DESTRUIÇÃO - O início da batalha

Capítulo 1

Estava frio e minha cabeça doia tanto que parecia que ia explodir, tentei me levantar em meio aos destroços espalhados por todo o local, me sentia um pouco atordoada, minha memória estava meio confusa, mas me lembro de que tinha acabado de chegar da escola depois ouvi um barulho e várias pessoas gritando até então não consigo me lembrar de mais nada.
Caminhei por um tempo o local que eu estava concerteza era minha casa ou oque sobrou dela, não só minha casa, a cidade inteira estava destruída haviam carros,motos e caminhões espalhados pela rua,porém o mais estranho era que até agora não encontrei nehuma pessoa,onde estava todo mundo? Sera que mamãe e max estao bem?Encontrei uma jaqueta preta jogada no chão e vesti, bem seja la quem for o dono deve ter muito bom gosto. Ficou um pouco grande mas protegendo o frio está ótimo.
Me sentei um pouco para descansar só então percebi o quanto eu estava faminta e com sede, me levantei para procurar algo mas de repente todo o local começou a girar e eu não conseguia ficar de pé, tudo o que eu consegui ver era preto.

-Nós precisamos de você Katherine - a voz continuava a repetir.
-Precisam de mim pra que? - eu perguntava, mas a voz continuava a repetir sempre a mesma coisa.

Acordei meio confusa, estava deitada em um colchão, tinha água e pão numa mesinha ao meu lado, comi o pão e bebi a garrafinha inteira de água. Alguém tinha me trago nesse local e deixado o pão e a água para min, sai da pequena cabana para procurar, talvez seja minha família que tenha me encontrado.
Haviam várias pessoas em volta de algumas cabanas que formavam um círculo em um campo aberto e uma fogeira no meio que iluminava o local, ja estava anoitecendo.
-Durmiu bem?
Me virei e avistei uma mulher que aparentava ter entre vinte e cinco a conta e sete anos, com cabelos castanho escuro e curto.
-Sim, obrigado - eu tinha várias perguntas para fazer, será que essa mulher tinha as respostas de que eu precisava?
-Agradeça a ele - a mulher apontou para um cara alto que caminhava em nossa direção - foi ele que te encontrou.
O cara chegou mais perto e me encarou, eu ia agradece-lo,mas quando eu abri a boca para falar seu olhar se voltou para a mulher ao meu lado. Ótimo, mal acabo de chegar e ja estou sendo ignorada por um idiota qualquer. É claro ele pode ter me ajudado (segundo a mulher) mas isso não significava que eu não pudesse ter me cuidado sozinha.
-Maria quando vamos partir?
-Amanhã cedo - disse, em seguida se virou para min e deu um sorriso - Que falta de educaçãoa a minha, prazer, meu nome é Maria - falou estendendo a mão para me comprimentar.
-Katherine - eu disse comprimentando-a.
-Seja bem vinda Katherine, e esse mal humorado aí é o Christian.
Olhei novamente para o idiota que estava na minha frente, ele era um pouco alto, tinha cabelo preto e olhos castanhos claros,ele podia ser um idiota mas concerteza também era bem bonito.
-Oi - falei tentando não parecer muito grata pelo oque ele faz pra min.
-Oi - respondeu tão secamente que parecia que eu tinha acabado de derramar um copo inteiro de suco nele. Como podia ser tão rude com uma pessoa que acaba de conhecer? Bem, isso não importa, oque eu queria saber na verdade era oque afinal estava acontecendo.
- hum, Maria eu tenho algumas perguntas para te fazer, você se importaria?
- Eu já esperava isso, na verdade nenhum de nós sabe muito bem oque está acontecendo, temos apenas alguns rumores mas nada ainda é concreto.
- E você sabe se tem uma mulher parecida comigo acompanhada de um menino?
- São poucos os sobreviventes da cidade que conseguimos reunir aqui, eu não me lembro de nenhuma mulher acompanhada de uma criança.
- Sobreviventes?como assim?sobreviventes de que? - é claro que tinha acontecido algo, uma cidade não ia se destruída inteira assim do nada. Comecei a ficar assustada, se algo acontecer com eles eu nem sei como iria reagir.
- Há rumores, apenas rumores, de que algumas pessoas da cidade começaram a desaparecer e outras a desmaiarem, parece que todos que estão aqui acordamos sem lembrar de nada do que aconteceu direito.
Certo, agora sim eu comecei a ficar realmente assustada. Como assim as pessoas estavam desaparecendo?! Isso não fazia sentido nenhum, na verdade nada fazia sentido desde que eu acordei e vi a cidade onde eu vivia em pedaços.
- Não tem como uma coisa dessas acontecer - falei, demonstrando um pouco de pavorem minha voz.
- Eu que isso não faz um menor sentido Katherine, mas esse parece ser realmente o caso.
Ok, eu preciso me alcalmar e pensar melhor. Respirei fundo, tenho que encontra o Max e a mamãe.
- você disse que vão partir amanhã cedo não é? Pra onde vocês irão?
- Não é seguro ficar muito tempo em um espaço aberto como esse, há um internato aqui perto que não foi destruído e parece que lá tem comida e outros sobreviventes.
-Então minha família pode estar lá.
- Sim ela pode estar lá.
- Eu posso ir junto com vocês?
- É claro que pode.
- Obrigado.
- Não é nada - ela sorriu - você pode dormir se você quiser, já está bem tarde.
- Ok - Me virei para voltar a cabana.
Eu apenas estava deitada olhando para cima, nao conseguia dormir sabendo que minha família pode ter desaparecido "misteriosamente" como muitas pessoas desapareceram.
Escutei alguns passos se aproximando da entrada da cabana, olhei para porta e a imagem de homem apareceu, nao conseguia enxerga-lo nitidamente pois ele estava em lugar meio escuro. Me levantei do colchão.
- Hum...oi...essa é a sua cabana? - olhei novamente para ele quando alcançou a pequena claridade onde a vela iluminava o local e .... mas que merda era essa? Os olhos do homem estavam totalmente brancos sem pupila nem nada, e suas roupas estavam cobertas de... suco de morango? Não é claro que não era suco concerteza era sangue.