Capítulo 17 - Go, Go, Party

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Alfonso: Anahí! - Chamou alto. Ela se virou, sem entender. Ele estava ofegante. Ergueu a mão pedindo pra ela esperar, mas ela ainda o olhava. -Estava te procurando por toda parte. - Falou parando de ofegar.

Anahí: Por quê? - Perguntou um pouco na defensiva.

Alfonso: Eu queria te pedir desculpas, por ontem. - Anahí respirou fundo, esperando. - Eu sei que sou um idiota inúmeras vezes, mas me perdoe. Eu nunca quis te fazer chorar. - Tentou, observando sua reação. Ela o olhava observando cada detalhe seu.

Anahí: Tudo bem. - Sorriu de canto.

Alfonso: Eu sei que não está tudo bem. Olhe, que tal, sairmos hoje? - Anahí ergueu as sobrancelhas. Não era comum ele fazer convites assim. - Podemos ir ao parque, ao cinema. Você quer? - Ela deu um sorriso sem dentes, assentindo, e ele sorriu, lhe dando um longo selinho.

Eles se abraçaram novamente, como uma reconciliação, e ele se permitiu respirar fundo. Ele tinha que admitir, que o que lhe acalmava, era estar com ela. Tinha que acostumar logo com isso.

O parque era divertido. Tinha inúmeros brinquedos. Anahí e Alfonso foram em praticamente todos, apenas alguns que eles não quiseram ir, ela por medo, ele também mas não admitiu. Foram na roda gigante, e ficaram namorando e vendo as luzes lá de cima. Ficavam abraçados o tempo todo. Foram até no Carrossel, ela tirou algumas fotos dele lá, e ele se envergonhou todo, mas no final, já riam vendo o que saiu dali na câmera.

Já era quase noite quando saíram. Foram jantar num restaurante italiano, e passaram algumas horas lá dentro, conversando, falando um e do outro.

Resolveram sair do restaurante pois estava quase na hora de fecharem, e saíram andando pela rua. Alfonso não havia trago o carro, então eles procuravam algum táxi na rua já que não estavam com nenhum celular.

Andavam abraçados, rindo de tudo e o assunto fluía normalmente. Eles conversavam sobre tudo.

E praticamente do nada, começou a chover. Ela arregalou os olhos dando um leve riso, e ele riu balancando a cabeça. Vinha tempestade. Eles correram pra achar algum lugar que os tapasse da chuva ou procuravam algum táxi, mas na rua onde estavam, estava deserta. Já estavam totalmente molhados.

Ele parou, ofegante, rindo, mas respirando pesadamente.

Anahí: O que foi? - Perguntou rindo.

Alfonso: Não dou muito bem correndo. Eu fico sem ar fácil. - Respondeu, se recuperando novamente.

Anahí: Vamos ficar aqui tomando chuva? -Ela perguntou batendo os dentes.

Alfonso: Já estamos inteiramente molhados. E eu não ligo de ficar aqui. - Deu de ombros olhando para ver se algum carro amarelo aparecia por ali.

Anahí: Não liga? - Perguntou surpresa risonha.

Alfonso: Não. Qualquer lugar que eu esteja com você, por mim está tudo bem. - Ela deu um largo sorriso, apaixonada. Ele sorriu com o sorriso dela, e se beijaram novamente. Estavam ali na calçada, se beijando na chuva como se fosse um clássico filme de romance. Era incrível que parecia ainda mais gostoso se beijar na chuva.

Ele aproximou a cintura dela, e ela o abraçou pelo pescoço para aprofundar ainda mais o beijo.

Ele parou de beijá-la para lhe encher de beijos e ela riu, se esquivando dos beijos mordidos.

Alfonso: Eu amo você. - Ela parou de rir, o sorriso como se tivesse congelado. Ele não entendeu o porquê ela parara de rir, mas os dois se observavam agora. Ela deu um sorriso de canto. O que ela mais queria ouvir, o que ela mais desejava ouvir durante todo aquele tempo, era que ele a amava. Pensou se aquele era o momento para dizer que estava esperando um filho dele, mas a única coisa que conseguiu dizer de volta, foi apenas o que saiu de sua boca.

