Não quero colher tempestade

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A cama esta vazia não faço o menor esforço de vira-me para ver isso minha imaginação já é capaz de recriar a cena, os meus braços estão em volta da cintura de Cataria e em uma hora no meio da madrugada eu me viro na cama e ela se aproveita da situação e saia do quarto.
Fecho os olhos e abro novamente tentando refazer o meu modo de acordar, me viro na cama e não vejo Catarina, tiro os lençóis do meu corpo e me sento na cama tento arrumar o cabelo com as mãos, mas em vão sem duvidas eles continuam bagunçados, vejo a jaqueta de couro de Catarina sobre o sofá e meu coração se acelera um pouco, olho para a porta no canto do quarto que esta encostada me levando e abro a porta com cuidado e vejo-a ali, envolta por uma toalha, sua pele é linda, vejo as marcas da minha unha nas costas dela grandes vergões vermelhos, quero tocar ali e beijar.
―Pensei que você tinha ido embora― abro um pouco mais a porta enquanto ela se vira e me olha de cima a baixo, sinto o meu corpo reagir ao olhar dela.
―Pensei em ir ― ela diz se abaixando e secando as pernas, contemplo a imagem da bunda dela― Mas acabei mudando de ideia.
―Eu não gostaria de acordar e não te ver― digo olhando para os seus seios quando ela vira encarando-me.
Merda, mordo a língua quando vejo os olhos dela penetrando o meu, ela não precisa dizer nada, o meu consciente se encarrega de lembrar dos dias em que eu simplesmente ia embora dava um beijo em sua testa e nem dizia adeus, talvez esse fosse o intuito em ela ficar provar-me que ela não e igual a mim e simplesmente melhor.
―Mas eu vou embora― ela tira a toalha da cabeça e move entre os fios― Depois do casamento de Kelly e Bil eu vou embora da cidade.
Olho para o chão e tento refletir sobre o que ela acabou de dizer é assim que acaba? Ficamos juntas e você vai embora? Por que Catarina o sexo não foi bom? Não gostou do modo pelo qual eu te toquei? O que aconteceu de errado? Por que você vai embora e porque esta me falando que vai? Talvez eu me sentisse melhor criando a ilusão de depois da noite passada você dormiria todas as noites comigo e quem sabe poderíamos comprar uma casa e morar junta e ai um dia sem mais nem menos eu não conseguiria falar com você, ficaria perturbada iria à casa dos seus pais, iria ate o inferno atrás de você e descobriria que você foi embora, sem um porque ou um motivo certo, me sentiria melhor, conseguiria criar na minha mente um porque e te odiar ou talvez te amar ainda mais, mas já que você começou eu quero agora saber um por que.
Ando comportando-me feito uma garota apaixonada pela primeira vez e isso anda me irritando.
―Porque Catarina?―entro no banheiro e encosto-me a pia de mármore percebe que os olhos delas também estão no meu corpo.
―Porque é o certo Nora, você é casada e eu não quero alimentar mais uma vez algo que não vai acontecer― ela encosta-se a pia também e ficamos uma do lado da outra, nuas.
―Eu vou me separar Catarina.
―Você esta fazendo isso só para ficar comigo? Nora você tem um casamento de anos sem duvidas ama ele, faça o certo pelo menos uma vez não troque o certo pelo duvidoso― ela me encara e continua― Sabe bem que do mesmo modo que pode dar certo, pode dar errado e tudo entre nos dês do começo tem tudo pra dar errado.
―Eu não estou me separando dele por causa de você, eu não o amo mais como antes― sou sincera ― Já não é a mesma coisa.
―Nora você esta apenas com duvidas, pode acontecer à mesma coisa com a gente e bem possível que aconteça, eu vou mudar uma coisa é sexo casual, uma boa transa e outra e casar e tentar constituir uma família― ela olha para o chão― Sei lá quem sou eu pra falar tudo isso, mas eu sei de uma coisa Nora eu não quero um dia chegar na nossa casa e descobrir que você se enjoou de mim.
―Eu te amo Catarina― passo os dedos no rosto dela.
―Você também o amava, só que não mais do mesmo modo.
―Então é assim que acaba? Desta vez é você que vai me dispensar e me deixar em pedaços― olho para o chão e sinto algo dentro de mim mudando―Estou apenas provando do meu próprio veneno.
