P.O.V NARRADORA
03:00 da manhã e ela continuava acordada, batucando na mesa com os dedos. Os mesmos já estavam avermelhados e possivelmente doloridos.
- Não, não mesmo. - Elena dizia de uma forma assustadora e alguns diriam que meio lunática. - Meu. Meu. Só meu.
Uma... Duas... Três...
Continuava batucando na mesa.- Meu. Isso não vai ficar assim.
P.O.V BONNIE
03:30 da manhã. Só agora pude repousar a cabeça em um travesseiro confortável do hotel. Mil coisas estão em minha cabeça. O que foi aquilo? Será que vai voltar? O que eles querem dos meus filhos?
Não quero nem imaginar algo ou alguém tirando eles de mim. A dor seria infinita. Aliás, eles são tudo pra mim. No momento em que os vir, eles se tornaram minha vida. Agora entendo porque as pessoas tem filhos. Sorrio com a lembrança de ambos sorrindo.- Ainda acordada? - sussurra Damon.
- Sim. Estou pensando em algumas coisas. Eu acho que vou vender a casa da vovó.
- Por que?
- Quando ela acorda, quero que esteja perto de mim. Que nunca mais se afaste.
- Mas vende a casa dela? É uma decisão dela.
- Não sei. É só uma ideia.
- Assim espero.
Reviro os olhos. Me viro encarando seus olhos. E que olhos. Começo a acariciar seu cabelo e ele dorme. Aos poucos meus olhos pesam e eu me rendo ao sono.
**
Seis meses depois...
Termino de arrumar a bolsa dos gêmeos e pego a minha descendo em seguida. Kety estava na sala colocando ambos nos carrinhos. Depois de alguns meses, eu acabei aderindo a idéia de alguém me ajudar com eles - Já que cada mês que eles crescem fica mais difícil.
- Estamos prontos. - ela diz com um enorme sorriso.
Ela é muito apegada a eles. E apesar da pouca idade, tem bastante experiência com crianças. Eu a considero como uma irmã mais nova.
- Ótimo. Vamos?
Ela diz que sim com a cabeça e saímos de casa. Caminhamos até o Central Park e nos sentamos em um banco próximo a um balanço onde tinha um menino.
- Quer comer alguma coisa? - pergunto.
- Não, obrigada!
- Já volto. Vou comprar um café.
Vou caminhando até uma loja do Starbucks ali em frente.
- Um café forte, por favor. - peço.
Eu não devia beber tanto café assim por conta deles. Será que é por isso que eles andam tão agitados?
Mãos cobrem meus olhos impedindo - me de pegar meu café que já estava pronto. Ah, esse perfume ...
- Kai! - exclamo ao me virar e vê - lo, abraçando - o em seguida. - Que saudades.
- Eu também sentir. - ele diz me soltando.
- Quando você chegou?
- Ontem a noite. Eu vir aqui comprar um café pra Jo. Em falar nisso, onde está seus filhos? Caroline me contou tudo.
- Essa garota tem uma língua solta, em? Eles estão no Park.
Pago o café e caminhamos até a saída.
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Apenas um Contrato - BAMON // REVISÃO
FanficO que uma decisão precipitada é capaz de fazer? Uma perda na aposta? Talvez. Mas e se essa decisão leva a um casamento onde duas pessoas quase que estranhas fingem se amar apenas para dar algo em troca para ambos? Eles enganam as pessoas que mais am...