Capítulo - 40

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Acordo bem disposta e vou direto para o computador, ha quatro novos emails de clínicas diferentes. Este dia não pode ficar melhor, logo depois de tomar o café dá manhã, troco de roupa e vou para as entrevistas se tudo der certo hoje eu estarei empregada numa clínica de fisioterapia. Agora sim a minha vida está boa, não penso em mais nada dá noite passada, James finalmente saio da minha vida. Depois dá entrevista volto para casa, começo a trabalhar amanhã e preciso organizar alguns papéis que são necessários, ouço alguém bater na porta, olho pelo olho mágico é Kai, até que enfim, eu estou mesmo precisando me distrair.

- Ao que devo a honra dá visita?
- Ah sabe, pensei em passar aqui pra saber se sua dor no corpo passou, eu vim aqui ontem mas você não estava.
- A é, eu estou ãhn, eu fui, ãhn.. Quer saber, por que a gente não deixa isso pra lá e vamos sair para comer alguma coisa?
- Tudo bem.

Tomo um banho rápido e troco de roupa, eu sei que disse que não mentiria mais para salvar a pele de James mas eu e Kai não temos nada sério e eu não devo satisfação dá minha vida a ele, afinal ele é somente uma transa casual. Uau não acredito que pensei isso, como estou sendo mesquinha, eu estou mesmo diferente. Tudo corre bem pelo resto dá noite, pela primeira vez em muito tempo eu me sinto satisfeita comigo mesma. Volto para casa e tento descansar para que amanhã eu esteja bem disposta para trabalhar, ouço o telefone tocar, é desconhecido.

Ligação on..

- Alô.
- Você vai pagar.
- Quem é?
- Seu pior pesadelo.

Ligação Off..

Ouço uma gargalhada antes dá ligação cair, isso só pode ser coisa dá mãe de James querendo me deixar com medo, se ela quer me deixar com medo ela terá que fazer muito mais que uma ligação. Volto para a cama e tento dormir.

***

Acordo com dor de cabeça, eu não acredito que ela voltou. Me sinto péssimo, me olho no espelho e realmente estou péssimo, o que está acontecendo comigo? Eu passei de um cara marrento e confiante a um cara bobão e desajeitado. Acho que estou passando muito tempo fingindo ser o que não sou ou talvez seja o fato de estar apaixonado, isso nunca aconteceu porque até então eu nunca pensei que pudesse sentir algo assim. Bom pelo menos minha vontade de matar ainda não passou, desço para tomar café e percebo que boa parte dos seguranças que minha mãe havia contratado tinha sumido, pensei em provocar minha mãe questionando ela sobre o assunto mas eu sei muito bem o que aconteceu. Meu pai ameaçou ela, bom agora ela sabe como é ter que fazer algo que não quer. A casa está silenciosa, depois do café da manhã resolvo sair para correr e me surpreendo quando ninguém me impede, ah eu tinha me esquecido de como é bom ter liberdade. Penso no que Emma falou ontem, mesmo que ela tenha coragem suficiente para me denunciar ela correrá o grande risco de ser taxada de mentirosa, e sabemos que a polícia não perdoa mentirosos. Quem acreditaria na história de que o até então ex namorado dela havia torturado ela fisicamente e mentalmente. Ela não tem prova alguma, os argumentos que ela usou são infindáveis. Eu entendo que ela queira demonstra coragem mas ela começou de um jeito péssimo. Passo o resto do dia na piscina, eu quero ver Emma mas deixarei ela ficar alguns dias sem me ver, só para ela pensar que se livrou de mim, é como eu disse, nada nem ninguém vai tirar ela de mim.

***

O Psicopata e a Suicida (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora