Sedução mortal

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Atualidade
Três meses depois
Flame

Pov. Cristina Oliveira

"Só tens de assinar isto e a parceria será oficial" informou-me o meu advogado.
"Ótimo" assino os papéis e o meu advogado retira-se do meu escritório.
Desde a pequena discussão que tive com o Alexandre, nunca mais nos falamos, exceto quando são assuntos da empresa. Sinto falta das tentativas dele. Sinto falta dele. Secalhar fui muito dura com ele, mas ele bem que mereceu pelo que me fez. Já sei! Vou chamá-lo para jantar.
Saiu do meu escritório e dirijo-me para a secretária dele.
"Tu. Eu. Hoje à noite. 20:00h. Jantar. Que dizes?" pergunto rápido para o loiro sentado. De início este fica apenas a olhar, com uma expressão surpresa. Quando decide falar, não gosto nada do que ouço.
"Eu gostaria, mas prometi à Olívia que a levava a sair."
Choquei. Quem é esta Olívia?
"Olívia? Quem é essa?"
"A minha namorada, Cris." O quê? Ouvi bem? Namorada? Decidi verbalizar os meus pensamentos.
"Namorada? Sério? Conta outra!"
"Estou a falar a sério, Cris." afirmou ele. Pois, claro! Conta outra.
"Então se eu te beija-se agora? Recuarias?" Perguntei, inclinando-me na sua secretária.
"Cris..." disse ele com uma expressão aflita.
"Não te preocupes. Não vou fazer nada." aproximo-me do seu ouvido, sussurando "Nada que tu não queiras" aproveito a proximidade e mordo o lóbulo da orelha do meu secretário. Noto que este se arrepia e vai falar algo, mas antes disso acontecer afasto-me e vou direta para o meu escritório.
Por um lado estou furiosa por saber que ele realmente tem uma namorada sonsa. Eu sei que ainda nem a conheço mas tem de ser uma desesperada ou iludida para ficar com alguém como ele. Bem... eu já fiquei com ele, mas o meu caso é diferente.
Numa outra perspetiva também me sinto bem, porque sei que ainda o afeto de alguma maneira. Ponto para mim!
Bolas! Agora, tenho de descontar a minha frustação em alguma coisa, de alguma maneira.
Já sei!

Duas horas mais tarde
Mansão da Cristina

Entro em casa rapidamente. Tenho de me aliviar.
Corro em direção d'A Cave. Entro e os três rapazes olham assustados para mim.
"Bem, meus queridos... Estou stressada e quero aliviar-me. Quem quer ter a honra de me ajudar?" pergunto ironicamente para os jovens rapazes semi-nus.
Eles olham para mim, mas não respondem, desviando o olhar. Não gostei!
"Oh. Ninguém quer? Que pena!" falei com um falso tom de tristeza "Bem, parece que vou ter de matar algum. Já me estão a aborrecer. Bye, bye escolhido."
Pego na arma que está perto da porta e dirijo-me à primeira cama. Miro na perna do rapaz e atiro. Este grita muito alto. Foda-se! Odeio quando fazem isto.
Pouso a arma e pego num martelo que estava no chão.
"Se queres gritar, eu dou-te motivos verdadeiros." falei, martelando-lhe o joelho três vezes, desfazendo-o. Este desmaia enquanto grita e eu, entediada, pego na arma e mato-o com um tiro na cabeça.
Despeço-me dos outros três rapazes e vou até à cozinha.
"Érica, limpe-me A Cave e enterre-me o corpo."
"Claro, chefe" responde ela, saindo em seguida.
Sinto-me mesmo aliviada. Estava mesmo a precisar.
Saiu dos meus pensamentos, após ouvir a campainha a tocar. Que estranho! Não estou à espera de ninguém.
Vou em direção à porta e abro-a, ficando especada a olhar para o loiro gostoso à minha frente.
"Posso entrar? Tenho de falar contigo."

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