Entre A Culpa E O Desejo

Posta contra parede

Acordo com as cortinas do meu quarto sendo aberta, juro que tenho uma vontade enorme de matar quem quer que seja que esteja fazendo isso eu to gravida mereço dormir até tarde. Mas quando olho e percebo a linda bandeja com café da manha percebo que é o André como sempre fazendo de tudo pra me agradar.

- Bom dia meu amor desculpas te acordar, mas você precisa se alimentar.

- Obrigada mas quem te disse que eu não me alimentei?

- Ah uma das empregadas da casa acabou comentando comigo que ontem você não lanchou muito menos jantou.

- Ah comentou sei bem esse tipo de comentário inocente.

- Para de implicar você saiu ontem a noite.

-Sair sim.

- E pra onde você foi, pois logo depois eu vim no seu quarto e a porta estava trancada.

Fico pensando e agora será que eu falo pra ele, não é por questão de não confiar nele mas já que faz dois meses que a gente ta junto porem é que com certeza ele vai ficar bravo por eu ter saído daqui para encontrar um defunto fruto da minha imaginação, mas ok ele merece saber não quero construir um relacionamento tendo como base a mentira.

- Promete que não vai ficar irritado se eu te falar a verdade. 

- Claro que não meu amor porque eu iria me irritar contigo baixinha nunca.

- Bem ontem não tinha ninguém aqui em casa, e eu fiquei aqui na varanda do meu quarto até que o meu telefone começou a tocar e quando eu reparei era um numero privado atendi e entrei em pânico.

- Quem era você não pode ficar nervosa lembra.

- A voz era do Ricardo, você acredita que era idêntica a voz dele.

- Não vai me dizer que você saiu daqui com pressa sem nem dizer aos empregados para onde ia atrás desta voz ou dessa pessoa que estava no telefone.

- Foi a pessoa falou que estava no meu antigo endereço e que era o próprio Ricardo falando que nunca tinha morrido, e eu sei que poderia ser uma emboscada mas eu só queria ter certeza que era uma brincadeira, você me entende não é.

- Não eu não te entendo Natalie como você pode ser irresponsável a este ponto.

- Nem vem André eu não sou irresponsável.

- É sim como você atende um telefone de um suposto morto vivo e vai ao encontro dele você não pensa nas consequências que isso poderia ter causado.

- Eu sei que fiz errado em agir assim, mas foi, mas forte do que eu, não pude evitar eu precisava ver que era uma brincadeira parecia muito real.

- Mas você não devia ter feito isso Natalie é perigoso será que nem gravida você entende que não se resolve as coisas sozinha muito menos por impulso.

- Eu não acredito que o senhor certinho do André esta brigando comigo por isso ok ele tem toda razão me arrisquei de mais, só que ninguém percebe que eu vir nisso uma luz no fim do túnel meus problemas iam acabar por completo.

- Chega André eu já entendi que eu errei está bem, sai do meu quarto agora.

- Ok quando você estiver, mas calma eu volto, come tá o seu filho não tem culpa se você está sem fome ou não come por ele.

Ele sai do meu quarto e eu bato a porta com força serio que ele brigou comigo em vez de me apoiar definitivamente tenho que pensar se quero levar esse meu relacionamento a diante com o André não estou bancando a menininha mimada pois isso eu nunca fui mas o André em alguns momentos me tira do serio só queria que ele me apoia-se um pouco nada mas será que seria pedir muito. Ouço alguém batendo na porta e grito para que entre.