Isso se chama amor Nora?

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Meus olhos percorrem o corpo dela de cima a abaixo talvez, tudo que vem a minha cabeça e uma enorme interrogação ela e um mistério para mim um tipo de caça palavra, quebra-cabeça que eu nunca vou entender e desvendar é como tentar descobrir um número entre o zero e o 10 sendo ao menos saber contar e um número que você pode somar dividir ou multiplicar e não vai me trazer uma resposta exata, na matemática Nora seria uma dizima um numero que se repete diversas vezes que você acaba teimando em tentar descobrir se tem fim quanto na verdade é só mais uma repetição de mistério.
O meu corpo fica contra a parede, sinto o meu sexo latejar algo dentro de mim acaba de ser aceso e esta me fazendo pegar fogo chamas e mais chamas de desejo e luxuria, mas algo bem lá no fundo tenta apagar as chamas feito um bombeiro tentando evitar que as chamas me queimem e que eu me entregue e acabe me arrependo depois, minha mente apenas se pergunta como ela consegue me domar com tão pouco?
Sinto os dedos sobre os meus lábios, fecho os olhos e quando vejo estou com o dedo em minha boca o saboreando, girando a língua em torno dando mordidas, o dedo é logo substituído pela boca de Nora.

Vinho .

Sinto o gosto doce em meus lábios, o calor aumentando os dedos descendo pelo meu pescoço ela puxa minha jaqueta a fazendo cair no chão, percebe que os meus mamilos estão prontos para receber a boca dela a imagem que crio em minha imaginação faz com que eu fique mais húmida.

Senhor o que estou fazendo?

―Para Nora ― digo me afastando quando sinto os dedos dela brincando com os meus seios por cima do fino decido do pijama.
Estou confusa, talvez isso não seja melhor coisa a se fazer se entregar assim sem mais nem menos, se render mesmo que meu corpo queira algo em minha amente grita não, vou acabar me machucando novamente me sentindo sozinha ela vai embora ou vai me mandar ir e vou me afogar novamente, porque o único mar pelo qual eu consigo e sei nadar e o mar chamado Nora, com aguas assustadoras que me dão um medo sem tamanho de me afogar.
―Catarina eu estou esperando por isso há três anos, não me faça esperar mais ― me afasto um pouco do corpo dela.

Eu sei bem o que é certo.

Fecho os olhos e tudo que vem a mente são imagens do nosso corpo jogado na cama, suados, satisfeitos, completos, confusos e saciados. Tão perto consigo sentir perfeitamente o perfume dela misturado com o cheiro do vinho, fascinante e encantador uma mistura perfeita vinho e desejo, uma mistura erótica e encantadora como Nora.
―Eu preciso de você Catarina ―as palavras giram e ecoam na minha mente.
Sinto os braços dela em volta de mim, os dedos descem pelas, minhas costas fazendo um carinho doce. Ela se afasta e me da um beijo na testa.

―É melhor eu ir embora ― ela pega a minha jaqueta que esta no chão e coloca sobre o sofá se virando e indo embora, a mão fica envolta da maçaneta e eu sei bem o que ela esta fazendo esperando que eufaça algo para que ela não vá embora ela só quer meu bem, por que se ela for embora eu vou ficar culpada por não ter feito algo quando ela estava aqui.

Apague tudo da mente e se entregue Catarina, como das outras vezes, se jogue sem pensar nas consequências.

―Fica Nora eu também preciso de você ― abaixo a cabeça olhando para os meus pês, por que estou com vergonhado que estou com vergonha é apenas Nora.

Entre o certo e errado eu opto apenas pelo incerto.

Beijo os lábios dela com força, seguro a cintura dela com uma mão e nuca com a outra, apertando para ver se isso é realmente real, coloco os dedos entre o cabelo de Nora e escuto um gemido. Sinto o meu corpo batendo contra a parede, a língua dela toma a minha boca e sinto as pernas dela contra o meu jeans esfregando diversas vezes fazendo o meu sexo pulsar e se contrair, eu preciso sentir a língua de Nora ali. Ela coloca a mão por de baixo do pijama e belisca os meus seios com a unha fazendo o meu corpo arrepiar, as mãos ficam em volta do meu peito os apertando com força fazendo uma mistura entre a dor e prazer. Solto um gemido e ela da uma risada um tanto quando safada mordendo o lóbulo da minha orelha
―Eu adoro esse som, Catarina você mexe comigo de um modo inexplicável ―sinto as mãos apartando a minha cintura.

Estou louca para sentir os lábios dela percorrendo todo o meu corpo, olho para aqueles olhos que me devoram e senhor eu quero tanto isso.

―Cama Nora― emburro o corpo dela em direção à cama arranco sua blusa
―Chã Catarina ―Ela sorri e morde os meus lábios.

Nora você é capaz de me tirar dos eixos .

Ajudo a tirar a blusa vendo o sutiã preto de renda e senhor que belos peitos, puxa o bojo para baixo e passo a língua por eles, ela coloca a mão no meu cabelo e lança a cabeça pra trás abrindo a boca e soltando um gemido que me arrepia a alma. Vejo a imagem do paraíso Nora sendo saciada. Ela emburra o meu corpo contra a parede com mais força aperta minha bunda sobre o jeans abro o zíper da calça e ela puxa junto com a calcinha, sinto os lábios dela novamente nos meus.
―Quero sentir o seu gosto Catarina ― ela me emburra ate a cama e se ajoelha entre as minhas pernas.
―O seu pedido é uma ordem ― sussurro antes de sentir os lábios dela .

Ela passa as unhas nas minhas coxas arranhando de leve deixando marcas vermelhas e espalha beijos em minha coxa, fecho os olhos e ela para.

― Olhe para mim Catarina quero ver os seus olhos quando eu foder com você.
Sinto a língua dela mais próximo do meu sexo, jogo a cabeça pra trás ela começa devagar, apenas brincando com a língua e me provocando, seguro os cabelos dela e emburro a cara dela pra mais próximo do meu sexo não me arrependo do ato quando ela gruda minhas coxas e coloca sobre o ombro me puxando pra mais próximo, meu coração acelera minha respiração fica desregular puxo o cabelo dela caindo na cama quando o meu corpo começa a tremer e a língua dela se aprofundar ainda mais em mim, rápido e de presa, sem nem um pingo de cainho e amor.

Não estamos fazendo amor estamos fodendo sem um pingo de dó.

― O seu gosto é maravilhoso Catarina – ela beija minha virilha.
E sinto um dedo entrando em meu sexo, entrando e saindo fazendo voltas e mais voltas senhor ela esta brincando comigo? A boca dela se encontra na minha e sinto o meu gosto em seus lábios. Ela tira a própria calça e coloca a perna em volta da minha sinto os nossos sexos em contato pulsando, começo a me mexer e sinto que os nossos corpos estão ligados de alguma forma surpreende, ela se mexe junto comigo, indo e vindo rebolando sinto os dedos dela agarrando a minha cintura bem em cima da tatuagem que fiz quando ela se foi as unhas estão cravadas na minha pele dor e prazer.
― Eu te amo Catarina ― mexo o corpo mais rápido e ela grita o meu nome quando cai com o corpo do meu lado.

Isso se chama amor Nora?

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