Decisões (In)corretas: segundas chances são possíveis.

Capítulo Vinte e Quatro

Felicidade me resume meu povo...

Enfim, chegamos a 1K de leitura!!! Minha ansiedade era infinita, mas conseguimos, agora correr para 2K, o quanto antes hein, divulga você também, caso esteja gostando da história.

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A festa das meninas foi maravilhosa, me diverti muito apesar de todo o enjoo. Elaine sabe como contornar as situações e me deixar bem, ela é a melhor amiga que uma mulher poderia querer. Vieram os filhos dos amigos de Daniel, então ele estava um anjo comigo e um pai super amoroso com as meninas, tudo fachada. Ele era assim, a cada ano piorava nossa situação, mas eu tinha que aguentar, não sou do tipo que se separa, isso não é negociável.

Não que ele não fosse carinhoso com as meninas, quando ele estava em casa, que era raríssimo, se divertiam e brincavam juntos, mas só. Cada dia era uma reunião diferente, uma viagem para Washington e tantas coisas que ele não parava mais em casa, ele está pensando em entrar para a política também, assim como meu pai. Culpa do sogro que o incentiva bastante a isso. Eu sou contra, pois vi todas as falsidades e encenações que meu pai e a Fernanda passaram e ainda passam até hoje.

Meu pai cada dia mais tem andado triste e pensativo, depois da festa o vi sentado no balanço de madeira que ficava na varanda tomando um copo de whisky e me sentei ao seu lado.

–Oi papai.

–Oi minha pequena.

–É tão bom fingir que sou sua pequena ainda. – falei me aconchegando no seu peito.

–Você sempre será minha pequena Olívia. – ele colocou o braço por cima do meu ombro e me aconchegou ainda mais.

–Porque o Rick não veio?

–Ele está com uma namoradinha lá, não se desgrudam.

–Ele está namorando? Meu Deus, meu pequeno já cresceu mesmo.

–Como ele diz, agora ele já tem dezessete anos Olívia, não seria mais nosso menino para sempre. Já está indo para faculdade.

–É mesmo, eu estou me sentindo velha.

–Se você está velha, imagina seu pai aqui.

–Pai, o senhor não está bem, por que ainda continua casado? Sabemos que seu casamento é de fachada.

–É minha filha, hoje você já é uma adulta podemos conversar sobre isso, meu casamento sempre foi de fachada, mas hoje não me separo pois sou velho demais e solitário demais.

–E vive com uma mulher que lhe deixa ainda mais sozinho meu pai?

–É minha filha, é a única saída para mim.

–Não é não e não aceito isso, o senhor ainda tem muito o que viver para aturar uma mulher assim.

–Não tenho minha filha e o que seus irmãos achariam disso, me separar da mãe do Richard, ele não me apoiaria. Eu não acredito que me separar seja a solução e muito menos uma saída. Não concordo com divórcios. Se sua mãe fosse viva estaria com ela até hoje.

–Eu sei papai, fico tão triste pelo senhor.

–Não fique, nós somos responsáveis pelas decisões que tomamos.

–Realmente papai, mas sozinho o senhor não está, além dos seus filhos, conheço alguém que daria tudo para ficar com o senhor.

– Você vê coisa que não existe.