Capítulo 7

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As mãos de Petruccio tocam as mãos de Margareth

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As mãos de Petruccio tocam as mãos de Margareth. O momento é mágico e nenhum dos dois já se sentiu assim antes. Samuel não poderia em hipótese alguma ser comparado à Petruccio, e este sabia que nenhuma mulher que ele já havia beijado antes, superaria as sensações que o beijo da linda moça de olhos azuis lhe provocou.

Margareth se questionava. O ato de beijar aquele camponês era mais errado do que estar sendo envolvida pelo beijo?

Petruccio também estava confuso. Achava que em toda sua vida, tinha amado apenas uma única mulher, embora envolvendo-se com outras.

Mas agora, beijando quem achava ser a dama de companhia da princesa, ele nunca se sentiu tão completo.

Os dois se afastam. Se encaram. Petruccio adimira os olhos assustados de Margareth, que ficaram ainda mais azuis depois de tanta emoção. Margareth não consegue aguentar-se de vergonha e encara o chão. Querendo ou não ela estava comprometida com o nobre Samuel, e o que acabara de fazer foi errado, mesmo não parecendo.

- Me desculpe. Agi por impulso, mas eu precisava...precisava fazer o que fiz.

- Não se desculpe. Não estou arrependida do que fiz. Eu diria até que me envolvi no momento...- Margareth disse e um sorriso tomou conta de Petruccio.

- Fico feliz que tenha gostado tanto desse momento como eu sei que gostei. - Petruccio falou envergonhado e agora era Margareth quem sorria.

Ambos ficaram em silêncio, até que a princesa se pronuncia.

- Eu estava fazendo umas compras na cidade. - esqueceu de sua mentira mas logo reformulou sua fala. - Compras para a princesa. Vi como ajudava aquele camponês e fiquei encantada!

- Quando não estou caçando sou um agricultor. E embora eu tenha que trabalhar nos campos de nobres, eu tento ajudar pessoas com suas plantações de subsistência.

- E para que nobres trabalha?

- Para o senhor Rost por exemplo. Mas é uma única vez por ano para todos eles, não faço isso sempre.

- Samuel...- Margareth disse baixo mas Petruccio pode escutá-la.

- Sim Srta.Lisher. Trabalho para a família do noivo de sua alteza, Samuel Jacob Rost.

- E são bons como senhores?

- Bom, o Sr.Rost é muito gentil e nos oferece comida. Samuel também, embora goste de ele mesmo trabalhar nos pomares.

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