diversos selinhos. Anahí riu, tentando se desvencilhar dele, mas ele ria, continuando. - Ok! Agora é sério. Eu já vou. -Abriu a porta e correu rindo saindo de seus braços. Alfonso riu, agora colocando sua blusa.

Já estava fechando a porta quando a pessoa mais improvável, e a última pessoa que ele queria ver, apareceu em sua frente.

Emily: Já me esqueceu? -Perguntou, de braços cruzados.

Alfonso: Ah, oi, Emily. - Respondeu com sem nenhuma empolgação.

Emily: Faz tempos que não nos encontramos.. Eu sei que agora tá tudo muito difícil, mas há tempo para nós não é? - Perguntou, se aproximando ao rosto de Alfonso.

Alfonso: Emily, estou atrasado. Me descul…-Não houve tempo para falar. Emily o calou com um beijo, puxando seus cabelos.

O que não se esperava é que Anahí, estava parada ali observando a cena. Havia voltado para buscar a pulseira que sua mãe lhe dera, e com certeza deveria ter esquecido na sala. Chegou a tempo de ver Emily beijando Alfonso sedenta. Seu coração doía, e batia fortemente. Não parecia que tudo estava certo agora, parecia?

Intensity - 1° Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora