Apenas 48horas [CONCLUÍDO]

3. Anne✔

Não se procurar um amor.
A gente simplesmente se encontra, esbarrar, tropeça e se encanta.

Autor desconhecido.

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Homens e seu jeito das cavernas de serem grosso. Nem um pedido de desculpas aquele bruto pediu e ainda me deixou falando sozinha. Aquele dali vai morrer sozinho.

Depois que esbarrei com aquele bruto, minha barriga começou a grita de fome, então decidi ir atrás de algo para comer, mas antes avisei a Alice ou ela ligaria para a polícia para saber o meu paradeiro.

Vinte minutos depois lá estávamos nós duas dentro do carro dela, estava tudo em silêncio, até uma música tomar conta do ambiente. Era meu celular, olhei para o visor e estava escrito.

Renato

-Ignorar ou atender? - falei encarando a tela do celular.

- ignorar quem Anne? - ela perguntou tirando a sua atenção da estrada.

-Renato, desde ontem que ligar - falei ignorando a ligação.

- deve está com saudades dos velhos tempos. - ela falou rindo.

Alice sempre torceu pra mim se acertar com o Renato, mas isso seria um relacionamento impossível, Renato pode até parece bonito com seu quase dois metros, seu corpo moreno e aqueles olhos verdes, mas nunca passou de uma distração durante à noite.

- não me iluda Alice, todos nós sabemos que Renato é interesseiro e que pra mim ele não passar de um noite bem selvagem - falei e Alice não conseguiu esconder o riso.

Ela ficou em silêncio por alguns segundos e tornou a perguntar: -aonde você estava antes de ir para a lanchonete?

- fui em uma bijuteria. - ao falar isso me lembrei do Sr. Bruto e suas reclamações. Homem idiota.

- Anne você entendeu?

- o que? - perguntei, pois não tinha ouvindo o que de fato ela estava falando.

- quem é?

- quem é quem Alice?

- Anne te conheço desde sempre e sei que está pensando em alguém. É no Renato?

- que Renato.

- então quem?

- foi um mal educado, que esbarrou em mim. - as palavras pularam da minha boca.

- nossa

- o que Alice? - perguntei meio grossa.

- você demorou três mês para falar do Renato, e agora vem falar desse Sr. Mal educado.

- que droga Alice, se eu não te falo você achar ruim e se eu falo você faz isso.

- calma, parei.

Ela falou e começou sorrir.

***

- Srta. Oliveira, os futuros sócios estão esperando na sala dois. - Thamires bate na porta e avisar

- Obrigada por avisar Thamires, já estou indo - me levantei e peguei uma papelada e já do lado de fora joguei sob a mesa de Thamires.

- deixar esses papéis no Rh, e leve café e água para a sala da reunião.

- sim Srta. Anne, mais alguma coisa?

- sim, deixe os relatórios que te falei mas cedo em minha mesa. E depois pode ir para casa.

- certeza?

- Sim. Não quero escravizar ninguém.

- então até amanhã.

***

Empresas Collins, conhecida com a melhores do ramo de arquitetura de lazer, sempre com hotéis sofisticado e confortáveis. Meu trabalho aqui é fechar um contrato quase milionário para podemos construir um hotel.

Ao entra na sala percebo que todos estão sentados e alguns me olham assustado, afinal não é normal desse homens verem uma mulher administra boa parte do negócio da família.

-Boa noite Senhores e Senhora, e Desculpa pela demora, e por remarcar para esse horário - falei mim caminhando até a minha cadeira.

Depois disso Thamires trouxe o que havia pedido, e escreveu um bilhetinho mim desejando sorte, ela sempre fazia isso.

A reunião terminou tarde, por volta das oitos horas da noite, mas já era previsto. Ainda ficou algumas coisas em aberto, mas isso resolvemos depois, o bom é que estamos meio caminho andado para a construção de algo milionário.

Me despedir de todos e caminhei para minha sala, afinal teria trabalho de casa.

Já na minha sala, arrumo o que Thamires tinha trazido e coloco em minha pasta. Quando sinto alguém me observando.

-Parabéns Anne, você foi um sucesso como sempre - a voz de Renato tomou conta da minha sala, ele sempre fazia isso depois das reuniões - vamos sair para comemorar. - ele falou caminhando até ao meu lado e parando em minha frente.

Ele estava a centímetro do meu rosto, e pode sentir a sua respiração, ele iria me beijar.

Mas então escuto batidas na porta.

Olho em direção a porta e quase não acredito no que meus olhos verem...