Não vivo no inferno, eu sou o inferno

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Arcadius- The Devil (Cade) na mídia ()

Por muitos e muitos anos, eu estive submerso em meu próprio mundo. Tendo pessoas trabalhando para mim no mundo real. Mas agora, era a minha vez de seguir em frente, e assim fazer o meu próprio trabalho, já estava mais que cansado em todos esses anos (mais de três mil para ser exato), que com o tempo as pessoas que trabalhavam para mim acabaram se desgastando e assim achavam que poderiam de alguma forma Interromper o contrato. Tive que trazer aqueles que eu considerava rebelde para o tormento, e assim incumbir mais pessoas para esse trabalho. Depois que o sino havia tocado onze vezes, pude sentir o mundo real me chamando.

Agora estava em Mystic Falls, uma cidade pequena porém perversa. Essa cidade já me trouxe muitas almas, porém já era a hora em que eu deveria tomar a frente, minhas próprias decisões.

Os gritos aterrorizantes de Seline me incomodavam um pouco. Desde que bani ela é sua irmã Sybil ao fogo ardente e flamejante do inferno, não tive ninguém que trabalhasse para mim a altura delas. Damon e Stefan me serviram por um tempo, porém não eram bons quanto elas. Seline agora, chamava minha atenção mais do que de costume. Reservei uma parte psíquica só para nós dois.

- Devo lhe informar que estou perdendo meu tempo aqui! - Digo em um tom calmo, porém não estava com muita paciência. - Diga logo o que quer...

- Acho que sua proteção não está tão boa como antes Cade. - Seline mesmo sentindo dor, pelo seu próprio inferno ainda assim mostrava os dentes em um meio sorriso. - Sybil não está mais em seu mundo. Quer dizer...

- Como assim ela não está. - Neste exato momento vasculhei meu mundo de ponta a ponta procurando pela sereia vadia. Seline tinha razão, ela não estava lá. - Não se preocupe, ela voltará logo.

- Creio que sei o que ela pretende fazer Arcadius. - Seline se materializava de uma forma impressionante.

- E o que acha que ela pode estar fazendo? - Perguntei em um tom Rude.

- Bom, digamos que ela queira os Salvatores ao seu comando, e assim ela pode acabar com você. - Seu sorriso de alargou ainda mais, o que claramente me deixo irritado.

- Sei o que você quer. - Caminho até uma janela. - E tudo bem, você pode ir para lá. Mas, terá que fazer com que Sybil me sirva novamente, não quero ter mais que ficar recolhendo minhas almas, quando posso ter gente fazendo isso para mim. - Saio do mundo paralelo e me encontro  em frente a casa dos Salvatores.

Ao bater na porta, e ser recebido vejo que ali se encontrava apenas Elena Gilbert, Caroline Forbes, Damon Salvatore e Alexia Branson.

- O que faz aqui? - Elena tomou a frente de todos que iriam protestar minha presença.

- Bom, vim fazer uma visita. - Entro e caminho até a sala, onde eu poderia encarar a todos. - Soube que Sybil voltou.

- Ah, então quer dizer que ela voltou por conta própria. - Damon indagou. - Achávamos que tinha sido você, que q tivesse mandado.

- Ouso dizer que ela é bem confusa. - Sorrio. - Porém, Sybil sempre sabe o que faz, e como faz... - Balanço a mão como sinal de orgulho. - Ela é extraordinária, você mesmo sabe Damon.

- Se ela é tão extraordinária assim, por que tem que levar Stefan com ela? - Lexi se sobressalto.

- Oh, Alexia...

- Não me chame de Alexia, é Lexi! - Disse a vampira mais velha loira que estava presente.

- Bom, Lexi. - Dou ênfase em seu nome. - Ela quer mais poder não é mesmo, entretanto seus motivos são lineares. - Sorrio. - Quero dizer a vocês que com as sereias eu cuido.

- Como assim? Com as? - Caroline disse indignada. - Quer dizer que a irmã vadia dela está aqui também?

- Ah sim, cá está ela. - Estendo a mão para porta. - Entre Seline...

Seline adentrou a mansão de forma Triunfante. Deixei um sorriso escapar, acompanhando com uma pequena e quase inaudível risada. Lancei meus pés a frente ao encontro da sereia mais velha, levantei minha mão direita para recebe-la. A mesma tomou a frente, sem segurar em minha mão, o que me deixou um pouco nervoso, mas relevei. Ao me virar novamente a todos que estavam na sala, percebi em suas faces que não estavam entendendo absolutamente nada, (o que era perfeitamente bom) é que sentiam ainda mais ameaçados.

- Cade, sempre tão perspicaz. - Foram as únicas palavras da sereia desde que a mesma entrou, após um longo e demorado tempo em silêncio, apenas encarando a todos naquela sala.

- Falam logo, o que querem e saem da minha casa! - Damon Salvatore parecia ainda mais irritado do que todos. - AGORA!

- Cale-se! - Minha voz por sua vez era calma e aterrorizante. Joguei um feitiço em Damon para que ficasse imóvel.

- Irá fazer o que combinamos? - Seline agora se servia com um Whisky enquanto olhava friamente para Caroline. - Soube que Klaus não está na cidade Barbie vampira.

Respondi a pergunta de Seline afirmativamente. Caminhei tranquilamente, enquanto deixava todos na sala paralisados, fui até Damon Salvatore e arranquei seu coração vejo o mesmo cair no chão. - Fracos. Digo e reviro os olhos, mecho minhas mãos por cima do coração enquanto o mesmo flutuava, e logo após lancei o mesmo no peito de Damon.

- Agradeço a pequena e inesperada estádia. Devo informar que em breve estaremos de volta.

Saio com Sybil da Mansão Salvatore e assim o feitiço que prendia a todos se desfez. Eu não queria mais estar sendo manipulado ou até mesmo ultrapassado por todos. Tinha de fazer algo, e rápido. Com certeza Seline iria me ajudar, embora sua irmã fosse tão teimosa, claro que o desejo dela é não me servir nunca mais, teria que fazer com que Seline ficasse contra a própria irmã, e tinha de fazer isso o mais rápido possível!

Estava agora no meu mundo, o psíquico. Havia muita acontecendo por lá, os meus poderes pareciam que estavam enfraquecendo sem almas para perturbar por toda a eternidade. Precisava de pessoas poderosas no inferno, pessoas que me ajudassem a restaurar o êxito do meu poder. Pessoas como Klaus Mikaelson, sua filha Hope e Stefan Salvatore quem sabe. Eles estavam em minha lista, e eu não poderia falhar.

- Sem almas.. O inferno morre, e sem inferno Arcadius morre. - Falei comigo mesmo em um tom de preocupação, olhando do meu palácio na escuridão e larva que caia sobre almas perdidas, minha raiva só aumentava é meu desejo de caça ainda mais. - Tenho que conter isso, se o fogo acabar...O inferno morre, e sem inferno Arcadius morre...O inferno morre, e sem inferno Arcadius morre.

Digo repetidamente.

Eu, Caroline Forbes Onde histórias criam vida. Descubra agora