Chapter First:
Narrator Narration:
Há aproximadamente um mês desde que Wirt e seu irmão Greg, voltaram do Desconhecido… E bem as coisas têm melhorado um pouco desde então. Ainda há perguntas sem respostas, mas qual seria a graça da vida, se soubéssemos todas estas? Para Wirt lembrar daquele lugar o faz ter um estranho sentimento, talvez de saudade, talvez de insegurança,talvez até de medo, realmente ele não sabe o que dizer sobre aquele lugar, mas se pode dizer que a experiência para ele não foi tão agradável. Todavia, Greg tem contado a tudo e a todos, sobre sua experiência com aquele lugar, para ele aquilo foi uma grande aventura divertida e incrível. Enfrentaram eles dias e noites lá, para Greg é como se tivessem passado apenas algumas horas, tudo uma grande aventura.
Ele não parou de falar do tal lugar, fazendo com que outras crianças o provocassem ou o evitassem, mais do que antes estas o faziam, mas Greg tem uma autoconfiança tão admirável que ele era seu próprio melhor amigo e ouvinte. Wirt tenta dizer para ele deixar aquilo para lá e não comentar, mas não importa o quanto ele tente Greg não para com isso e também os amigos de Wirt perturbavam-no dizendo que ele “atrapalha seu espírito imaginativo”. Ninguém sabe, mas toda vez que Greg relembra sobre aquele lugar, isso desperta em Wirt flashbacks e lhe faz ficar meio distante mentalmente, além de causar insônia, ele tem tentado de todo modo acabar com os pesadelos e esquecer do que passaram.
Isso o fez sair com Sara frequentemente. Ela costumava visitar sua casa quatro ou cinco vezes por semana, fazendo com que ele tivesse que correr para limpar todos os papéis com poesia e canções sobre a aparência e personalidade calma dela. Ele estava se afogando de paixão por ela, o que era extremamente óbvio para as pessoas ao redor, menos para Sara e isso o matava por dentro. Ela não tinha problemas em sair com ele e se interessava sobre as coisas que ele dizia e recitava mais do que ele mesmo. A maneira como ela calma era uma das coisas que Wirt gostava nela, como ela tinha seu jeito próprio, não sendo igual a nenhuma outra pessoa. Ele morreria para ser a pessoa que fizesse Sara ficar nervosa perto dele, assim mesmo como ela fazia-o ficar nervoso perto dela.
Por mais que Wirt gostasse de ser amigo de Sara, o que ele realmente queria era se envolver amorosamente com ela e ele queria saber se ela sentia o mesmo por ele. Ele estava tentando desesperadamente convidá-la para sair, mas isso sempre terminava em mal-entendidos como, por exemplo, ele pedindo para eles saírem em busca de alimento, dizendo que estava com fome e fazendo-o esquecer seu plano, para ter certeza de que tudo não vá por água a baixo ele fala para ela convidar seus amigos para irem junto com eles. Desta vez Wirt iria ser claro, sentia ele que se esperasse muito mais ele queimaria. Wirt estava terminando seu banho, preparando-se para sair com Sara novamente, pela terceira vez na semana.
Wirt então passou sua mão no espelho embaçado e olhou em seus próprios olhos. “Hoje é o dia”, pensou Wirt e deu um suspiro, começou então a inspecionar seu próprio corpo. Isso lhe trouxe um melancólico gemido ao olhar seu corpo levemente bem-dotado. Saiu do banheiro e foi para seu quarto, se vestir. Vestindo seu cardigan bege habitual por cima de sua camisa branca com botões e suspensórios. Como hoje se sentia mais ousado, ele optou por manter o cardigan aberto bem como dois botões de seu colarinho. Sara devia encontrar Wirt nas arquibancadas da escola, para que pudessem ir para a cafeteria local, juntos. Wirt estava torcendo suas mãos, construindo um suor involuntário enquanto pensava em que palavras dizer, imaginando já o pior que poderia acontecer.
Quando Wirt chegou ao seu destino seu rosto estava corado e ele estava tremendo. Isso só piorou quando ele viu Sara encostada na cerca atrás da arquibancada vestindo sua roupa quebra vento e seus leggings com shorts. Palavras profundas e notas musicais fluíam pela cabeça de Wirt sendo essas palavras e notas musicais referentes a beleza incomparável de Sara(pro Wirt).
