Capitulo 8

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A vingança é um prato que se come frio...

- Voçês são minhas amigas, certo?- Perguntei.

- Claro que somos Mel.- Disse a Ana confusa.

- Obviu que somos, por quê a pergunta?- Elas se entrolaram com a testa franzida.

- Não é nada.- Fitei o teto, respirando pesadamente.

- Não é nada oque?Voçê vem com esse papo e depois diz que não é nada.Oquê houve?- Me encarou seriá.

- O Pedro e o Bruno.- Disse.

- Oque tem eles?- indaguinou a Ana ainda mas confusa.

- Já disse não é nada.- Fui me levantar para voltar para meu quarto mas fui interrompida por Clarinha segurando meu braço com uma expressão irritada.

- Melani Lopez.- Me reepreendeu como se eu fosse uma criança.

- Eles estão planejando me vender para o Oliver.- Abro o jogo de uma vez.

- Oqué?- exclamaram juntas.

- Isso que voçes ouviram.- Me sentei no sofá novamente.- Vai me dizer que voçês não sabiam?- Digo irônica.

- Claro que não Mel.Me supreender voçê achar que traíriamos pelo sei lá oque.- Ana estava triste igual a clara que me soltou e voltou para o sofá.

- Sinceramente nunca pensei que voçé acharia isso de nós.- Os olhos de Clarinha estava cheio de lagrimas.

- Desculpa.É que estar acontecendo tanta coisa que já não sei mas oque pensar.

- Te perdoo por causa do sequestro e sei que estar confusa.- Ana veio me abraça e logo em seguida a Clarinha.

- Também te perdoo.

- Mas Mel como eles tiveram a coragem de te vender para aquele crapula sem coração?- Disse indignada.

- Não sei.Não reconheço mas eles.- Triste?Sim, estou, mas também estou com muita raiva.

- Oque vai fazer Mel?- Perguntou Clarinha preocupada.

- Irei mostrar para eles que ninguem me traí e saí impune.- Esbravejei de ódio.

- Pode contar comigo Mel.

- comigo também.

- Otimo.- Pego o celular em cima da mesa e disco o numero do amigo que me ensinou a lutar e mexer com armas.Ele é otimo com essas coisas e poderá me ajudar.

Conheci ele no restaurante onde trabalho, com o tempo fomos ficando amigos e ele me ensinou a lutar já que ele participou de algumas lutas ilegais.

- Oi, Paulo.- Falei assim que ele atendeu.

- Mel?É voçê mesmo?- Perguntou supreso.

- Não.Aqui quem fala é o Papa.- Digo sarcástica.

- É voçê mesmo.Eai baixinha oque deseja?- Disse em um tom engraçado me tirando um sorriso.

- Preciso de um favor seu.Bem pequenininho.- Ouvi sua respiração calma do outro lado da linha.

- Confesso que estou curioso para saber oque tem para falar.- É claro que ele estaria depois doque houve.- Pensei que ainda estaria com raiva de mim.

- Eu ainda não te perdoei.Aquilo foi uma atitude infantil.- Há uma semana atrás fomos todos para uma boate curtir um pouco, estava tudo bem até um carinha que estava me paquerando de longe resolver sentar ao meu lado, conversamos e trocamos algums beijos mas o Paulo teve uma crise de raiva como ele diz e partiu o nariz do cara com um soco.Depois desse dia fiquei com raiva dele.

- Mel estava apenas te protegendo, aquele cara não presta ele é um galinha mal caráter.- Ouvi ele bufar do outro lado, sinal deque estar nervoso.

- Vamos esquercer isso sim?- Disse ja cansada do rumo da conversa.- Quero que voçê me ajude a dar uma lição em umas pessoas.

- Quem?- Perguntou interessado.

- O Pedro e o Bruno.

- Mas esses não são seus amigos?- Diz confuso.

- Pois é.Mas pareçe que eles mudaram de lado.

- Opa, isso aí é novo para mim.Mas explique direito esse assunto.

- Sem querer querendo escutei uma conversar deles dois que diziam que ião me entregar para Oliver.- Sim ja contei para ele sobre minha vida completamente tudo, essa foi a condição que ele pediu para me ensinar a lutar.

- Oliver?Mas em troca de que eles te entregariam?- Perguntou confuso.

- Provalmente em troca da proteção, sei lá algo assim.- Estou tranquila pois sei que isso não acontecerá.

- Mas que tipo de serviço voçê quer que eu faça?- Pelo visto acho que posso contar com ele.

- Quero que me ajude a assusta-los.- Hoje mostrarei as meus "queridos" amigos doque eu sou capaz.

- Otimo, adorarei assustar esses franguinhos.

- Voçê estar livre?

- Pra voçê sempre vou estar livre.- Posso jurar que esse idiota disse isso com duplo sentido.

- Então vai ser hoje.Vem logo para cá.- Não quero perder tempo pois sei que ao qualquer momento eles podem conseguir oque quer.

- Tô indo baixinha.

- Baixinha o teu rabo.- Desliguei o celular.

Voltei para sala com aquilo na cabeça, tenho que ser cautelosa.E o Paulo será ultil para me vingar daqueles dois traíras.

- Pedi ajuda ao Paulo no plano.- Falei assim que me sentei no sofá.

- Paulo? aquele seu amigo esquisito?.- A Clarinha não foi com a cara dele desda primeira vez que se conheceram, ela sempre diz que ele não é confiavel.

- É Clarinha.Vê se para de implicar com ele.- Jogo uma almofada nela e riu.

- Só não gosto dele.Eu já vi ele em algum lugar só não sei onde.- Diz ela com cara de pensativa.

- Não sei por que voçê não gosta dele ele é super legal.- Aninha tenta defende-lo, mas é impossivel tirar isso da cabeça da Clarinha.

- Ele tem cara de gente ruim.- O desgosto é nitido em seu tom de voz.

- Isso eu concordo, mas de ruim só tem cara mesmo.- Ele até pode ter sido preso algumas vezes, isso eu sei mas elas não.Mas no fundo eu sei que ele não ira nos fazer mal.

- Mas pior é Oliver.- Ana fala com medo.

- É verdade, as vezes não sei qual é a dele.- Concorda a outra.

- Eu sei que.Ele é muito bonito e simpático quando voçê ver pela primeira vez, mas depois de se tornar seu inimigo voçê conhecerá uma face dele que a única solução paraviver em paz é morrer.- Digo me lembrando de como foi na casa dele no dia em que me fiz passar por prostituta para rouba-lo.

- Tem razão, mas vamos concordar que ele é um pedaço de mal caminho.- Ana deu um sorriso malacioso.

- Cala a boca Ana.- Falo irritada com o rumo dessa conversa.

- Calma Mel, não precisa ficar com ciúmes, oque a Aninha disse é verdade.- Clara disse debochando da minha cara.

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Será que a Mel estar com ciúmes do Oliver?Falem oque voçês acham...

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Na Mira Dos Criminosos(Serie Os Criminosos)Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora