A Crise
Título original: The crisis; or, hope and fear balanced, in reference to the present situation of the country
Por John Angell James (1785-1859)
Traduzido, Adaptado e
Editado por Silvio Dutra
Abr/2017
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J27
James, John Angell – 1785;1859
A Crise / John Angell James.
Tradução , adaptação e edição por Silvio Dutra – Rio de
Janeiro, 2017.
71p.; 14,8 x 21cm
Título original: The crisis; or, hope and fear balanced, in
reference to the present situation of the country
1. Teologia. 2. Vida Cristã 2. Graça 3. Fé. 4. Alves,
Silvio Dutra I. Título
CDD 230
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Em sua autobiografia, Spurgeon escreveu:
"Em uma primeira parte de meu ministério, enquanto era apenas um menino, fui tomado por um intenso desejo de ouvir o Sr. John Angell James, e, apesar de minhas finanças serem um pouco escassas, realizei uma peregrinação a Birmingham apenas com esse objetivo em vista. Eu o ouvi proferir uma palestra à noite, em sua grande sacristia, sobre aquele precioso texto, "Estais perfeitos nEle." O aroma daquele sermão muito doce permanece comigo até hoje, e nunca vou ler a passagem sem associar com ela os enunciados tranquilos e sinceros daquele eminente homem de Deus ."
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Introdução pelo Tradutor:
John Angell James escreveu este tratado em novembro de 1819, ano que testemunhou uma grande crise econômica global.
Em maio deste mesmo ano nascia aquela que seria a futura rainha Vitória, e que reinou de 1837 a 1901.
No período da escrita reinava como príncipe regente Jorge IV, sobre quem encontramos o seguinte registro na Wikipédia:
Jorge IV (Londres, 12 de agosto de 1762 – Windsor, 26 de junho de 1830) foi o Rei do Reino Unido e Hanôver de 29 de janeiro de 1820 até sua morte. De 1811 até sua ascensão foi Príncipe Regente durante a doença mental de seu pai Jorge III. Jorge teve uma vida extravagante que contribuiu para a moda durante o Período da Regência, sendo o patrono de muitas formas de prazer, estilo e gosto. Tinha uma relação ruim com o pai, acumulou grandes dívidas e teve várias amantes, com a principal e mais duradoura sendo Maria Fitzherbert. Ele foi forçado a se casar em 1795 com sua prima Carolina de Brunsvique; os dois não gostavam um do outro e se separaram pouco depois do nascimento de sua filha Carlota de Gales no ano seguinte.
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Robert Jenkinson, 2.º Conde de Liverpool, controlou o governo como primeiro-ministro durante a maior parte de sua regência e reinado. Os governos de Jorge, mesmo recebendo pouco apoio do rei, presidiram a vitória nas Guerras Napoleônicas, negociaram um acordo de paz e tentaram lidar com o mal-estar econômico e social que se seguiu. Ele teve de aceitar George Canning como primeiro-ministro, além de desistir de sua oposição à emancipação católica. Seu charme e cultura lhe valeram o título de "o primeiro cavalheiro da Inglaterra", porém suas relações com Jorge III e Carolina, e seu jeito devasso, lhe renderam o desprezo do povo e diminuiu o prestígio da monarquia. Contribuintes ficaram furiosos com seus gastos desnecessários em tempos de guerra. Jorge não proporcionou uma liderança nacional em uma época de crise, também não atuando como um modelo para seu povo. Ministros avaliavam seu comportamento como egoísta, não confiável e irresponsável. Muito da condição de devassidão moral que varria a Inglaterra foi revertido pelos avivamentos havidos naquela nação com os irmãos Wesley e George Whitefield na segunda metade do século XVIII. Para isto, muito contribuiu o legado dos puritanos naquela nação, que haviam deixado uma boa influência relativa ao evangelho verdadeiro, vindo a se transformar num aroma de vida para a vida mesmo em dias distantes.
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A Crise
SpiritualUma exposição sob a expectação dos juízos do Senhor sobre as nações, acompanhada da demonstração da Sua muita misericórdia por causa daqueles que lhe honram e guardam os seus mandamentos. A narrativa ajuda a compreendermos a nossa condição em nossa...