Mudança

146 8 4
                                    


   Meu coração bate forte, quase machucando meu peito

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meu coração bate forte, quase machucando meu peito. Eles disseram que seria o melhor para mim, que eu seria mais feliz. Tive que acreditar, ou se não, sofreria mais. Órfã, sem nenhum vestígio dos pais... Enfim acharam algo sobre mim. Não sei meu nome verdadeiro, me chamam de Maiko. O significado desse nome é "perfeição". Nara-san disse que quando me achou, na rua, eu estava tão doente e magra, mas ainda assim perfeita. Parece que as coisas mudaram.

Voltando: sim, acharam algo sobre mim. Não sei como, mas descobriram que eu tenho uma parte da família bem distante ainda viva. Os Sakamaki. E é com eles que vou viver. Tem que ser o melhor para mim, não? Certamente, continuar em um orfanato onde somente uma das funcionárias gosta de mim nunca será uma opção. Nara-san só gosta de mim porque me achou. Se não fosse por ela, estaria sozinha.

O carro andava rápido, assim como meu coração. Quero prestar atenção na paisagem, na música que toca ou até no cabelo grisalho do homem sentado em minha frente. Mas não paro de imaginar se vou descobrir alguma coisa sobre meu pai, ou minha mãe. É tão estranho, sentir falta deles sem ao menos conhece-los.

-Estamos chegando? -pergunto, ansiosa. O motorista do táxi suspira cansado. Qual é o problema dele, hein? Só quero saber! Ele para o carro, diante a uma grande mansão. Tem as paredes amareladas, e é maior que qualquer casa que já vi. É aqui que vou morar? Partiu. Talvez eu seja feliz com esses tals de Sakamaki-afogados-em-dinheiro. Desço do carro com pressa, levando minha bolsa. Minhas únicas roupas na verdade eram do orfanato, não tinha nada realmente meu, então não trouxe mala. Entrego o dinheiro ao homem que dirige, para depois sair correndo até meu futuro.

Bato na porta várias vezes seguidas. Ninguém atende. Continuo batendo, com mais força. Não é possível que ninguém vai me atender. Cantarolando, giro a maçaneta da porta. Sem nenhum ruído audível, consigo entrar na casa.

-Hey! - consigo dizer, mas estou começando a ficar com medo de não ter ninguém nessa casa. Mas eu não posso voltar para o orfanato e encarar aquele garoto escroto. Não mesmo. Continuei andando, até ouvir um barulho de alguém conversando. Corro em direção a ele.

-Ela chegou, Teddy. Olha como é magra e suja. Ah, Teddy! Os olhos dela são azuis, você adora azul, não é? Sinto o cheiro do sangue dela... Tão doce. -um garoto da minha altura, estava parado em minha frente, cabelo lilás assim como seus olhos, segurando um ursinho de pelúcia. Isso sim me deixou assustada. Será que ainda dá tempo de fugir? Talvez eu possa encarar um ou dois idiotas. Viro de costas, em direção a porta e me preparo para correr, mas sou parada por uma figura alta que aparece em minha frente.

-Olha só! Parece que a Bitch-chan já chegou! Que falta de educação, sair correndo assim sem nem mesmo conhecer as pessoas com quem vai morar! - outro menino, dessa vez alto e ruivo, disse, e sorriu. Posso jurar que vi alguns dentes mais afiados ali. Deve ser coisa da minha mente, já que estou tão assustada. Dou alguns passos para trás, batendo em outra pessoa. Droga, estou cercada.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Mar 05, 2017 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Bloody - Diabolik LoversOnde histórias criam vida. Descubra agora