capítulo 11

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Isa narrando..

Saiu da boca irritada esse cara se acha a última rola do mundo.
Atravesso a rua e esbarro em alguém me fazendo cair no chão me levanto com tudo pra mandar aquele idiota toma no olho cu, mais me calo quando meus olhos encontram o de Sp.

-Desculpe foi mal Isa - Sp estende a mão me ajudando a levantar.

- tudo bem - sorrio e passo os olhos por Sp pela primeira vez eu reparo o corpo dele,ele era másculo e muito gostoso.

Balanço a cabeça tentando tirar esses pensamentos sobre o marido da minha amiga.

-tudo bem?  - ele pergunta novamente.

-ta sim preciso ir até mais - passo por ele mais o mesmo me puxa pelo braço colando nossos corpos.

Caralho ele está próximo! Muito próximo.

-Oque significa isso?  - a voz de Lari ecoa atrás de mim e Sp me solta encarando a mesma.

Ela me fuzila com os olhos e volta a atenção sobre Sp.

-Alguém vai me falar ou vou ter que descobrir sozinha? - ela coloca as mãos sobre a cintura.

Minha respiração acelera e fecho os olhos.

Como vou explicar pra minha amiga que quase beijei o marido dela.

- a Isa estava passando mal e eu apenas a segurei - Sp diz calmo e sorri se aproximando da Lari.

Ela me encara e fecha a cara.

-foi isso mesmo Isabella - ela pergunta.

Isabella caralho,  ela nunca havia me chamado de Isabella.

-foi sim, foi isso mesmo - respondo e abaixo a cabeça - bom eu ja vou indo, obrigado Sp, até mais Lari.

Me viro e caminho respirando fundo.

Merda eu quase perdi minha amiga.

Atravesso a rua virando a esquina e encontro bruna.

-Era so o que me faltava -sussurro.

Ela me encara e sorri se aproximando ela segurava uma bolsa de bebê rosa com uma coroa branca.

Mas cadê o bebê.

-tudo bem querida - ela sorri e se coloca a minha frente.

Respiro fundo e tento passar por ela mais a minha me puxa pela braço me fazendo volta de re.

-Qual foi garota ta me tirando, tá querendo perder essa sua cara de vadia? - a encaro e percebo o modo que falei. 

 
Nem parecia que eu havia morado fora do país,  mais quer sabe foda-se respeito quem me respeita.

-Calma queridinha - ela sorri e passa a mão no meu cabelo.

Pego sua mãos com brutalidade e seguro a mesma suspensa no ar.

-Não encosta sua mão em mim - falo rápido e ela me encara sorrindo.

-mamãe - ouço a voz de lucas e me viro rapidamente ignorando a presença da bruna.

Ele segurava a mão de uma menininha.
ela era branca com cabelos loiros cacheados e olhos azuis.
Tinha a base de 3 anos pela altura.

Ele passa reto por mim e seguro as lágrimas para não chorar.

Me viro e vejo a cena que nunca iria esquecer na minha vida.

Bruna se agacha e abraça meu filho, ele sorri pra ela e a chama de mamãe.

A raiva me consome, eu era a mãe dele, ele era meu, so meu.

Bruna me encara e levanta.

-Isa quero que conheça meus filhos lucas e liz - ela sorri com um sorriso vitorioso nos lábios.

Ela tinha tudo que era meu, TUDO...

Dono do Alemão Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora