the beginning

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Nasci no ano de 1902, e morri em 1919, na flor da idade, eu me fui e horas depois estava viva e linda de volta. Nem tão viva, mas isso é apenas detalhe.
Ser vampira é bom, devo dizer que tenho muitos privilégios. E sem falar q sou gata pra caralho.
Sem querer me gabar, mas a morte me cai bem. Literalmente me tornar vampira me deixou sexy, de acordo com algum livros, isso é apenas um modo para conseguir presas facilmente, e devo dizer que sempre deu muito certo.
Vocês devem estar se perguntando como morri, bem houve uma porra de epidemia de gripe espanhola em 1918. E eu, claro, peguei e morri em alguns dias.
Mas um dia antes da minha morte um médico chegou na minha casa e me analisou, e concluiu que eu realmente iria morrer. Eu já estava pronta, até que no meio da madrugada o mesmo médico apareceu dizendo que uma garota tão nova não merecia morrer e que havia um jeito de evitar minha morte, mas eu teria que pagar um grande preço, no caso a imortalidade.
Claro que naquele momento eu só queria ficar viva, e aceitei no mesmo momento, foi pior burrada dá minha vida/morte, e então ele me fez tomar seu sangue e no dia seguinte eu morri e logo acordei dentro de um caixão ( morrer é horrível, não te aconselho tentar ).

Agora minha vida consiste em sempre viajar de cidade a cidade de país a país, é uma vida sozinha, adimito, a única família que tenho são os familiares dá minha irmã que ainda estão vivos, mas não fazem nem ideia que eu existo.
Estou a caminho de uma cidade no interior de são Paulo, Mogi das cruzes, uma cidade nublada e escura, meu tipo de cidade.
Como tenho essa carinha de 17, acho que vou entrar em um escola. Sempre existem esse moleques gatos e babacas que só se importam em ficar com qualquer garota. Ótimas presas.
Aluguei um apartamento no centro, ser vampira, como eu disse, tem suas vantagens. Posso persuadir qualquer um com apenas um olhar e ordenar algo. É útil para conseguir um apartamento de graça.
E uma boa moto.

Parei no colégio mais próximo do meu ap para me matricular. Entrei e fui em direção a recepção.
- bom dia, eu estou querendo fazer minha matrícula.

- Agora no meio de julho ?? Você é de outra cidade ?

- Digamos que sim, estou sem escola. Onde eu assino ?

- Olha, você precisa do seus responsáveis para poder fazer a matrícula.

Cheguei mais perto dos velhos olhos dá mulher na recepção, que usava um pequeno crachá onde identificava seu nome: Luciana, e disse com uma voz suave e controladora.

- Luciana, eu não preciso dos meus responsáveis para fazer a matrícula. Você irá resolver todas as papeladas para que segunda feira eu já seja aluna dessa escola.

A mulher com os olhos um pouco arregalados e confusa, assentiu com a cabeça e saiu pelo corredor, apressada.

Me virei jogando meus grandes cabelos enrolados e sai pelo portão e subi na minha moto, alguns alunos que estavam na rua ficaram me olhando chocados e antes de sair pela avenida com a moto, havia um garoto que parecia normal, mas algo me intrigou, ele nem sequer olhou para mim como os outros garotos, apenas deu de ombros para seus amigos que diziam para olhar em minha direção. Aquilo me deixou curiosa por um momento. Mas logo acelerei e fui embora.

Já havia passado por muitas escolas e cidades, mas algo me dizia que aquele lugar seria diferente, e não sei se isso é bom ou ruim.



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⏰ Última atualização: Feb 12, 2018 ⏰

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