Saio do banheiro escuto os passos dela atrás de mim, merda eu só que ir embora e me encontrar com a minha cama ficar lá ate colocar a mente no lugar e agir como uma senhora da minha idade.
―Eu não estou te mandando embora― ela agarra meu braço fazendo-me virar e encarar o seus olhos― Estou apenas dizendo que.
―Eu não quero te perder mais uma vez― coloco os braços em volta dela e sinto o cheiro de Catarina invadindo as minhas narinas.
―Eu só quero que o nosso adeus seja o menos dolorido possível― ela sussurra passando o braço em torno de mim.
―Seria menos doloroso se você não partisse.
―Vai ser bem mais se mantermos algo e depois descobrimos que não era bem isso.
―E a lendo mais eu não vou embora hoje então podemos sei lá.
Antes de ela terminar a frase eu passo a mão entre os seios dela, vejo um sorrindo aparecendo naqueles lábios e senhor ela é tão linda, tomo os seus lábios com a boca, macios e doces.
―Eu ainda não tomei banho que tal você tomar comigo― digo enquanto beijo o seu pescoço
―Não é uma má ideia ― ela se vira puxando minha mão.
Uma bela bunda não me contenho e dou uma tapa ela solta um gemido.
―Posso te dar um banho Nora?―ela sorri e morde o lábio enquanto entra no Box e pega o sabão.
―Como quiser Catarina― ligo o chuveiro e entro embaixo sentindo a agua quente caindo sobre a minha pele.
Fecho os olhos e sei que ela esta ali me observando, sinto as mãos passando junto com o sabão pelo meu corpo, ela começa pelo meu pescoço, os dedos ficam ali por algum tempo ate que ela desse pelo ombro indo ate o braço, sinto as mãos junto da minha, ela faz com que eu levante os dois braços e me emburra contra o Box, sinto o vidro gelado em meus seios.
O sabão desce pelas minhas costas e logo vem a água tirando a espuma, sinto os lábios de Catarina beijando pouco a pouco ate chegar a minha bunda os dentes estão contra pele e lá vem uma mordida, preciso no mais o corpo contra o Box em vão ela morde mais uma vez irrito-me e me viro ela me dá um sorriso safado.
―Fecha os olhos Nora― ela ordena e eu fecho.
Os dentes dela estão mordendo de leve o meu seio, a mão se enrosca no meu cabelo ela beija o meu pescoço a outra mão vai ate o meu sexo fazendo círculos e mais círculos.
― Você esta brincando comigo Catarina― agarro a bunda dela.
―Quem sou eu pra brincar com uma pessoa feita você Nora― ela ri.
―Você esta brincando com fogo― ela afasta a minhas pernas e enfia um dedo em mim e logo tira.
―Isso é brincar Nora?
―Você vai saber o que é brincar agora.
Desligo o chuveiro e puxo o cabelo dela, fico próximo dos lábios e mordo não dando tempo pra ela me beijar, abro a porta do Box com uma mão e com a outra emburro ela ate a pia, seguro uma das coxas dela pra que fique em cima da pia, me agacho e fico entre as suas pernas.
―Vou te chupar e foder com você ao ponto de ter que te carregar ate a porra daquela cama.
―Você não é capaz de fazer isso― ela dá risada.
― Não duvide de mim.

[...]

P.O.V Catarina Smith

Nora coloca-me na cama, meu corpo ainda esta leve se eu tentar levantar agora sem duvidas os meus joelhos vão me fazer cair, foram quantas vezes é não sei ao certo, mas estamos transando há muito tempo começou na pia do banheiro depois fomos para o chão, depois ela me levou ate o sofá e enfiou os dedos em mim, depois fez com que eu implorasse pra gozar, acho que depois eu não sei a ordem certa, mas ela acabou me chupando enquanto eu estava em pé e eu simplesmente senti que iria cair e ela me trouxe a ate a cama e me enrolou na coberta, não sei há quando tempo estou aqui mais Nora já saiu do banho e falou que ia comprar algo para a gente comer e eu não faço a menor ideia de que hora são ou de por quanto tempo estamos presas nesse quarto nos pegando, mas sei que é gostoso, me mexo e o lençol desce um pouco e vejo as marcas nos meus seios grandes hematomas, alguns causados por causa do tempo que fiquei deitada na pia e outros pela boca da Nora ou talvez o chão gelado, o tecido do sofá, me viro e abraço o travesseiro.
Nora é boa demais para ser verdade, mas me manter com ela só seria o começo para um fim trágico é como semear vento...
Não quero colher tempestade .

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