Os dois corpos estão tão próximos, quentes e aflitos capazes de criar um só.
Nora passa os dedos trêmulos pela clavícula de Catariana a fazendo arfar de prazer, algo lhe perturba a sensação de que a qualquer minuto ela não poderá mais sentir a pele dela entre os dedos, nem os lábios contra o seu.
Catarina se sente ainda mais perturbada, tudo que foi escondido vindo a tona novamente, simplesmente aquele beijo não era apenas mais um beijo casual, que ela ganhou no final da noite de sexta - feita entre o banheiro e palco principal depois de muito secar e flertar com uma menina qualquer, foi o beijo de Nora sua primeira paixão, a primeira pessoa que despertou nela aflição, vontade, desejo, com 16 anos ela via os meninos como apenas machos prontos para copular e gozar em sua face ― coisa que muito ocorria nos banheiros da tão prestigiada escola Adlan Robson ― coisa que sempre a trouxe certa estranheza quando suas amigas a contava. Todas as meninas da sua idade já estavam namorando, todas sonhando com o príncipe encantado e eu, eu pensava na princesa, enquanto elas olham os meninos saindo do campo de futebol ― soados e sem camisa― e arfavam feito um cachorro que acabou de correr atrás de um osso ,eu as admirava, me sentia igual, o mesmo sentimento de desejo e atração quando observava suas pernas cobertas por meias três quarto. Mas nenhuma perna, corpo, silhueta era mais bonita do que a dela, a de senhora Robson, quando ela passava dos os rapazes a observavam, queriam a comer, foder com ela feito maníacos alucinados, sem duvidas senhora Robson já foi motivo de vários espermas soltos em vão no meio da noite, gemidos roucos em quartos escuros, mas nenhum, nenhum dos muitos rapazes do colégio a teriam, porque ela levava consigo um pneu no dedo― um anel cinza delicado― capaz de afastar muitos garotos ―só uns dez que acreditavam na família feliz, que se colavam no lugar e não se viam capaz de ser amantes, pois o resto ainda estavam ali prontos para lamber o chão que ela pisava e os seus seios, entre a casa do zelador e a quadra ― mas quando a aliança não se fazia útil o marido dela aparecia um senhor, cabelos grisalhos e bem penteados que andava com ela de mãos dadas pelos corredores ― como um carro que ele dirigi e sabe que todos os machos a sua volta querem entrar e fazer um pequeno Test Driven― em datas comemorativas como dia dos namorados, formatura.
Eu apenas observava de longe toda aquela palhaçada, escutando os mimimis dos meninos, ate que um dia um deles percebeu minha atração pelas pernas das amiguinhas e me ameaçou, falou que espalharia para toda a escola, falaria os meus gostos peculiares ― naquela época eu me importava com a opinião dos outros― eu me senti em pânico, meus pais ficariam sabendo, iriam sentir nojo de mim ate eu sentia nojo de mim, eu não tinha com quem contar o que fazer eu apenas corri para um sala vazia e chorei, sem saber que rumo tomar, a direita me fazia mal e a esquerda senhor me destruiria, simplesmente não sabia que rumo tomar. Lembro-me de escutar a porta se abrindo, alguém estava ali usava um salto preto e um vestido da mesma cor.
Senhora Robson.
Ela se abaixou perguntou se eu estava bem, eu contei tudo que estava acontecendo , acho que foi um momento épico porque ate hoje não sou de desabafar com alguém e ela me disse apenas que eu deveria me aceitar, saber lidar comigo, ela sorriu e eu, eu me apaixonei ainda mais, me ajudou a levantar e falou para ir para a sala dela, ela queria o nome de quem havia me ameaçado, contei e dois dias depois o menino foi advertido ate hoje não sei porque, mas em menos de uma semana ele saiu da escola . E eu me vi pedida presa pelos encantos de senhora Robson, eu jogava alto, apostava pronta pra ganhar ou perder tudo de vez, me jogava de cabeça na piscina sem saber se havia água, ate que depois de muito conversar com Nora sobre minha vida, sobre os costumes e sobre minhas sexualidade que estava começando a aflorar ela me disse que já tinha namorado uma menina antes de se casar, uma amiga de escola, irmã adotiva de um grande amigo seu . Senhora Robson passou a não ser mais a mulher que eu conhecia, desejava e nunca teria, eu tinha uma chance ela já havia provado do que eu tanto queria provar, em menos de um mês nos já estávamos beijando escondido na sua sala, em dois meses eu a vi nua e toque seu corpo, em três meses eu senti o gosto da sua umidade pela primeira vez, em quatro meses ela me proporcionava um prazer incontrolável, entrando em mim, se aprofundando em minha umidade com os seus dedos, no quinto mês ela terminou comigo e me detonou feito dinamite, eu a amei do primeiro a o ultimo mês e ela terminou comigo como se eu fosse nada.
Quando os meus lábios estavam no sexo dela e meio a gemidos ela dizia que me amava.
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Insensatez
Fiksi PenggemarHá três anos Catarine fugiu para tentar evitar os seus sentimentos por uma mulher que sempre a teve em suas mãos, mas depois de ter uma briga com seu pai foi obrigada a voltar a Eugene e enfrentar a mulher de belas curvas, cabelos castanho que caíam...