Decisões (In)corretas: segundas chances são possíveis.

Capítulo Dezessete

Oi pessoas queridas, esse capítulo é pequeno, mas tudo bem!!!

Boa leitura!!

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A festa do meu noivado foi ridícula, eu só queria chorar, não queria fingir grandes felicidades e muito menos ficar sorrindo para 40 pessoas idiotas que a Fernanda convidou para o pior dia da minha vida. Meu pai e essa mulher estão me colocando em uma situação que eu não tive chance de optar o que eu realmente queria. Estão decidindo meu futuro por mim.

Eles escolheram e ponto final, mas isso não iria ficar assim, eu daria um jeito. Não posso aceitar de jeito nenhum. Só foi uma vez e não teve sentimento, eu não me lembro de nada. Isso que me arrasa sabe, eu não queria dar nome aos bois, mas é como se eu tivesse sido estuprada. Ele me estuprou e ainda terei que casar com ele. Isso me enlouquece e me deixa cada momento mais triste.

A festa ocorreu sem dificuldade, eu engoli o choro diversas vezes, eu estava desolada,minha alma estava dilacerada, acho que não havia mais lágrimas na hora da festa. Kamila me arrumou chorando também, eu contei tudo para ela o que havia acontecido e ela ficou em choque, mas não tinha nenhum poder para me ajudar. Queria tanto minha mãe, ela seria muito mais justa comigo. Que família é essa que está me jogando na cova do leão?

–Não fica assim Kamila. –falei tentando ser forte. –Voltando para Nova York, eu acabo com essa farsa. Não posso aceitar isso.

–Minha filha – ela veio e me abraçou, não substituiu a vontade de colo que eu tinha pela minha mãe, mas esse abraço encheu de amor meu coração e me deu força para descer e ser só sorriso e demonstrar uma felicidade que não existia mais em mim.

***

Após a festa, meus dias apenas passaram, meus irmãos estavam tristes por me ver triste e chorando, eu quis voltar para Nova York, mas meu pai não deixou, pois queria que eu fosse uns dias para a empresa. Ele queria me mostrar umas coisas. Na sétima semana, faltando apenas uma semana para eu ir embora, já estava contando as horas e os minutos para isso acontecer, passei muito mal, um enjoo enorme.

–O que será que eu tenho Kamila? –perguntei assustada.

–Não sei, pode ser virose, você quer ir ao médico? Posso pedir um táxi.

–Acho que sim, estou sentindo dores abdominais e não parecem com cólicas menstruais apesar de que já deveria ter vindo.

–Vamos lá. –ela falou enquanto isso a Pam chegou na cozinha onde estávamos e me viu branca de dor.

–O que você tem Ollie?

–Não sei Pam, mas está doendo muito. –Gemi abraçando meu estômago.

–Estou levando ela ao médico. Avise a todos Pâmela. –Kamila pediu.

–De jeito nenhum, eu vou com vocês, vamos no meu carro, eu dirijo.

Fomos e se antes desse médico minha vida que já estava mudando, agora mudou de vez e para sempre. Descobri que estava grávida. Sim, isso mesmo grávida. Uma única vez, vez essa que eu não lembrava e de sobra grávida. Era o fim da minha vida de bailarina, da minha vida social, de tudo, minha carreira sendo jogada fora.

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Eita... Olívia grávida é o fim viu gente...

Muito triste tudo isso!!! Tadinha!!!

Enfim, e agora?

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