Vida do outro lado da Rua (Concluido)

Capítulo 05.

Milla

Minha vida não tem sido nada fácil.
Depois que meus pais se entregaram as drogas, todos os meus planos se foram por água abaixo.
Larguei meus estudos quando estava prestes a entrar na faculdade.
E perdi o direito a ser alguém.

Meu pai que sempre foi amável, me xingava e me batia.
Minha mãe que era o meu exemplo, passou a ser tudo oque eu não queria me tornar. E meus irmãos, sinto tanta falta deles.
Espero que não estejam sofrendo.
Na verdade espero que meus pais tenham se tratado e estejam bem novamente.

É triste a história da minha família.

Quando fui colocada pra fora de casa, fiquei totalmente sem rumo.
Dormia na rua, quando não conseguia vaga em abrigos para passar a noite.
As vezes sonhava que estava em minha casa na minha cama macia.
Mais a realidade voltava quando era xotada das portas das lojas que dormia.
Fome nem se fale.
Passei muita.
As vezes recebia sopa de pessoas que ajudavam as pessoas de rua.
E comia como se fosse um banquete.

Até que um dia vagando pela orla.
Sentei em um banco e vi as meninas esperando clientes. Percebi que elas tinham facilidades para convence-los a pegar o programa.
Custei a tomar coregem e enfim um dia fui falar com uma delas.
Pois a cada dia ficava mais difícil arrumar oque comer.

Seu nome era Francy, ela era a dona da calçada.
Quando perguntei se poderia trabalhar ali com ela.
Ela me surrou e me mandou vazar dali.
Corri até o banco e chorei.
Eu não entendia o porque de ter sido tratada assim. E não fazia a mknima idéia que cada uma tinha um ponto fixo.
Foi ai que Diana, veio e conversou comigo. Ela viu o jeito que Francy me xotou. E sentiu pena de mim.
Contei tudo que estava passando e ela me levou para o apartamento que dividia com Nick.
Nick me aceitou lá, com a condição de eu faturar para ajudar nas despesas e no aluguel do apartamento. Fiquei feliz mais ao mesmo tempo com medo de como seria minha vida dali pra frente.
Tinha muitos sonhos, mais minha realidade era bem diferente naque momento.
Teria que me prostituir para viver.
Pelo menos por um tempo, Ou por muito tempo.

Minha primeira vez foi muito difícil.
Me lembro como se fosse ontem.
Estava com um vestido vermelho rendado e com a metade da bunda de fora. Um salto quinze que mal conseguia me manter de pé.
Uma make forte que nada combinava comigo. Que sempre fui discreta.

Estava parada na calçada com um medo tremendo. Nick estava um pouco mais a frente, me dando forças.
E ai um carro conversível parou e abaixou o vidro.
La dentro tinha um velho nogento, que me deu um meio sorriso e me mandou entrar. Sem dizer nada apertou meu seio com força. Senti minha alma sair do meu corpo. Mais me manti calma e tentei ajir com naturalidade. O velho me levou para um quarto sujo de um hotel barato.

Quando chequei lá olhei para tudo, nunca tinha entrado em um quarto de hotel. O velho logo coloco seu menbro pra fora e me mandou chupar. Com muito nojo me abaixei e abocanhei seu menbro.
Ele dava estocadas fortes que ia ate minha garganta. Me causando ânsia de vomito.
Depois de quase me deixar sem ar mandou eu tirar a roupa e introduziu uma camisinha e sem pena me penetrou.
Gritei quando senti minha virgindade sendo levada.
Nunca imaginei um principe montado em um cavalo branco, mais também nunca imaginei ser com um desconhecido grosso e fedido.
Quando enfim ele chegou ao clímax se levantou e foi ao banheiro se lavar.
Segurei meu choro e minha vontade de vomitar, me sentia nogenta, suja, morta na verdade.

Quando o velho saiu ja vestido eu ainda estava paralizada encima da cama.
Sacou sua carteira e tirou duas notas de cem. E foi embora.
Até que o verme foi generoso.
Enfim, me levantei tomei um banho e voltei para rua.

Naquele dia depois de voltar pra casa depois de atender mais dois homens.
Tinha comigo 500,00 Reais.
Dei o dinbeiro para Nick para pagar a minha parte das despesas.
Fiquei mais tranquila, pois teria um teto pra viver durante um tempo.
E durante a semana oque eu faturasse seria pra comprar algumas roupas para trabalhar.

E assim se passaram esses anos todos.
Continuo trabalhando nas ruas. Nada mudou.
As vezes saio com clientes arrogantes, outras com clientes amaveis.
E assim vivo minha vida.

Hoje depois de uma semana volto as ruas.
Preciso trabalhar, tenho que comprar meu apartamento.
Essa é minha meta. E vou conseguir.
E quem sabe um dia me livrar dessa vida.