Anahí: Eu te amo. - E ele sorriu novamente. Finalizaram a noite com um beijo terno, caminhando apaixonados.

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Maite: Contou à ele? - Perguntou a Anahí sem delongas. Já era de manhã. Anahí estava nas nuvens lembrando da noite passada com Alfonso que nem percebera a amiga ao lado.

Anahí: Não. Não irei contar agora. - Respondeu decidida.

Maite: Porque? - Falou confusa. - Anahí, conte logo! Você não pode adiar as coisas assim. Logo a barriga já irá transparecer e nada de você contar. - Bateu os braços nas pernas impaciente.

Anahí: Eu sei, eu sei. Eu irei contar na festa de Emily. - Assentiu com a cabeça para si própria se dando certeza. Maite, a olhou como se ela estivesse louca.

Maite: Como é? Você está louca? Anahí, você não pode demorar mais de duas semanas para contar à ele! - Anahí continuava sem expressar reações com Maite dando um escândalo.

Anahí: Maite, será lá. Quero que seja lá. Quero contar à ele de forma especial, irei planejar tudo até lá. Não se preocupe. Sei o que estou fazendo. - Ela sorriu para a amiga que revirou os olhos negando com a cabeça. Se Anahí lhe escutasse..


2 semanas depois...

Já era noite. Daqui duas horas começaria a festa de Emily. Engraçado que Emily não era tão querida assim, mas todos estavam ansiosos pois queriam muito essa festa.

Seria uma festa chique, com um buffet que serviria muito bem pois já sabiam os contratados, e teria o melhor dj que era concorrido em festas pois ele nunca tinha datas, todas já eram preenchidas meses antes.

Alfonso estava na casa de Ian com Christopher, e eles nem ao menos haviam começado a se arrumar. Ian cochilava no sofá e Alfonso e Christopher disputavam um videogame de futebol e falavam em alto tom sobre as jogadas.

Já Anahí e Maite já começavam a se arrumar.

Elas estavam na casa de Maite e já haviam escovado os cabelos. Estavam agora sedosos, brilhando,totalmente lisos.

Maite agora pegava uma maleta enorme dd maquiagem. Anahí a olhou mostrando claro que não sabia como fazer uma boa maquiagem e Maite riu de leve. Ela iria se atrasar um pouco já que teria que maquiar a amiga, mas não teria problema.

Hoje seria um dia importante para as duas.

Maite iria fazer com que Christopher a visse novamente como uma mulher. Queria que todos os homens a desejassem e a quisessem, porém ela lhe mostraria que ninguém lhe tocava. Ela seria superior a tudo e a todos.

Anahí iria contar para Alfonso que estava grávida dele. Ela queria estar bonita, queria que naquela noite, ele a visse não só como mãe de seu futuro filho, mas a quisesse como mulher. Ela esperava isso. Lhe contaria do filho que estava esperando de uma forma especial. Ela mesma já pensara o que iria fazer. Restava esperar que desse tudo certo.

Estava tudo parecendo que ia correr bem. Parecia apenas. Rezava para que a noite terminasse bem.



Olá traumadiux!
Estou postando mais cedo e um capítulo menos curto porque não iria conseguir revisar e postar corretamente pois a internet não colaborando.

Outra coisa que eu queria muito pedir à vocês.
Gente, eu preciso muito saber o que vocês estejam achando da web, e os comentários de vocês é o que me ajuda a ter mais criatividade e me incentiva a ter mais ideias.
Vejo as pessoas lendo (Olha que não são muitas mas parece estar crescendo o número de leitores) e quase não vejo votos e comentários. Eu sei que é chato pedir isso, mas é muito chato ver que as pessoas não comentam e não manifestam o que postamos.
Então gostaria muito de pedir à vocês para comentarem, me falarem o que estão achando, estão sentindo, isso é essencial e ótimo para o escritor conseguir inspirar mais.
Obrigada por estarem aqui, continuarem acreditando, e aguardem o próximo capítulo terça!

Aproveitem que o casal está junto agora, porque logo, vocês irão se despedir deles.

Um beijo e um ótimo final de semana.

Laura.

Intensity - 1° Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora