Decisões (In)corretas: segundas chances são possíveis.

Capítulo Dezesseis

Oi meus queridos leitores, 

ontem fiquei sem pc, por isso não consegui postar esse capítulo mas hoje e amanhã estamos firmes e fortes!!!

Boa Leitura!!!

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–Filha, já está tarde, quero aproveitar... –ouvi meu pai entrando pela porta.

Abri meus olhos com dificuldade, estava coberta, tinha um braço ao meu redor, me sentei, retirando o braço pesado de cima de mim e olhei ao meu lado, o Daniel havia acordado também, assustado por ter tirado seu braço de cima de mim e quando olhei para a entrada do meu quarto, meu pai estava segurando na maçaneta como se fosse arrancá-la e estava quase transparente.

–O que é isso aqui Olívia? –meu pai falou ainda da porta, saindo do transparente para um vermelho em ebulição.

–Não sei pai! –falei me segurando para não chorar e parecer uma adolescente encontrada fazendo alguma besteira pelo pai.

–Como assim não sabe Olívia? –meu pai irado.

–Só bebemos vinho ontem e acordei agora. –falei indignada.

–Se vistam quero os dois agora no meu escritório. –ele falou e bateu a porta do meu quarto com toda a força que poderia, achei que ia levar a porta junto.

–O que houve Daniel? O que você fez?

–Você não lembra? Nós bebemos vinho, você ficou meio alta, nos beijamos e aconteceu.–ele falou isso na maior cara de pau do mundo e eu fiquei tão irritada, me senti invadida. Estava tão braba que lhe taquei um tapa no rosto.

–Você é louco? Não fizemos nada disso.

–E como você acha que veio parar aqui? Nua? E eu com esse chupão aqui?–apontou para um chupão que havia ficado roxo próximo ao peito dele, o que não dizia nada, pois poderia estar lá antes.

Enfim aconteceu, o meu sexto sentido havia me avisado e eu não liguei. Eu definitivamente estava ficando maluca. Ou tinha bebido muito ontem, tudo bem que sou muito fraca para bebida, mas não podia ter feito aquilo tudo e não lembrar, meu limite eram quatro taças de venho para me sentir bêbada e não duas. Me levantei correndo, puxando o lençol para cobrir minha nudez. Ele se levantou sem problema nenhum em cobrir seu corpo nu, deixando a mostra todo o exuberante corpo. Foca, Olívia, nada de ficar com esse olhar de desejo.

–Foi esse mesmo olhar que você me deu ontem Olívia. Não negue o que sente por mim.–ele falou se gabando e se mostrando ainda mais para mim.

–Tesão, nada mais do que isto Daniel, mas neste momento eu não nego que o que mais estou sentindo agora é raiva de você, por ter me exposto a uma situação como essa.

–Não fica assim Olívia, fizemos juntos, não nego que adorei essa noite,faria tudo novamente, você é uma delicia, tão apertada. –ele disse na maior cara de pau.

–Claro seu imbecil, que sou apertada, era virgem e você tirou isso de mim sem ao menos pedir. Se fizemos ou não tudo isso que você falou, eu não lembro Daniel, mas espero que você no mínimo tenha usado camisinha? –perguntei com medo de saber a resposta.

–Não sei se usei Olívia, estava bêbado, não estava ligando muito para sexo seguro! E pensei que você usasse anticoncepcional, você tem 20anos Olívia, já devia tomar.