Capitulo 23.

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Esfrego os olhos, não acreditando em que vejo.
Victor socando o pobre rapaz, no meio da pista de dança.
As meninas chegam até mim que ainda estou jogada no chão sem forças para levantar.

_Oque ouve Milla?
Nick berra.
_É o Victor...
_Ham?
E ele está brigando com o rapaz que estava te beijando. Não acredita dy.
_É oque parece. Respondo incrédula.

Os seguranças conseguem tirar Victor de cima so pobre rapaz, que a está altura ja esta com a cara desconfigurada.

Victor me grita.

_Milla vem... vem... Millaaa...

E eu nem levanto do lugar.
Ele está sendo carregado e fazendo força tentando vir ate mim.
Sai da boate aos berros.

Ricardo vem e tenta me levantar, mais meu pé esquerdo doi muito.
Não tinha notado a dor, e tenho dificuldade de levantar.
Ricardo me pergunta se quero ir ao hospital.
De jeito nenhum.
Hoje é meu aniversário,  não quero terminar a minha noite em um hospital.
Então ele me leva para a nossa mesa.
Onde sento e peço mais uma cerveja.
_Oque aconteceu Ellen, vem Ronald todo preocupado.

Depois de explicar a ele.
Ronald me diz que so não foi para pista, porque Victor poderia ve-lo.
E saberia que estavamos juntos.
E depois ficaria interrogando ele.

Entendi.
_Então pessoal vamos esquecer Victor e vamos curtir.
Grito.

Todos nois brindamos ao meu dia.

Passei a maior parte do tempo sentada.
Meu pé ainda doia.
Tirei meu salto, pois meu pé estava inchado.

No fim da noite resolvemos que dormirei com as meninas.
Afinal Victor poderia mandar alguem me seguir, e saberia onde moro.

Na manhã seguinte meu pé está o dobro do tamanho, então as meninas resolvem me levar ao hospital.

Sou atendida e tenho que imobilizar.

Quando estou na sala de imobilização,  ouso gritos do lado de fora.
Então a porta da sala bate na parede.
Levo um susto e vejo quem não queria ver.

Victor esta com a fisionomia assustadora. Palido, parece que não dormiu.
Vem até mim tentando segurar minhas mão.
Me afasto so seu toque.

_O quê quer aqui?
Pergunto.
_Milla, desculpe não quis te machucar.
Mais quando vi com aquele imbecil, perdi a noção.
_Olha Victor vou te dizer pela última vez, ja que você não acreditou nos recados que mandei por Ronald.
Eu não quero te ver, e com quem me relaciono não é problema seu.
Me deixe em paz, você não acha que ja me causou problemas demais?
Me esquece,  oque você quer afinal?

_Milla, por favor so me escuta, juro que depois te deixo em paz.

_Não quero te ouvir, muito menos te ver. Porque não vai atrás de uma modelo, pra exibir.
Esqueceu quem eu sou?
Vai ficar feio pra você, se a imprensa te ver com uma puta.

_Eu não ligo pra imprensa,  por favor me escute...
_Não.  Agora vai embora Victor.

E nesse momento o enfermeiro entra na sala, começando a imobilizar meu pé.
Victor não diz nada, mais também não vai embora.
Quando termino Victor me ajuda a levantar e me apoia em seu ombro.
Sinto seu toque e tenho vontade de chorar.
Seu cheiro me enlouquece.
Me mantenho forte. E apenas saio da sala em seus braços.

Quando chegamos a recepção,  as meninas estão la com os olhos arregalados.

_Milla...
Dizem juntas.
_Oi sou Victor.
Acredito que vocês também me odeiem, mais vou levar milla para a minha casa e ela só saira de lá quando estiver boa.
Aqui esta meu endereço,  podem ir visita la quando quizerem.

As meninas não dizem nada, pegam o cartão.
Eu as olho querendo matar.
_Porra vão deixar ele me levar?
Belas amigas eu tenho.
Vou pro matadoro e elas me deram de mão beijada pro homem que me mata a cada segundo. Não acredito.
_Victor eu não quero ir pra sua casa.
Me leva pro meu apartamento.

_Não milla, como disse para suas amigas vou cuidar de você.
Eu causei isso e vou me retratar.
_Não precisa, so me leve pra casa.

Ele não responde nada.
Pega uma cadeira de rodas e me leva ate a frente do hospital.

Ronald esta a nossa espera com a porta do carro aberta.

Dou um olhar fuzilante nele.
Que me diz.

_Bom dia senhorita Milla.
Então percebo que a farsa continua.

_Bom dia Ronald.
Ele me ajuda a entrar no carro e logo Victor esta ao meu lado.

_Esta sentindo muita dor?
Quer colocar sua perna no meu colo?
Você ja se alimentou?

Eu olho com cara de poucos amigos.
E ele se cala.
Seguimos em silêncio.
Victor me analisando uma vez e outra, mais não disse nada.
No caminho ele pede para Ronald parar em uma farmácia.

Ele desce e diz.
_Ja volto vou comprar os remédios,  que o medico pescreveu. Me aguade aqui.

Como se eu pudesse sair correndo disputando uma maratona. pensei e não disse nada.
Quando ele se foi falo com Ronald.

_Como ele descobriu onde estava?
_Eu te disse onten Ellen.
Ele colocou detetives na sua cola.
Eles te seguiram até o hospital e ligaram para Victor.
_Ele me chamou gritando, pedindo que eu o leva se lá.
Fica tranquila estarei sempre perto.
Se ele forçar algo estarei lá para te proteger.

E assim me tranquilizo.

Victor Volta e seguimos viagem.
Prometo pra mim mesma que não deixarei ele me tocar.
Estou com ódio de Victor.
E na primeira oportunidade fujo da casa dele.

Vida do outro lado da Rua (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora