Capítulo Único

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BabyJ





Jeon Jeong-Guk, era seu nome. Meu namorado desde que tínhamos 15 e 17 anos. Ele era atencioso, fofo, romântico, bonito, sexy, gostoso e companheiro. Sempre me dava presentes e mimos quando me visitava. Meus papais o adoravam e sempre nos apoiaram na nossa relação. 
Conheci JunKook quando algumas garotas da minha sala estavam me humilhando por me vestir como elas e ser um garoto. Não entendi naquele tempo o porquê de ser olhado diferente pelos meus colegas, Kook me ajudou a perceber o que acontecia. Me protegeu de quem tentava me agredir, não importava a forma escolhida. Ele foi meu amigo e não teve vergonha de andar comigo para todos os lados, sempre levantando a minha autoestima. 


FlashBack 

Appa e Omma haviam ido no mercado. 
Me sentia mal em ficar só dentro daquela casa, queria meu amigo Jeon para me fazer companhia. 
Faz um ano praticamente que ele e eu viramos melhores amigos. Me sentia estranho perto de JeongGuk; minhas mãos soavam, manhoso e sensível, com bichinhos no estômago, corado e muito feliz. As vezes via ele me olhando estranho, mas não parecia algo ruim. Ele não contava muito da família, mas falava sempre que o meio-irmão, SeokJin, voltaria para morar consigo assim que pudesse, via-o um pouco melancólico pelos corredores e me sentia alegre com os sorrisos que dava comigo. 
Às vezes me pegava pensando em que gosto a sua boca teria, ou como seria andar de mãos dadas por aí e sentia meu rosto corar na hora. 

Estava tentando calcular quanto tempo meus papais demorariam pra chegar, mas a campainha tocou e eu acabei no chão pelo susto. Procurei algo para usar como arma caso fosse algum homem malvado querendo me tirar da minha casa, mas só achei o controle remoto. Segui com as pernas mais bambas que minhoca na água e abri a porta devagarinho. 

“Kookie, que surpresa!” Sorri e o abracei, aliviado. 

“Oi Jimin.” Beijou minha bochecha. “Posso entrar?” 

“Pode, deve e irá entrar!”  Respondi corado. Me sentia envergonhado de estar só com uma camisa clara que havia achado dentro do guarda-roupas. 

“Seus pais saíram?” Perguntou confuso, olhando ao seu redor enquanto eu trancava a porta. Com nós dois dentro, é claro! 

“Foram no mercado fazer a compra do mês, mas isso não é importante no momento.” Expliquei o puxando para meu quarto, no 1° andar. 

“E te deixaram aqui, sozinho?” Indagou preocupado. “A propósito, você ficou bonito com minha camisa!” 

“Yah, eu sei me cuidar, ok?!” Estirei a língua e desviei o olhar. 

Kook apenas riu ao se deitar na minha cama, sem ao menos pedir permissão à mim. 

“Aish, folgado!” Murmurei com um bico nos lábios. 

“Não faz bico, neném!” Esticou-se e me puxou para seu colo, como um animal de pelúcia. 

“Kookie, eu sou uma pessoa, não um ursinho.” 

“Se eu quiser você vira até o meu travesseiro.” Me fez cócegas e beijou novamente minha bochecha. “Ah, trouxe umas coisas pra você, BabyJ.” 

Novamente minha face enrubescer. 
Me estendeu duas sacolas coloridas, acariciando meu cabelo. 
Abri a maior e tirei um moletom cor azul marinho, com estampa de filhote de cachorro cor caramelo, e uma saia rodada na tonalidade preta. 

BabyJOnde histórias criam vida. Descubra agora