P.O.V Jane
Annie caiu mais uma vez após meu chute em sua perna. Acho que é a centésima vez que ela cai apenas hoje. Tive que me segurar para não rir da cara dela.
- Cara, eu desisto. - Ela se deitou de vez no chão da nossa pequena sala de treinos. Ela é dramática demais. - Nunca serei um Samurai Jack como você.
- Não te dei essa opção, cópia. - Sorri ao chutar a perna dela bem de leve, isso fez com que ela bufasse. - Você pode me ouvir quando digo que a sua perna deve ficar para trás, ou então cair. Tenho o dia todo.
Annie bufou exageradamente alto. Faz aproximadamente uma semana que estou treinando ela. Faz uma semana que David sumiu, e eu não sei se devo ficar preocupada ou ir procurá-lo até no inferno. Ele é um bom amigo, ele pode ser irritante e tudo mais, mas o cara quase entrou pra família.
Também faz uma semana que Beatrice Fernández está na base sobre os nossos cuidados. Ela apenas se limita em ver eu e Annie treinando, ou então fica sozinha com o seu urso.
Normalmente, em um caso como o dela, nós a mandaríamos para o conselho tutelar, mas ela não pode ir para lá. Não quando quase oitenta por cento do corpo dela está internamente revestido com metal.
Nós não sabemos o que fazer quanto à isso.
Ela brinca com seu ursinho de pelúcia que se chama Hernando, e brinca com Tábata ou Barry. Ela não fala comigo ou Annie, acho que tem medo de nós. Porém gosta de nos ver treinar, e é exatamente o que ela está fazendo agora.
Deve ser meio dia e alguma coisa, Annie sempre vem no horário do almoço para treinar. Nos primeiros dias ela estava animada, mas então, ela começou o treino de verdade, e agora vive reclamando. Annie é uma idosa no corpo de vinte e três.
- Você é má. - Disse enfim se levantando. Uma parte boa dos treinos de Annie, é zoar sua roupinha sinistra de malhação.
Um conjuntinho rosa choque e preto. Nunca me cansarei de rir dela. E claro, não posso me esquecer dos seus crocs qual já cansei de dizer para ela não os usar.
- Clinton já tem você, não precisa de mim. - Ela parecia mais choramingar. Quis revirar os meus olhos, mas tenho que bancar a irmã legal e compreensiva.
O seu ombro já estava cicatrizado. Melhorou no mesmo dia, e ela não sente dor. Isso significa que o fator de cura do DNA dela é igual ao meu. Somos gêmeas afinal.
- Não acho. - Uma terceira voz disse. Era Beatrice.
Eu realmente fiquei surpresa ao ouvir ela dizer algo ainda mais para Annie e eu.
Beatrice estava sentada no chão do outro canto da base, perto dos computadores. Ela estava vestindo um moletom que era de Milla, e seus cabelos escuros caíam por seus ombros. Estava uma graça.
- Desculpe. - Rapidamente ela pediu. - Eu não ir mais eu. - Ela se embolou com as palavras enquanto ficava mais nervosa.
Beatrice não fala a nossa língua direito. Segundo as pesquisas de Barry e Tábata, ela nasceu na Espanha, sua mãe morreu no ano passado quando ela foi raptada pelos caras maus. Finalmente ela iria para o Dustklion, mas então, seus sequestradores decidiram estuprá-la justamente quando Annie passava por lá. Agora todos estão presos.
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Clinton
AdventureClinton, uma cidade harmoniosa até que pouco a pouco é tomada por inimigos além de indestrutíveis, são extremamente nocivos. A cidade está perdida, até que ela surge. Uma heroína capaz de retomar Clinton com êxito. Porém, antes de ser a heroína Vene...