Célia finge não conhecer Renato

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Renato corre com os preparativos da nova proposta para a empresa que está trabalhando, hoje seria um dia cheio e a noite também, teria uma reunião junto com o dono da empresa para discutir nossas métodos com um dos sócios da empresa e estava curioso para saber quem era, já que muitos diziam que tinha morrido e outra pessoa estava assumindo o lugar, Deyse entra em sua sala.

- Boa tarde Senhor!... Aqui está o endereço do Hotel e a reserva em seu nome e do Sr. Guven... O sócio já entrou em contato e confirmou que estará no local as 20horas em ponto, traje social.

- Obrigado Deyse!... - Renato pega o endereço na mão para conferir. - 768 Sth Ave!... Tudo bem!... Sabe se o Sr. Guven sai daqui direto?

- Creio que sim!... Acho que vai querer discutir algumas coisas com você antes de ir... Sabe como ele é!... - Dayse joga charme para Renato que finge em não entender e volta para sua leitura.

Célia entra em seu escritório empurrando a porta e discutindo com a secretária que enviou o contrato antes dela poder ler e se senta arrancando o lenço da beça e jogando sobre a mesa.

- Nunca mais faça isso, podem ameaçar até com uma bomba nuclear, mas não de um documento que não passou por minhas mãos!... Fui clara!?

- Mas o Sr. Teneriffe ligou e pediu que enviasse!

- Confirmasse comigo Annie!?... Sou eu quem manda aqui... Ele não está aqui para decidir por essa empresa!... Eu sim sou filha de Kerem Kassim!... - Célia esmurra a mesa. - Me traga agora o contrato para eu revisar!... Vamos ver se consigo reverter isso!

Célia bufa e pega o telefone e tem uma discussão com Jacob sobre seus desmandos e mandos sem seu conhecimento, como iria continuar levando aquela empresa se nem ele a deixava a par de tudo, Jacob fala aos berros no telefone com ela, nunca em sua vida foi controlado ou chamado à atenção por algo que fez e desligaram o telefone chateado.

Annie disponibiliza o contrato e lhe entrega a chave da Ferrari e o documento, finalmente seu carro chegou e sorriu contente, detestava ter que andar de mini Van e queria poder dirigir por Nova York e em grande estilo, já que era milionária e queria usufruir disto, e trabalhou sobre o contrato e achou uma estratégia, a tarde passou rápido e as dezoito horas saiu da empresa, sua Ferrari está parada em frente ao prédio pronta para ser pilotada e entrou com muita elegância dentro do carro e fechou a porta calmamente e seguiu para o Hotel Plaza onde estava hospedada e caiu na cama assim que entrou no quarto e descansou um pouco e depois tomou um banho e escolheu a roupa com calma, enrolou os cabelos e se maquiou como aprendeu destacando seus olhos com o lápis de olho e olhou no relógio e faltava vinte minutos para o jantar e puxou as pulseiras e enfiou no braço, se virou para ver se sua roupa estava bem e sorriu, Jacob iria surtar ao vê-la tão elegante assim e com as costas nuas, pegou sua bolsa e a pasta e foi para o elevador, Engin a esperava para descer.

- Se mantenha na entrada do restaurante e de olho em tudo Engin.

- Fique tranquila Sra. Haydd!...

Renato e Sr. Guven entram no restaurante e se sentam a mesa reservada e conversam calmamente enquanto aguardam por Beguzar, tudo estava calmo, o restaurante não estava muito movimentado e Célia entra e Renato praticamente engasga ao vê-la seguindo em direção aos dois, via Célia pessoalmente que para e estende a mão para o Sr. Guvem e leva a mão para Renato e os dois ficam se olhando, Célia sente um arrepio na espinha e gela, mas mantém a compostura e respirou fundo.

- Berguzar Haydd... Diz ela se apresentando e olhando fundo nos olhos de Renato que segurou sua mão sem dizer nada e é chamado a atenção. - Não vai se apresentar Sr? -Célia fecha a cara e o reprime com o olhar.

- Me desculpe!... Renato Siqueira, advogado...

- Precisa de advogado agora Firat?... Quando meu pai cuidava dos negócios era com o Senhor que discutia os negócios!... - Célia fala em turco para que só ele entendesse e se senta e novamente olha para Renato, Firat começa a rir e arruma o paletó.

- Conhecia seu pai há anos minha querida!... Você não passa de uma mulher mimada e encrenqueira!

Célia levanta a sobrancelha e sorri irônica e torce a cabeça.

- Quanto elogio Firat!... Fico até emocionada!... - Ela volta o olhar para Renato e se sentiu feliz por ele estar vivo e bem, por um tempo achou que tinha morrido naquele dia que foi levada do Brasil e voltou à atenção para Firat.

- Vamos falar em inglês!... Nosso amigo não deve estar entendendo nada não é?!... - Célia o olha irônica e Renato lhe da um sorriso tímido e concorda com a cabeça.

Célia (Volume 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora