Harry estava escrevendo para seus amigos. Não era algo fácil para ele no momento. As lembranças do verão anterior e do que aconteceu no Ministério. A dor pela perda de Sirius ainda o atormentava.
Mas a carta que ele escrevia no momento era a mais difícil. Até agora só havia escrito duas palavras.
"Querida Gina"
Ele não sabia o que escrever, principalmente que as palavras que ele queria dizer não era algo que se devia colocar em uma carta.
O moreno estava de olho na ruiva desde o segundo ano, e que ele estava para chama-la para sair, mas quando soube que ela estava saindo com um corvinal, ele deixou seus sentimentos por ela bloqueados. Nem mesmo seu namoro, se é que pode se chamar assim, com Cho tinha mudado as coisas.
No trem Gina havia dito que estava namorando com Dino, mas quando Rony saiu para fazer sua ronda, a ruiva confessou que só falou isso para deixar o irmão irritado. Ela disse olhando para ele como quem diz, tome logo uma atitude.
Era o que ele estava tentando fazer. Ele ia mandar a carta com alguns elogios, e depois quando fosse para a Toca, ele veria o que podia fazer.
Perguntar como ela está e agradecer pela comida que ela mandou parecia uma boa maneira de começar.
A campainha tocou, mas o garoto não se preocupou. Afinal quem iria visita-lo ali? Pelo menos sem avisar?
- MENINO! Desça aqui agora. - berrou Valter.
Curioso e um pouco receoso, Harry desceu com a varinha na mão, mas escondida. Na frente do seu tio estava Alvo Dumbledore, com roupas trouxas, contrastando com seu cabelo e barbas. Mas havia algo mais estranho na aparência do diretor do que suas roupas. Faltava o brilho no olhar.
Ele só tinha visto isso duas vezes. Uma na memória de Tom quando o corpo da Murta estava sendo levado para fora do Castelo. E outra há poucos dias, depois da morte de Sirius.
Isso não era um bom sinal.
- Harry, meu garoto. - disse Alvo. - Precisamos conversar.
Harry não sabia o que fazer.
- Subam para o seu quarto. - Valter decidiu por ele. - Não quero que Duda escute sobre essas anor... coisas do seu povo.
Harry teria rido pensando que se isso teria acontecido se ainda dormise no armário. Mas a situação parecia mais sombria do que ficar preso debaixo da escada.
Dumbledore deu uma olhada no quarto, e vendo que as reclamações de Harry tinham algum fundo de verdade. Enquanto Harry escondia suas cartas, em especial a mal iniciada para a ruiva.
- Qual foi a resposta para pergunta pessoal que fiz no Natal do meu primeiro ano? -perguntou Harry ao ver o diretor.
- Meias de lã. Harry, o que tenho a dizer não é nada fácil, ou agradável, - disse o ancião, dando um suspiro. - então não vou enrolar. A casa dos Weasley foi atacada pelos comensais, no meio da noite passada. Sinto informar que todos morreram e a casa ficou destruída. Srta Granger estava na casa também.
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Nunca Subestime a Raiva de Alguém sem Esperança
FanfictionDumbledore aparece com uma péssima notícia para Harry. Mas nunca esperou a reação do moreno e como isso afetaria seus planos. Obs: Essa história não me pertence, créditos ao autor Mago Merlin, que me permitiu postar sua história aqui. Disponível tam...