Sangue Raro

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(VICTOR NARRANDO)

Presenciei um carro em alto velocidade acertar em cheio a Thamara.

- THAMARAAAAAA (berro)

Corri ao encontro do corpo dela que caiu à 10 metros do local onde o carro à atingiu. Eu não tive reação de nada mais, há não ser correr até ela que estava caída de bruços. Não pudia nem toca-la e aquilo acabava comigo..

- Thamara .... Não não não não não Thamara (dizia em meio ao choro)

O medo de ter-la perdido me corroía. Me destruía por inteiro e eu só chorava por vê-la naquele estado. Um montueiro de pessoas começavam a surgir.  Uns curiosos e outros para ajudar a afastar as pessoas à não chegarem perto do corpo. . Logo surgiram uns policiais e fizeram a isolação. Eu chorava e logo me vi sendo tirado dali..

- Não não. .. Me largar.. (eu gritava)
- Eu quero ficar com a minha Thamara. (continuava a berra)

- Victor se acalmar. . Você precisa deixar os paramédicos fazerem o trabalho deles (Nando me segurava)

- Ela não pode ter ido Fernando. Ela não pode ter ido.

- Ela não foi meu amigo.  (Ele falou me consolando)
- Ela não foi (ele repetiu e me abraçou)

- Vocês são parentes da moça? (Um paramédico falou)

- Não.. mas ele é o melhor amigo dela (Nando fala, pois estou sem condições de falar)

- Vocês precisam avisar à algum familiar?? (O paramédico perguntou)

- Porque ela está morta?? (Perguntei com minha voz embargada)

- Não.  A moça está viva. Teve muitos ferimentos gravíssimo e está inconsciente. (ele fala)

- Ela está viva Fernando (falo olhando pra ele com ar de esperança)

- Mas não tenha tanta esperança.  O caso dela é grave. Você quer acompanhar la. (O paramédico indaga e que me faz perder o pouco de esperança que me restava)

- Quero sim. (Falo me recompondo)

- Venha comigo. (Ele falou)

- Fernando nos siga (falei e ele assentiu)

Entrei na ambulância e vi o estrago que aquele acidente causou em Thamara. Ela já estava toda imobilizada, o rosto dela estava cheio de sangue, não dava pra ver seu lindo rosto. E aquilo me doeu tanto que voltei a chorar. A paramédica injetou um medicamentos em seu soro. Talvez para aliviar a dor caso acordasse ali mesmo. Peguei em sua mão que ja não tinha sua temperatura quente, estava gelada. E isso me corroía por dentro.  O medo de perder-la aumentava cada minuto dentro daquela ambulância. O motorista dirigia rápido com sua sirene ligada para que os carros dessem caminho para passar.  Mas parecia que o automóvel ia muito lento. Pedia a Deus que chegássemos logo ao hospital antes que seja tarde demais.

Duas horas se passaram,  e não tenho notícias de Thamara. Estou muito aflito andando de um lado para o outro. E o medo que não me largar.  Vejo O Sr. e a Sra. Sullivan chegando a recepção perguntando por Thamara quando me ver....

Carol: O que houve. Cadê minha filha? ? (Ela pergunta desesperada)

Eu: Carol... a Thamara (engulo meu choro)

Ryan: Diz logo Victor o que aconteceu??

Eu: A Thamara sofreu um acidente e o estado dela é grave. (solto)

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