Mesma hora, mesmo lugar... Mesmo intuito, mesmo olhar. Olhar esse, que pousava sobre ela.E ah... Como poderia, Mariár de Gafe, ser tão bela?
Tão bela era ela e seu alargado sorriso. Sorriso esse, que à Joaquim Xavier, acabara gerando prejuizo.
E o prejuizo em questão, tratava-se sobre o amor. Amor que caso não expressado, acabaria lhe causando dor.
Dor... Ele não se importava com a dor. Já haviam sido tantas, as que ele causou. Um, dois, três ou mais corações partidos. Lhe doía admitir, mas ele era como um bandido.
Roubando diversos corações, não os corespondendo e deixando todos aflitos. Não era por maldade, mas em quesito de amor, ele era perito.
Experiente, sólido, sabia como conquistar. Só não imaginava, Joaquim Xavier, que por ela iria se apaixonar.
E sobre o alvo de seu amor, era inegavelmente bela. De alma vivaz, Mariár de Gafe era provida. Como poderia tal alma, causar-lhe de alguma forma ferida?
Nada lhe importava, se fosse feito por ela. E não haviam versões do dia, sem que sua amada passasse e ele não dissesse:
— Oba, lá vem ela.
• • •
tentem não se apaixonar
🌼
VOCÊ ESTÁ LENDO
Oba, Lá Vem Ela
Short StoryTodo dia era dia de apreciar a alma vívida de Mariár de Gafe. Seu sorriso e sua face. Deleitar-se de sua formosura se tornara o principal divertimento de Joaquim Xavier. E em seu coração, pareciam não haver razões para não querê-la como mulhe...