|| A Cave ||

Devil's church

Atualidade

Pov. Cristina Oliveira

Estou em casa da Rita, a preparar-me para irmos para o bar. Não fui para minha casa, porque não me apetecia ouvir gritos e lamentações. Apesar de a minha empregada, a Érica, ter dito que eles estão calados. Deve de ser por causa do show de hoje. Medricas de merda!
Eu e a Rita estamos neste momento a ver a roupa que vamos vestir.
"Que achas deste, Cris?" pergunta-me sobre o vestido vermelho. Não mesmo. Neguei com a cabeça e ela foi buscar mais um "E este?" pergunta-me outra vez. Este sim! Era um vestido preto que marca na linha dos seios. O tecido acabava pouco antes dos joelhos. O decote era em "u", fazendo com que os seios pequenos da minha melhor amiga fiquem muito bem na vestimenta. Faço que sim com a cabeça, aprovando o vestido. "Agora vamos escolher para ti. Tenho aqui um verde bem bonito" quando ela fala isto faço uma cara de nojo "Não faças essa cara. Tu adoravas verde, Cris!"
"Tu sabes porque é que já não gosto dessa cor, Rita! Não me fodas a paciência."
"Está bem, que tal este cinzento?" pergunta ela, com o vestido na mão. Olhando para este, vejo que é mesmo o meu estilo. A vestimenta vai até aos joelhos, marcando na cintura. O vestido era junto e tinha um decote nas costas e, na frente, tinha um decote muito discreto nos seios. Aprovado.
Vou ter com a Rita e pego no vestido. Dirijo-me ao quarto de banho para tomar um banho e me vestir. Assim o faço. Adiciono ao vestido, os mesmos saltos que usei para trabalhar.
Saio da casa de banho e vejo que a Rita já se encontra vestida com o vestido que aprovei e com um salto simples beje.
"Estás gostosa, Rita. Comia-te!" digo-lhe na brincadeira.

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*Algum tempo após*
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Estaciono o meu lamborguini preto no estacionamento privado do bar. Regalias de ter uma amiga que trabalha no Devil's church (nome do bar).
Entramos no estabelecimento, encontrando logo um grupo de histéricas, sentadas na mesa V.I.P.
Primeiro vejo a Bruna. Esta é morena, pouco mais alta que eu. O seu cabelo, antes comprido, agora está pelos ombros liso. Tem olhos castanhos e, como sempre, um sorriso gozão nos lábios. Esta está vestida com uma camisola de alças básica branca e com um casaco preto de couro por cima. Nos pés tem umas sapatilhas básicas brancas e veste umas calças de ganga preta. Será que esta rapariga nunca veste vestidos ou saias? Valha-me Deus!
A seguir vejo a Carolina, o anjo do grupo. Acho que esta rapariga nunca fez nada de mal. É mesmo de outro mundo esta gaja. O seu cabelo loiro comprido, os seus olhos azuis como a água e a sua pele branca, só contribuem para a sua aparência de anjo. É mesmo cabra! Adoro-a!
De seguida, vejo a Isabel, que, como sempre, em vez de trabalhar está sentada a conversar com as outras. Como é que ela ainda não foi despedida? Deve de andar a dar para o patrão. Grande puta! Tenho de lhe perguntar. Esta rapariga tem cabelo castanho encaracolado pelos ombros e olhos castanhos. No rosto à sempre vestígios de um sorriso.
Eu e a Rita aproximamo-nos da mesa
"Então cabras?" cumprimento-as e elas respondem de volta. Viro-me para a Isabel "Como é que ainda tens emprego? Andas a fuder o patrão, certo?" pergunto com uma cara maliciosa.
"Eu? Como podes ensinuar algo desse gênero Cris?" respondeu ela com um ar de falsa inocência "Não achas se eu andasse a fude-lo, não saberia que a pichota dele tem 15 centímetros? Ou que ele gosta de esperimentar várias posições? Ou que ele faz um excecional blowjob?" disse ela, provocando risadas por toda a mesa. Adoro estas gajas!
"Então, quais são as novidades?" perguntou a Bruna
"Bem, a primeira é que finalmente arranjei um secretário de jeito." disse-lhes
"Foi o gajo que enviei? Eu sabia que era um máximo mas tanto...?" perguntou a Isabel e eu olhei para ela confusa.
"Gajo? Que enviaste?"
"Sim. Um rapaz mesmo gato loiro, de olhos verdes" repondeu-me ela e eu olhei-lhe furiosa antes de falar.
"Pois é. Esse gajo é o Alexandre, o cabrão."
Todas olharam para mim surpresas e paralisadas, a Isabel olhava também com culpa. A única que já sabia era a Rita, por isso esta não teve nenhuma reação.
"Não estás a falar a sério, Cristina?" perguntou a Carolina
"Sim, ela está." ouvi uma voz responder por mim e nem me tive de virar para saber quem era. Aqui também? Nunca mais me livro dele!

Atualidade
Algum tempo antes

"Nem acredito, cabrão. Conseguiste." felicitou-me o Daniel, depois de lhe contar sobre o meu novo emprego.
"Tem calma que ainda não acabou"
"Comeste a tua chefe? Nenhuma te escapa" declarou ele brincalhão. Eu olho para ele chateado. "Tem calma, meu! Que se passou?"
"A minha chefe é a Cristina." digo já num tom mais calmo, enquanto o cabrão do meu melhor amigo me olha supreso.
"Estás a gozar?" apenas lhe neguei com a cabeça "Não a provocaste, certo?"
"Provoquei"
"Merda meu! Depois de tudo o que lhe fizeste, ainda tens a lata de lhe provocar? És mesmo um conas!" pois é, esqueci-me de dizer que o Daniel foi sempre contra eu acabar a relação com a Cristina. Ele adorava-a e ela também o adorava.
"Eu sei, mas ainda à mais" ele olhou para mim à espera que eu continuasse "Ela não é mais a mesma. Tornou-se numa mulher fria e indiferente. Ela mudou tanto, e eu acho que sou o culpado"
"Claro que és, monte de merda"
Neste momento entramos no bar Devil's church, atraindo vários olhares das mulheres. Assim como eu, o cromo do Daniel também é um rapaz que atrai muitas mulheres. Apesar de eu não entender. O cabelo dele é castanho e os olhos azuis. A pele dele é morena e ele é um pouco mais alto que eu. Não entendo o que vêem neste tono.
Dirijimo-nos para a zona V.I.P, já que o Daniel é o dono do bar. Olho para o fundo e vejo a Cristina com as amigas. Momento perfeito para a provocar.
Acidentalmente, ouço um pouco da conversa
"Pois é. Esse gajo é o Alexandre, o cabrão." então quer dizer que ainda mexo com ela. Bom saber!
"Não estás a falar a sério, Cristina?" perguntou a rapariga loira, acho que se chama Carolina ou Catarina.
"Sim, ela está." respondo por ela, fazendo-a paralisar