O rótulo

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Os dias se passaram e o medo daquele lugar escuro e frio permaneciam. Fred ainda não sabia como tinha parado naquele espaço. Ele lembrava de ter ouvidos gritos de socorro e logo em seguida uma pancada em sua cabeça. Quando acordou, já se encontrava naquela cela suja e fria.
_ Oh doida, está me ouvindo? Sussurrou Fred.
_ O que você quer? Pensei que tinha morrido, tantos dias em silêncio. Disse Colombina.
_ O seu amigo aquários, vc falou com ele?
_ Já disse que ele nos acha, ainda não está em tempo. Retrucou ela.
_ Tô achando q esse cara não existe.
Enquanto, reclamava não perceberá que a garota entrava pela sua cela, em uma passagem secreta.
_ Estou cansado das suas mentiras.
Disse Fred, ainda preso em uma corrente de aço resistente.
_ Olha garoto, não sou mentirosa. Você deve medir suas palavras, antes de falar com alguém, principalmente se é um alguém que não se conhece tanto. Disse Colombina
_Mas, como entrou aqui? Disse Fred perplexo.
_ Há, eu tenho meus truques garoto. A minha arte, não conto para ninguém. Então esse é você? Imaginava um cara mais forte e não um magricelo narigudo. Disse a garota, em um tom de deboche
_ Ah, não enche! Vê se consegue me tirar dessas correntes. Aí tudo ficará mais fácil.
_ Vou tentar, mas não seja estúpido de tentar fugir sozinho. Isso aqui é um labirinto. Disse Colombina.
_ Não  sei consegue fazer gracinhas, nesse lugar tão  sombrio. disse Fred, olhando fixamente para os dedos da jovem de cabelos coloridos.
_ Prontinho, correntes desatadas, pode aplaudir a mãezinha aqui. Nenhuma corrente é  um obstáculo para mim.

NeblinaOnde histórias criam vida. Descubra agora