Capítulo 41 ❤

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   A porta é arrebentada com força e todos ali levam um susto. Harry entra com a polícia,  Justin tenta reagir e leva um tiro na perna. Harry me desamarra e me dá um abraço.  Apenas sei chorar, por tudo,  sinto um vazio inigualável. Vejo os homens da polícia adentrarem a casa. Aproveito que Harry se distraí batendo no Justin e saio pela porta,  já arrebentada.
Só quero ficar só, não sou digna de ter alguém para me amar. Odiei a vida inteira minha mãe,  a mulher que só quis me proteger  daquele desgraçado.
Vejo Sabrina pular a janela e cair bem na minha frente.

- Não sabe como esperei por esse momento.

Digo com muita raiva e parto pra cima dela,  lhe dando chutes no rosto e na barriga. Puxo seu cabelo e lhe dou um soco no meio do nariz, subo em cima dela e distribuiu vários tapas no seu rosto.

- Pense duas vezes antes de se meter com a minha família.

A ameaço. 

Sinto braços fortes a me rodiar.

- Me solta !

Tento sair de seus braços.

- Calma meu amor.

Harry tenta me acalmar.

Os policiais levam Sabrina quase inconsciente para a viatura.

- Que bom que você está bem.

Harry me abraça mas não retribuiu.

- Como está a Bianca?

Pergunto com frieza.

- Está com os policias, ela perguntou muito por você. O que houve ?

Harry me olha nos olhos e franzi as sobrancelhas.

- O que houve? Acabei de saber que minha mãe foi morta pelo aquele desgraçado e que esse tempo todo ela só queria me proteger dele e eu fiz o que?  A odiei.

Choro pela culpa que me invade.

- Você não tem culpa meu amor.

Ele tenta se aproximar e eu me afasto.

- NÃO ME CHAMA DE MEU AMOR, NÃO SOU DIGNA DE ALGUÉM ME AMAR.

Grito e caio sobre a neve.

- Não fale assim,  ei ?

Harry se ajoelha perto de mim e ergue minha cabeça para encara-lo.

- Mereço a morte. Queria morrer.

Digo com frieza.

- Não diga isso. Eu sei como isso dói,  já passei por isso. Não caia nesse abismo,  Bela.  Lembre-se que você que me tirou desse mundo sombrio e agora não vou deixar que você passe pelo mesmo. Não foi sua culpa, você viveu daquilo que lhe contaram.

Harry diz e me abraça o abraço de volta e desabo em chorar.

- Harry ela,  ela...

Tento falar entre o soluço.

- Shii... Eu sei como é.  Ela te ama muito e sabe que você a ama também.

Harry acaricia meu cabelo.

Sinto outros braços a nos abraçar.

- Me desculpa maninha eu...

Bianca também chora. Harry se levanta e nos deixa conversar.

- Tudo bem,  já passou. Como você está?  Te machucaram?

Acaricio seu rosto.

- Não. Eu não sabia de nada, juro. Ele me mandava para um internato só os via um dia na semana.

Ela soluça.

- Ele é um cretino.

Digo com irá.

- Ele se matou.

Ela diz e abaixa a cabeça.

- Sinto muito por você.

Digo com frieza.

[…]

Uma semana depois do ocorrido sinto-me melhor. Fico triste por ter julgado minha mãe. 
  Descobrir que ela foi enterrada no mesmo cemitério em que meu pai também está.
  Agora estou aqui sob o túmulo dela,  acaricio sua foto,  como ela era bonita.

- Ah mamãe... Te devo tantas desculpas. Queria você e o papai aqui comigo.

Limpo as lágrimas que caiam dos meus olhos. Sinto uma mão em meu ombro,  sorrio ao ver que é o Harry.

- Trouxe rosas para eles.

Ele sorri fraco.

- Obrigado.

Digo e pego uma rosa e levo a mesma até os lábios e a beijo longamente,  logo depois coloco a no túmulo. Me levanto e vou até o do meu pai.

- Te amo papai,  não sabe como sinto sua falta.

Repito o mesmo que fiz com a rosa e coloco sob o túmulo do meu pai.

Harry me abraça e ambos valtamos para o carro e seguimos para casa.

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