Quando mulher quer ser vingativa, o capeta senta pra aprender.
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Anne Oliveira, a temida empresária, rigorosa e que odeia atraso, não passava de uma mulher vazia e vingativa. Ela poderia ter sido boazinha e me devolvido o anel, mas pelo contrário ela iria se vingar e isso me assustar.
Diria que me sentir aliviado, quando cheguei em casa e não escutei a voz de Natália, essa foi a melhor parte do dia, pois só assim para não ficar ouvindo sobre festa de casamento, alianças, terno.
Apenas joguei a roupa em algum lugar do quarto e me joguei na cama, não queria que meus pensamentos me torturasse, pelo que está por vim.
-realmente sou azarento ao cubo, de tantas pessoas que existe, logo ela tinha que ter comprado aquele anel, e agora para não perder a herança de família teria que obedecer a senhorita estressada - falei pra mim mesmo e com esses pensamentos eu adormeci.
Um barulho incontrolável me despertou, e aos poucos fui abrindo os olhos, e aceitando a claridade do quarto, olhei para o lado e o telefone tocava, apenas puxei para o ouvindo, sem olhar o visor.
-Amor?
-Natália, que horas são para você ligar assim, freneticamente. - falei abrindo mais os olhos e procura do um relógio.
-Ruan são quase nove horas, você não tem trabalho hoje?
- droga? - pulei da cama, eu estava atrasado, caminhei até o banheiro com o celular na mão.
-Ruan está na linha?
-Sim, só estou no banheiro.
- então, eu estou aqui na casa da minha mãe, e não irei voltar antes de terça. Tudo bem para você?
- Certo, eu estou atrasado, depois te ligo. - falei desligando a ligação.
"Estou atrasado" era a única coisa que ecoava na minha mente, por enquanto que eu me arrumava e fazia todo o percurso até a empresa.
Quando avistei a fachada da empresa, o ponteiro do meu relógio do pulso, passava das noves, estacionei o carro e fiz todo percurso até a sala da presidência. Assim que a porta do elevador se abriu, achei estranho pois a secretaria de Anne, não estava, pensei em esperar, mas a porta da sala estava aberta, me aproximei e bati na porta e não tive nenhum resultado, com delicadeza empurrei a porta e percebo que a sala se encontra vazia, caminho até a mesma cadeira que havia me sentando ontem.
Sua sala era bem discreta, era toda em tom de azul e branco, e tinha duas estantes em uma delas tinha várias fotos, me levantei e caminhei para mais perto das fotos.
Em uma das fotos tinha um homem moreno, e duas criança. Duas meninas, uma loira, e a outra morena.
-Sabe Sr. Lima, não entendo como ainda tem um trabalho. - a voz de Anne invadiu a sala, me causando um susto por ter sido pego de surpresa.
Olhei a procura da voz e encontrei Anne que estava de braços cruzado na porta de seu escritório, e em seu olhar eu percebi que estava com raiva pelo meu atraso.
- Bom dia para você também - falei saindo de perto da estante com fotos.
Ela começou a andar, e se sentou atrás da escrivaninha.
- Mandei você está aqui antes das noves - falou olhando para o relógio em seu pulso - e são quase dez, se trabalhasse para mim estaria demitido você
- Sorte a minha então - falei sentando em uma das cadeiras.
- sabe o que uma secretária faz?
- sim.
- ficará no lugar da minha então, anotará todas as ligações, e se eu te mandar em algum lugar terá que ir sem reclamar. - ela falou procurando alguns papéis.
- fácil.
- as onze você terá que ir no escritório do Sr. Duartes. Você conhece? -afirmei com a cabeça e ela continuou -Ótimo, ele irá te entregar uma papelada e você terá que ir oficializar tudo no cartório nacional. E as duas você terá que ir ao centro revê uma das reformas, tenho que saber como está lá.
- Deveria anotar tudo?
- Pensei que já estivesse. - ela falou de uma forma grossa.
-Algo mais?
- sim um café, da cafeteria da esquina.
Ela estava de brincadeira comigo, eu respirei fundo.
- anotado - falei me levantando, quando estava caminhando para sair, ela limpou a garganta e falou.
- Mais uma coisa, se uma tal de Alice ligar, diga que estou em reunião.
Realmente hoje não era meu dia...
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Apenas 48horas [CONCLUÍDO]
ChickLitAnnie Oliveira, 24 anos, Morena de cabelo cacheado, dona de um lindo corpo e um arrogância inconfundível. Ela vive para o Trabalho desde da morte de seu pai, quando foi obrigada a assumir os negócios da familia por ser a mais velha. Mas esse não foi...