Capítulo 4 - Sentença -

17 6 3
                                    

Entraram alguns soldados, com vestes e jogaram por cima deles. Cobriu um pouco mais ainda pude ver os braços, um pouco do tronco e uma parte das coxas do jovem musculoso, e que eu não conseguia parar de olhá-lo.

O sacerdote que estava ao lado do meu pai, deu sinal para que os guardas fizessem com que eles sentasse em cadeiras que foram colocadas bem ao lado da quase guilhotina.

Isto é um show de horrores! Pensei alto em minha cabeça.

― Estamos aqui com três pecadores, um acusado de aliciar homens e mulheres para venderem seus corpos. Seu nome é Gerald, e ele veio da Europeia, antigo continente Europa, cometer seus crimes em nossa tão querida América.

Continuou meu pai. ― Esta outra jovem uma prostituta, de nome Sofí, é uma órfã, vendia seu corpo para quem quisesse. Este outro jovem de casta 3, um guerreiro talentoso, que durante o dia prestava seus serviços para a guarda das ruas e a noite vendia seu corpo para outros homens e mulheres, seu nome é Vicent e eu não falarei seu sobrenome, não quero desrespeitar sua família.

Gritou meu pai. ― Quem são o restante de vocês? Quem eram os clientes? Neste exato momento a guarda das ruas está vasculhando todas as casas de vocês procurando vestígios de descumprimento das leis. ― Ele suspirou e depois soltou sua voz. ― Tragam as testemunhas.

Entrou um soldado da guarda da fé, acompanhando um homem.

― Pois bem fale para todos o que você sabe. ― Falou o sacerdote.

― Entenda que você está na frente de vossa majestade o rei e a alteza real o príncipe, na frente de todos os sacerdotes da Grande Religião e de todo o conselho do continente. Se ousar mentir, ou diminuir os fatos, você será castigado. ― Estas eram as falas do conselheiro da terceira casta o líder do exercito, San Dreggffoy

― Não mentirei senhor, falarei apena o que eu sei, o que eu vi e o que eu escutei, dentro da lei, pela a minha terra, pelo o meu rei e pela a minha fé.

― Então fale. ― Voltou a falar o líder da guarda.

― Este homem. ― Ele apontara para o cafetão gorducho. E em seguida falara. ― eu estava fazendo as compras para levar para casa e em quanto minha mulher foi pegar o repolho na banca do Sr. Reinald. Ele me abordou e ofereceu esta mulher. ― Apontou para a Sofí. ― Ele destratou minha mulher, falou para mim que era ela velha e eu estava precisando de uma aventura, com uma mulher mais jovem.

― E por que você não o entregou e chamou a guarda das ruas no exato momento? ― Dreggffoy falando, ele agora estava de pé.

― Por que Senhor, minha mulher já tinha pegado o repolho e voltado, e me perguntou o que estava acontecendo. E eu não tive coragem de falar o que este homem falou, fiquei com medo de magoa-la, minha mulher é uma dama e não merecia escutar o que este verme falara dela.

― Voltamos para casa e no dia seguinte eu fui denuncia-lo como aponta os registros.

― Você fez bem, sua mulher não merecia ser destratada e também não merece saber desta atrocidade, casamento é um laço sagrado e eterno. ― Estas eram as palavras do meu pai, o rei.

― Obrigado Vossa Majestade, me sinto honrado em ouvi estas suas palavras.

― Vossa majestade, eu não traria a segunda testemunha, ele tem um laço matrimonial, casado e mesmo assim deitou-se com este verme, eu ouvi o testemunho dele, não quero que as pessoas escutem. ― Dreggffoy falando.

― Dreggffoy tem razão, e nem quero que meu filho escute, e nem todos os cidadães escutem esta pouca vergonha. ― Eram as palavras de San Vicent

O Filho do ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora