You're All Going To Die

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OI GENTE!!!!!!
BEM VINDOS DE VOLTA. ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO E VOTEM BASTANTE, AAAAA. À PARTIR DO CAPÍTULO 3 TEREMOS A PLAYLIST QUE EU PROMETI DE UMA MÚSICA PARA CADA CAPÍTULO, OK? SOCORRO. AMO VOCÊS!! APROVEITEM.

                     NARRADOR.

O silêncio permaneceu por um bom tempo no local. Alguns dos jovens estavam com suas bocas abertas, outros apenas encaravam o senhor que estava a frente dos mesmos, vestido, em uma opinião geral, muito bem.

Enquanto uns esperavam respostas, outros já sabiam daqui, de sua origem, de quem eram seus pais, então apenas continuaram a observar a incrível escola. Nela tinha um lindo jardim e parecia mais a casa do presidente dos Estados Unidos que uma escola para heróis. O velho senhor estava quieto até então, tentando deixar seu olhar no máximo de jovens que conseguia, ora também deixando seu sorriso escapar.

— Explique logo esse lance de “escola para heróis”, essa coisa ‘tá me dando coceira. — Foi a vez de Jukes se pronunciar, deixando uma de suas mãos no ombro de Austrya que estava ao seu lado. Certo que o garoto não a considerava uma boa companhia, mas era o que tinha no momento.

O velho senhor o observava com os olhos brilhando, dando um sorriso torto ao que notou que quem havia falado aquilo era um jovem garoto cego, e sabia que era Jukes. Scorpion era um telepata, talvez um dos últimos que restaram, e podia muito bem saber quem era o cego garoto e de quem era filho, além de outras coisas que fizeram o velho senhor travar seu maxilar.

Scorpion caminhou até Jukes, observando que o garoto olhava desesperadamente pros lados, tentando decifrar de onde vinha o barulho dos pés do mais velho. Austrya deixou seu olhar no diretor, confusa com a atitude do mesmo de caminhar até Jukes, sendo seguida por olhares desconfiados de outros garotos, também queimando o velho senhor. Estavam confusos com a atitude do diretor ao caminhar até o cego garoto, mas ninguém se pronunciou.

— Tudo bem, Jukes. Você não precisa ter medo de nada aqui, correto? E nem fazer essa cara. — Scorpion disse, dando um leve sorriso para o garoto, que continuava com a mesma feição de antes. Seus lábios estavam abertos e seu queixo estava mais pra cima que o normal, quase como se tivesse assustado, e seus dedos no ombro de Austrya estavam ora brancos, ora vermelhos. Jukes não entendeu do que o velho senhor estava falando, estava nas nuvens.

— Essa cara aqui — Scorpion abriu seus lábios e ergueu seu queixo, tentando imitar a todo custo Jukes, que continuava com a mesma cara. — entendeu? — Emma estava observando tudo aquilo com suas sobrancelhas franzidas. Achava desnecessário e sujo o que o mais velho estava fazendo, até imaturo. Risadas preencheram o local ao que Scorpion imitou Jukes, deixando o garoto mais vermelho que um tomate. Podia jurar que estaria da cor de um naquele momento.

— Você não pode fazer o garoto se envergonhar assim em público, senhor. É baixo. — Emma disparou rapidamente. Não havia pensado direito e sentia medo da resposta. Medo do que viria a seguir e se seria a próxima humilhada.

— Tudo bem, tudo bem. Só estou brincando, mocinha — Seu olhar agora estava em Emma. Ele também a conhecia, e ria nasalmente ao que viu os pensamentos da garota e o medo que a mesma sentia. — A propósito, crianças, eu sou Scorpion, o diretor. — Seu olhar, que tanto se movia, agora estava reto, em direção aos seus novos alunos, observando cada um.

Não era como se Klaus nunca tivesse visto um diretor na sua vida, mas aquele era diferente, quase assustador. Ele possuía algo que Klaus jamais vira em qualquer outra pessoa. Seus olhos mais pareciam leitores de almas e não olhos comuns ou ao menos bonitos. Ainda estava intrigado com o que o mais velho havia falado sobre ser uma escola de heróis, então resolveu jogar de lado seu silêncio.

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