Prólogo

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O povo de Norta não conhece a paz. Seus habitantes de sangue vermelho estão acostumados a trabalhar para sustentar a elite prateada e a guerra que ela empreende contra os reinos vizinhos há muitos anos. Os prateados, por sua vez, são os únicos beneficiários do conforto da capital, aproveitando-se dos recursos gerados pelo trabalho vermelho e raramente dando as caras na linha de combate. Isso porque, ao contrário das pessoas comuns, eles têm poderes especias -como manipular o fogo, controlar o clima ler a mente dos outros.

Kim Minseok pertence a uma família vermelha que vive em Palafitas, um vilarejo muito pobre. Ao contrário de sua irmã, que aprendeu o ofício de costureira, Minseok passa os dias roubando para ajudar a família; assim, por não ter uma ocupação, quando completar dezoito anos será mandado para servir o Exército. As chances de sair vivo dali são mínimas, então ele passa os dias tentando evitar esse destino.

A ajuda vem de um lugar inesperado: um encontro casual com um jovem misterioso garante Minseok um emprego como criado no palácio de verão do rei. E logo no primeiro dia ele tem de trabalhar na Prova Real, evento em que jovens prateadas representantes das Grandes Casas nobres demonstram seus poderes para serem escolhidas como próxima princesa. No meio do evento, porém, Minseok sofre um acidente e o que o salva é um poder que jamais imaginou possuir -- afinal, seu sangue é vermelho.

Para ocultar essa impossibilidade, o rei o obriga a assumir o papel de um nobre prateado de uma Casa extinta. Antes presa à sua condição miserável, agora Minseok está atado às intrigas da realeza e vai conhecer os dois príncipes, cujas personalidades não poderiam ser mais diferentes. Um é o herdeiro perfeito, decidido e comprometido com as suas obrigações; o outro sempre fica nas sombras, tímido e reservdo. Mas, como todos ali, os dois jovens escondem seus próprios segredos...

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