– “Iai Wirt, tudo bem? Você parece um pouco mau.” Sara diz isso suavemente enquanto se dirige para ao seu lado.
–“Ah! S-s-sim é… eu estou bem… eu lhe fiz esperar demais?” Ele olhava para todos os lugares menos para ela.
–“Apenas 10 minutos, eu vi Greg correndo por aqui sozinho mais cedo, está tudo bem com seus pais? Eu estava um pouco preocupada, mas não quis causar problemas."
–“Ah! Greg… Sim… quero dizer, meus pais não gostam da ideia de ele ficar sozinho, mas ele tende a ter mais diversão sozinho do que quando está com as outras crianças de sua idade, então eu não digo a eles. Ele agora sabe que não deve ir muito longe sem seu grande meio-irmão estar por perto.” Wirt deu uma risada desajeitada e bateu em seu peito com o polegar na tentativa de parecer responsável e viril. Felizmente Sara riu de seu jeito bobão.
Eles estavam andando por cerca de 20 minutos, tomando um pouco mais de tempo como Sara pedira. Sara tomou as rédeas da conversa, para alívio de Wirt. Ele adorava ouvi-la. Mas ele quase não prestou atenção em nada do Sara dizia, porém ele entendeu um pouco. Algo sobre ela mencionar um novo gato preguiçoso que estava vivendo com ela.
Eles finalmente chegaram à cafeteria. Wirt, deu um passo a frente, abrindo a porta e segurando-a para ela, o que fez ela brincar e fazer uma reverência para entrar. Logo que ela entrou seu nariz foi invadido pelo cheiro de café fresco. Wirt foi logo atrás vendo que Sara já estava procurando uma mesa para eles. Wirt estava agradecido por ela estar distraída. Ele estava ficando com náusea e tontura por causa de seu nervosismo. Seus fios de cabelo estavam com gotas de suor fazendo-o ficar ligeiramente enrolado. Isso o frustrou por seu trabalho em ajeitar o cabelo mais cedo fora completamente desperdiçado agora.
Sara apontou para uma mesa pequena e isolada, junto da janela da cafeteria. Sara olha para Wirt, para saber se ele aprovava, ele disse que sim, mas ela ficou espantada com o quão doente ele parecia de repente.
–“Ei Wirt, você não parece tão bem, se quiser podemos sair para algum outro lugar em vez daqui.”
Por mais que Wirt quisesse sair dessa pequena cafeteria, que agora o deixava claustrofóbico, não podia fazer isso. Ele queria que isso fosse perfeito. “Eu estou sendo patético, ninguém quer namorar um garoto nervoso desse jeito. Controle-se Wirt!” Wirt respira fundo.
–“Não, tudo bem Sara, eu sei que você tá a fim de experimentar os novos chás de primavera que eles tem aqui, ent-então podemos ficar, não se preocupe comigo ha-ha.”
Sara sorriu para ele e se dirigiu para a mesa por ela escolhida.
Quando eles finalmente se sentaram, Sara olhava para o cardápio e falava, mais para si, sobre os diversos sabores e pensando qual deles deveria ela escolher. Wirt achou adorável a excitação dela em escolher um chá. Tão adorável que ele esqueceu de escolher algo para si e a garçonete veio então para anotar seus pedidos.
A garçonete anotou o pedido de Sara primeiro. Quando Wirt olhou para a garçonete.
Ela era alta, pele clara e cabelos laranjas brilhantes. Seu rosto era coberto de sardas e seus olhos mantinham um aspecto familiar para Wirt.
Wirt não entendeu o que a fazia tão familiar, logo ela virou seu olhar para ele e seu rosto logo se tornou em expressão de reconhecimento. Wirt, não sabia por que, mas sentia que já se conheciam. Ele não conseguia se lembrar de já ter visto uma garota parecida com ela.
Ele então voltou seu olhar para o nome dessa garçonete que vinha costurado ao seu uniforme.
‘Beatrice’
CONTINUATION DEPOISZATION...