capítulo 35.

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Levanto da cama chamando por Victor,  ele não me atende.

Olho no relógio do celular e vejo que ja passam das 07:00 hrs.
Levanto vou ao banheiro e não o encontro.
Faço minha higiene e desço a sua procura.

Chamo em seu escritório e ele tambem não está lá.

Saio no quintal e vejo que o carro de Ronald esta estacionado.

Mais ainda não levantou.  Deve ter chegado tarde ontem a noite e so me levanto após as 09:00hrs.

Então ele descansa até mais tarde.

Entro ligando para victor,  afinal ele não dorme fora de casa sem me avisar.
Isso me preocupa.

Ligo e uma mulher atende no terceiro toque...

_Quem fala?
Pergunto espantada.

_Eu quem pergunto?
A desaforada responde.

_ desculpe esse telefone é do victor.

_Sim e quem está falando? E a piranhinha da Milla?

_Quem esta falando?
Grito...

_Amanda querida a mulher dele.
Se você achou que ele ia ficar contigo, se enganou,  ele pode até ter ficado contigo queridinha.
Mais no final ele sempre volta pra mim. Pois sou eu que ele ama.
Agora pare de ligar, estamos muito ocupados nos amando.

E assim ela desliga na minha cara.

_Eu não acredito...
Grito.
Como esse filho da puta foi me trair?
E logo com essa galinha da amanda.

É claro que ele faz.
Sou uma prostituta e ele nunca vai me assumir.
Sou sua mulher na cama.
So sirvo para sexo, ele mente esse tempo todo.
Mais para ir a eventos ele vai com a patricinha da amanda.

Eles dois se merecem.
_Que ódio, que ódio, que ódio...
Grito repetidamente.
Mais não deramo uma lagrima se quer.
Nunca mais deramarei uma lágrima  por esse imbecil.

Subo correndo as escadas jogando uma roupas em uma mochila.
Preciso sair daqui antes que alguem me impeça.

Quando chego a porta dou de cara com Regina que esta chegando.

_Oi Ellen onde vai assim menina?
_Ola Regina,  ja volto dou um beijo em sua testa e saio.
Ouvindo ela me perguntar se volto para o almoço.

Grito que não ja entrando em meu carro, que mantenho estacionado na garagem.
Dirijo como uma louca, não me preocupando com a quantidade de multas que receberei por excesso de velocidade.
Como pude acreditar que Victor me amava.
Sua burra, putas não tem o direito de amar. Esqueceu?
Putas não se envolvem com clientes e eles não a assumem.
Como pude ser tão burra...
Bato no volante com raiva de mim mesma.

Abro a porta de minha peguena casa
E me jogo na minha cama.
Sinto uma imensa vontade de chorar, mais não me permito.
Ele não  é digno de minhas lágrimas.
Tenho vontade de sumir...
Mais para onde.

Pro alaska talvez.

Pego uma mala jogo algumas peças de roupas dentro.
Tenho que sair daqui com certeza esse sera o primeiro lugar que Ronald vai me procurar.
Porque o imbecil nem homem é para me procurar, com certeza vai mandar Ronald fazer o papel dele.
Eu não quero ouvir suas justificativas.
Não vale a pena.

Saio, pego meu carro e sigo para a rodoviária.
Deixo meu carro no estacionamento e pego um ônibus para Petropolis.
Cidade serrana do Rio de janeiro.
Não quero ir para longe, e lá com certeza ele não vai me procurar.
sem falar que foi o primeiro ônibus que ia sair da rodoviária.
Começarei uma nova vida, vou alugar a minha casa e arrumar um emprego.
Chega dessa vida de sofrimento.
Agora a partir desse momento Milla morreu.
Meu nome é Ellen,  nome que nunca deveria ter trocado...



E ai galera oque sera que vai acontecer na nova vida de Ellen?
Não esperem por nada que não seja problema.
Coitada dela...
Muita merda ainda vai acontecer.

Curtam comentem.

Bjs Danny.

Vida do outro lado da Rua (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora