Capítulo 56

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P.O.V NARRADORA

03:00 da manhã e ela continuava acordada, batucando na mesa com os dedos. Os mesmos já estavam avermelhados e possivelmente doloridos.

- Não, não mesmo. - Elena dizia de uma forma assustadora e alguns diriam que meio lunática.  - Meu. Meu. Só meu.

Uma... Duas... Três...
Continuava batucando na mesa.

- Meu. Isso não vai ficar assim. 

P.O.V BONNIE

03:30 da manhã. Só agora pude repousar a cabeça em um travesseiro confortável do hotel. Mil coisas estão em minha cabeça. O que foi aquilo? Será que vai voltar? O que eles querem dos meus filhos?
Não quero nem imaginar algo ou alguém tirando eles de mim. A dor seria infinita. Aliás, eles são tudo pra mim. No momento em que os vir, eles se tornaram minha vida. Agora entendo porque as pessoas tem filhos. Sorrio com a lembrança de ambos sorrindo.

- Ainda acordada? - sussurra Damon.

- Sim. Estou pensando em algumas coisas. Eu acho que vou vender a casa da vovó.

- Por que?

- Quando ela acorda, quero que esteja perto de mim. Que nunca mais se afaste.

- Mas vende a casa dela? É uma decisão dela.

- Não sei. É só uma ideia.

- Assim espero.

Reviro os olhos. Me viro encarando seus olhos. E que olhos. Começo a acariciar seu cabelo e ele dorme. Aos poucos meus olhos pesam e eu me rendo ao sono.

**

Seis meses depois...

Termino de arrumar a bolsa dos gêmeos e pego a minha descendo em seguida. Kety estava na sala colocando ambos nos carrinhos. Depois de alguns meses, eu acabei aderindo a idéia de alguém me ajudar com eles - Já que cada mês que eles crescem fica mais difícil.

- Estamos prontos. - ela diz com um enorme sorriso.

Ela é muito apegada a eles. E apesar da pouca idade, tem bastante experiência com crianças. Eu a considero como uma irmã mais nova.

- Ótimo. Vamos?

Ela diz que sim com a cabeça e saímos de casa. Caminhamos até o Central Park e nos sentamos em um banco próximo a um balanço onde tinha um menino.

- Quer comer alguma coisa? - pergunto.

- Não, obrigada!

- Já volto. Vou comprar um café.

Vou caminhando até uma loja do Starbucks ali em frente.

- Um café forte, por favor.  - peço.

Eu não devia beber tanto café assim por conta deles. Será que é por isso que eles andam tão agitados?

Mãos cobrem meus olhos impedindo - me de pegar meu café que já estava pronto. Ah, esse perfume ...

- Kai! - exclamo ao me virar e vê - lo, abraçando - o em seguida. - Que saudades.

- Eu também sentir. - ele diz me soltando. 

- Quando você chegou?

- Ontem a noite. Eu vir aqui comprar um café pra Jo. Em falar nisso, onde está seus filhos? Caroline me contou tudo.

- Essa garota tem uma língua solta, em? Eles estão no Park.

Pago o café e caminhamos até a saída.

Apenas um Contrato - BAMON // REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora