Capítulo 24

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Houve um dia, há muitos milênios, onde o mundo vivia em paz, e harmonia, não havia maldade em Arandell, não no reino das fadas. Até que algo nasceu no coração de um fada elementar, algo escuro e sombrio. Existiam apenas os fadas originais. Emília, Pedro e sua filha Lúcia e sua outra filha Amara, Esteves, Damien, Angel, Tewn, Tyni, Cece. Os responsáveis pela povoação no mundo das fadas. Todos eles eram fadas elementares. Damien, era jovem e atraente, ele era apaixonado por Emília, Emília era apaixonada pelo pai de sua filha Pedro. E esse sentimento escureceu seu coração, a raiva e o ódio o cegou durante um milênio. Várias fadas já existiam, Arandell estava povoada, os pesadelos da pequena Lúcia haviam passado, o mundo estava em paz, exceto por um fada. Damien. 

Damien mal percebeu mais sua obsessão por Emília o cegou, então ele cometeu um crime gravíssimo, ele matou Pedro. E sugou seus poderes, e assim matou um por um dos originais, deixando apenas uma fada original viva, Emília, Emília sabendo disso deu seus poderes de fada elementar para sua filha Lúcia, e quando Damien achou que conseguiria ter sua amada para si, ela não estava mais jovem e bonita, mas já velha, como uma simples fada superior. Ele quis matá-la por isso, porém sua bela filha Lúcia chamou sua atenção, ela era idêntica a Emília mais jovem, Lúcia temendo pela vida de sua irmã, a mandou para outro lar, entre os novos fadas, os onzes. E ele a quis Lúcia para ele, mas ela estava apaixonada por Ive e Ivez, Lúcia conseguiu vence-lo em uma batalha que se arrastou por meses, mas sua maldade e poder era tão grande que ele continuou em vivo, agora como uma espírito ruim, que se apossou do fada superior Frederico.

Agora  

Estou em frente a Academia de Fadas Protetoras, Alec está ao meu lado. Estamos esperando Denis, bom, eu estou. Por ele estaríamos a procura de Alvin e Amanda. Estou com um vestidinho vermelho. As fadas acham que estou com minhas fadas encolhidas. Adam está com a dele encolhida. Está um clima pesado entre nós dois. Eu finalmente avisto Denis, ele está bem vestido, calça preta justa, blusa cinza com um casaco preto por cima. E suas asas estão encolhidas, seus cabelos castanhos entram em contraste com a luz, e a luz bate perfeitamente na íris de seus olhos azuis. Sua barba está por fazer. E em seus lábios está um sorriso encantador, ainda me lembro de seu sotaque. 

  — Denis. —  grito acenando, ele me olha estranho. E anda em minha direção. Adam cerra os punhos. 

— Olá. —  ele sorri charmoso. —  eu a conheço? — sorrio doce, sinto Alec se aproximando.

— Digamos que sim. Está a fim de um passeio? —  Alec segura em meu braço.

— Acho que seu fada é ciumento. —  Denis provoca.

— Não sou.— Denis levanta as mãos e sorri. Eu puxo meu braço.

— Vamos Denis, é sério. —  o olho nos olhos. 

— Esse jeito, você me lembra alguém. —  ele poe a mão no queixo. —  você tem o mesmo jeito  daquela fada que morreu. —  ele diz com uma pitada de tristeza. —  não acredito em nada que dizem sobre ela, ela era muito... —  ele busca as palavras. —  pura. 

— Ah, é mesmo? —  Alec pergunta com escárnio. —  há quem diga o contrário. —  piso em seu pé. —  ah.

 — Não me importo, eu sei quem ela era. Ela era incapaz de matar alguém, e jamais mataria Frederico, sem uma razão. — ele me olha como se esperasse que eu tivesse a resposta.

  —Ah, isso está chato, vamos logo, Samantha. —  Alec diz. 

— Samantha. —  Denis sorri. —  chega, cansei desse teatro, por onde você esteve Eleven? —  ele diz com um sorriso malicioso nos lábios, e com um olhar vitorioso. 

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