Não tenha medo, está bem? É o que sempre repeti e repito pra mim mesma todoso os dias em uma espécie de ritual sabático. Após meu período de terapia, acabei percebendo que a minha angústia extremamente alocada, fugia de exposição. Eu só quero correr, eu sentia. Eu só quero fugir.
Hoje, coloco no papel a transcedência do sofrimento cotidiano a partir do ponto de vista de um ansioso, do alguém que sofre calado e engole o próprio pó.
Eu só quero correr é um livro de verdades malditas. Não é fácil de se ler, eu confesso. Mas para aqueles que se seguirem, penetrem na parte mais profunda do que as palavras podem te gerar.
Sempre estarei aqui.
Ana Flávia Antunes