Capítulo 20/ o cozinheiro.

307 20 0
                                    

         No dia seguinte após toda aquela confusão, me acordo e vou direto pro banheiro do meu quarto, entro no mesmo e  pego minha escova, coloco o creme dental e começo a escovar meus dentes. Após uma bela escovada desço correndo as escadas do meu quarto e vou direto pra cozinha, eu dou de cara com aquele moço que vi ontem ao entrar.

-com licença, onde está minha mãe?- pergunto colocando as mãos na cintura.

-ela saiu,  foi as compras.

-há, eu posso te fazer um pergunta? -pergunto desconfiada.

-claro! -responde ele com um olhar curioso.

-você e minha são.........

-não, sou apenas o cozinheiro dessa casa.

-então porque você dorme aqui em casa?

-porque fui expulso de casa, e sua mãe resolveu me acolher aqui, aliás ela é muito generosa você tem sorte.

      "Ual que sorte!!, penso enquanto ele falava.

-se não for incômodo, posso saber porque foi expulso?

-você é muito curiosa, mas vou te contar, fui expulso de um hotel eu não tinha dinheiro pra pagar e então.......

-já sei, cê foi expulso.

-éh!

           Saiu da frente dele e vou em direção a geladeira, ao abrir percebo que ela está lotada de comidas que eu adoro, pego um farinha Lactea e vou pró sofá, abro a televisão no canal 25, ual! Estava passando meu seriado favorito, esse seriado fala sobre uma garota que sonha em se tornar a maior roqueira do mundo.
       Vejo a porta se abrir, olho e percebo que é minha mãe. Mal ela entra e já vai abrindo o berreiro:

-EMILY DE CAMPOS, já disse que estava de castigo. -ela diz fechando a tv.

-mas eu pensei que o castigo só valia pro meu celular.

-claro que não mocinha, e não quero discutir, já pro quarto.

                     Olho pra cara dela indignada, a raiva já tinha me subido a cabeça então eu solto:

- agora só porque  estou de castigo quer dizer que não posso fazer nada?

-é. -responde ela firme no castigo.

-aí que chato, viver contigo é a mesma coisa que viver num cadeia de segurança máxima. -saio gritando.

             Horas depois alguém bate na porta, eu vou abrir, e de repente o cozinheiro entra no meu quarto.

-podemos conversar?  -pergunta ele se aproximando.

-claro. Respondo sentando na cama.

-bom eu queria dizer que........ Porque você não tenta se aproximar de sua mãe um pouco?

-dela? Prefiro ser amiga de um crocodilo que não come a meses.

-não diga isso, sua mãe te ama, o único problema é que ela precisa de seu carinho.

-pra você é fácil falar, mas não é você que convive com ela.

-calma, não deve ser tão difícil de se conviver com a senhora Manuela.

-é muito difícil.

-mas tente dar só um chance a ela, lembre-se ela prescisa de carinho, amor, e principalmente de sua amizade. -ele disse quase saindo do meu quarto.

-espere já ia me esquecendo, qual o seu nome?

-Meu nome é Gabriel.

-ual! Como o anjo não é?

-digamos que todas as pessoas que conheci e que ajudei, me chamam de o  anjo Gabriel.
  
           Ele sai do meu quarto, e me deixa sozinha, me levanto e vou até o criado mudo, pego um retrato de meu pai senti na cama e começo a chorar, "aí papai cadê você que não vem ajudar?" penso enquanto seguro o retrato contra o peito.

     

Emily Uma Garota Rebelde.Onde histórias criam vida. Descubra agora