Capítulo 8

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Enfim o dia tão esperado e planejado por Maite chegou e a morena estava uma pilha de nervos: sentia-se tensa, ansiosa, nervosa e qualquer coisa a irritava. Estava a ponto de ter um colapso nervoso ou de matar quem quer que respirasse muito ruidosamente perto dela.

— Amiga, se acalma, não me mate, please, mas assim — Anahí disse com cautela, fazendo Maite se sentar em uma cadeira e massageando os ombros dela que relaxava aos poucos — você precisa se acalmar e relaxar, ok? Você está muito tensa... Eu sei que você planejou esse dia durante meses e entendo o seu nervosismo, mas ficar tão estressada não vai te ajudar. Respira, porfa — Maite ia relaxando aos poucos sentindo as mãos de Anahí trabalharem em seus ombro e suspirou conseguindo se acalmar.

— Ai Ana, obrigada — sussurrou com os olhos fechados e respirando regularmente. Anahí continuou com a massagem por cerca de cinco a dez minutos e, então, Maite disse, ainda sussurrando: — Ana, eu tenho tanta coisa pra fazer — seu tom de voz era manhoso e Anahí riu.

— Quer que eu pare...

— Não — Maite sussurrou a interrompendo. — Mas eu tenho tanta coisa pra fazer — sussurrou de novo e Anahí gargalhou. — Eu vou acabar dormindo — disse com a cabeça jogada para trás, os olhos fechados e os ombros relaxados.

— Mai, o telefone está tocando — Anahí disse.

— Argh — a morena resmungou e se endireitou para atender. — Não pare — pediu e Anahí continuou com a massagem enquanto Maite atendia ao telefone. — Perroni's House Restaurant, quem fala? — atendeu de modo profissional, tentando conter o suspiro de satisfação pela massagem que recebia nos ombros.

— Olá, Maite, sou eu, a Dulce! — a ruiva exclamou e Maite sentiu-se tensa.

— Ah, olá Dulce — Maite disse respondendo a pergunta que viu estampada nos olhos de Anahí que arregalou os grandes olhos azuis e depois sorriu travessa ao que Maite franziu a testa. Anahí parou a massagem e se sentou em uma das cadeiras em frente à mesa de Maite, olhando atentamente para ela.

— Como vão os preparativos para a sua festa? — Dulce perguntou.

— Muito bem, obrigada, mas... Está tudo bem, Dulce? — Maite estava intrigada com a ligação.

— Sim, acontece que... Bom, eu fiquei sabendo que... Hmmm — ela gaguejava, procurando as palavras certas e tentando não soar constrangida. Maite esperou. — Ai... Bom, tem algum Derrick que trabalha com você? — Dulce disse apressada e Maite levou uns segundos para compreender o que ela havia dito.

— Sim, tem... Por quê? — Maite não estava entendendo nada.

— Qual é o sobrenome dele? — perguntou e Maite franziu ainda mais a testa. Aonde Dulce queria chegar?

— James... Dulce, o que está acontecendo? — perguntou finalmente.

— Se for quem eu estou pensando... Bem, se for... Ele é meu ex... — disse baixinho e Maite desconfiou que por trás de tudo aquilo tinha algo a mais.

— Eu conheço o Derrick há muitos anos, somos como irmãos e ele nunca me disse nada sobre uma namorada chamada Dulce... — Maite respondeu.

— Ahh — a ruiva disse soando confusa, mas um sorriso travesso estava estampado em seu rosto. — Enfim, posso te fazer outra pergunta?

— Sim, claro — Maite, sim, estava confusa. Muito confusa.

— Christian e eu ainda estamos convidados para a sua festa de hoje à noite? — Eu sabia, Maite pensou, eu sabia que tinha mais alguma coisa.

Eu sou o melhor... pra vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora