capítulo 33

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Acordo e sinto uma dorzinha nas costas.
Também passei horas dormindo no chão.

Esculto um toque de telefone,  como? se o meu já era...

Me levanto e vejo que o som vem de cima do criado mudo.

A me aproximar vejo um celular de ultima geração que toca.
Olho e vejo una foto de Victor na tela.

Me pergunto de onde veio  esse telefone, mais a resposta vem logo em seguida.

Victor não para de ligar.
E eu rebelde ignoro.
Desço para o andar de baixo, meu estômago ja parou de roncar. Porque nem forças pra isso ele tem mais.

Abro a geladeira e tiro uns frios para fazer um sanduíche.
Reparo que preciso ir ao mercado, ja está quase vazia a geladeira.

Resolvo que após meu lanche vou ao mercado.
Ainda estou chateada com Victor.
Quando ele chegar teremos uma conversa definitiva.
Ele não pode agir assim.

Sento no sofá e ligo a tv.
Vejo o jornal da tarde.
Termino meu lanche e subo para me arrumar.

Ja que Victor disse que não saio porque não quero.
Hoje vou ao mercado e depois ao shopping.
Vou comprar um telefone novo, não quero oque ele comprou.

Se ele acha que vai me comprar com modernidades ele esta enganado.
Sempre prezei pelo simples.
E não é porque estou vivendo com ele que vou mudar meu jeito de ser.
Saio do banheiro e o telefone ainda esta tocando.
Agora não so o celular, mais o de casa também.

Ignoro mais uma vez e desço.

Pego minha bolsa, verifico se minha carteira esta dentro dela e sigo para a porta.
Ao virar a maçaneta percebo que esta trancada e a chave não está na fechadura.
Olho no porta chave e não esta.
Abro a janela da cozinha e grito por Ronald.

Grito uma, duas, três vezes ate ele aparecer.

_Oi Ronald, você sabe por que a porta esta trancada?
Ele faz cara de espanto...
_Abre aqui quero ir ao mercado e ao shopping.
E novamente ele não diz nada.
Então entendo tudo...

Jesus...
Não acredito que Victor me trancou aqui...

_Abra essa porta Ronald agora!!!
Grito...
E o traidor, apenas me olha com pena e pede desculpas.

Não acredito no que estou passando, eu vou matar Victor.
Ele não tem o direito de me trancar aqui.
Entro em desespero e tento abrir a porta usando a força.
Mais ela  nem se move.
Abro as janelas  mais nada adianta todas tem grades.

Começo chorar e me desespero.

Ando de um lado e para o outro e não vejo outra solução a não ser tentar me acalmar e tentar entender oque está acontecendo.

O telefone ainda toca então corro para arender.

Ligação on

_   Victor seu Desgraçado por que
Estou trancada aqui?

_calma amor, eu tranquei sem querer.

_ mentira!!!
Você fez de propósito.
Eu quero sair daqui agora.

_calma Ellen quando eu chegar abro.

_não Victor você vai mandar Ronald abrir agora!!!
Grito.

_ ele não tem a chave.
Calma meu amor não sei o porque desse nervosismo todo.

_  ele vai ai buscar agora.
Eu quero sair daqui, quero ir ao mercado, ao shopping comprar um celular novo.  E você me tranca aqui.  Ronald esta indo buscar a chave. E ai de você se não o der.

Ai a máscara cai...

_   pra que você quer um celular novo, não gostou doque te dei, e te prometo que vamos ao mercado quando eu voltar.

_ ja entendi Victor...
Ja entendi tudo.
Mais fique sabendo que nunca mais vou acreditar em você.  Estou com ódio de você. E pode ter certeza que quando você abrir essa porta ja estarei com minhas malas prontas para ir embora. E ai de você se tentar me impedir.

Ligação off

E ao desligar jogo o celular longe...

Volto para janela e chamo por Ronald, que neste momento ja está em uma ligação com Victor.

_Sim,  sim senhor...

Ja estou indo.

Então ele desliga.

_Ronald...
O chamo chorando.
_Calma Ellen,  ja estou indo ao hotel.
Fica calma eu já volto.

Graças a deus penso.

Sento no sofá e não tenho nenhuma ação.

Jesus oque foi isso.
Isso não é amor.
Isso é doença.

Ja vi clientes que se senten donos das mulheres que tiram da vida.
Mais nunca imaginei que aconteceria comigo.
Eu não posso deixar chegar a esse ponto.
Eu amo Victor sera que ele não enxerga isso.
É tão claro...

Ja se pasaram trinta minutos e nada de Ronald.
Não sei se é a sensação de está trancada, mais parece que o meu ar vai acabar a qualquer momento.
É horrível a sensação de está presa.

10 minutos mais tarde...

Esculto a porta destrancar.

Corro...
So quero sair daqui,  reapirar o ar puro.

Mais quando chego a porta dou de cara com um Victor desesperado.
Ele entra e fecha a porta atras de si.

_Abra essa porta Victor.
Ordeno.

_Calma Ellen,  vamos conversar.
_Estou calma, so quero sair daqui...
_Você não vai embora? Vai?
_Eu quero sair daqui...
Grito.

Victor vem ate mim. E me abraça.
Bato em seu peito e esperneio.
Ele passa a mão em meu cabelo beijando.
me acalmando.
Pede que eu tenha calma.

Vou me acalmando aos poucos sentindo o calor de seus braços.

Ele pega em minha mão e me leva até a porta.
Abre e sai comigo ainda em seus braços.

Novamente volto a respirar.

_Desculpe...
Ele diz me acariciando.
Olho em seus olhos e digo.

_Victor, eu entendo a seu desconfiança.
Mais ou você confia em mim, ou não daremos certo.
Você acha que me trancando e me impedindo de sair vou te amar mais?
Não Victor eu não vou.
A escolha é sua.
Eu te amo, mais nunca mais vou admitir que isso se repita.
Acredita em mim, sou louca por você.
Não me faça te odiar.

Vejo uma lágrima sair de seus olhos.

_Desculpe amor, eu fiquei louco com a ligação.
Não quero você recebendo mais ligações de homens que ja tocaram em seu corpo.
Você é minha.
So minha.
_Sou sua, não tenha medo. A única pessoa que pode me afastar de você com essas atitudes e  você mesmo.
Eu te amo, não  duvide disso.
E assim Victor me beija. Pedindo perdão  pelo seu ato e eu apaixonada o perdoo.

Vida do outro lado da Rua (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora