Capítulo 7 - Anunciação do noivado Real -

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NO MEU QUARTO, TENTEI FICAR MAIS TRANQUILO E PENSAR NO QUE EU PODERIA FAZER E COMO FAZER.

Eu já tinha tomado uma decisão que iria salvá-lo, o mais complicado era como entrar nas masmorras do palácio sem ser notado e retirá-lo também sem se notado, um prisioneiro tão importante, deve está muito bem vigiado.

Sentei um pouco na minha cama e notei que as cortinas foram trocadas, não apenas as cortinas, os tapetes e também as roupas de camas, agora estavam com um vermelho mais vívido, com o brasão de nossa família bordado em dourado a mão.

Meu quarto era enorme, mais do que eu precisava ao certo, dava para se fazer uma grande festa dentro dele, havia também um closet com todas as minhas roupas, tinha vários manequins com minhas armaduras, coisas que eu nunca tinha usado. Também tinha uma banheira enorme, era um banheiro totalmente diferente não havia paredes para dividir o ambiente, mais era tudo colocado de forma uniforme, que combinasse com a decoração do meu quarto, mais a minha parte preferida era uma estante com alguns livros, alguns raros, outros eram livros idiotas de escritores contemporâneos, livros sem profundidade, por que a maioria das histórias eram escritas sobre censuras rigorosas do conselho sacerdotal.

Até existia alguns escritores que arriscavam suas vidas para escrever o que verdadeiramente lhe inspiravam, estes livros eram super difícil de encontrar e mesmo quando você conseguia comprar algum, você não poderia deixar em qualquer lugar, tinha que ser guardado a sete chaves, muito bem escondido, caso a guarda pegasse um desses livros, nem imagino o que poderia ser causado ao dono do livro.

Esses escritores eram chamados de classe "Classe rebelde, ou escritores fantasmas", por que eles nem assinavam os seus próprio livros.

Avistei em destaque minha maior relíquia dos tempos antigos, um livro que ganhei do meu amado tio Brender, Moby Dick, obra de Herman Mellville.

Claro que com alguns parágrafos em com coberturas em preto, era horrível, cometer aquele crime com algo tão magnifico, entrei algumas vezes na tentativa de encontrar o livro completo na biblioteca proibida, mas sempre que eu entrava eu nunca conseguia passar muito tempo por lá, sempre aparecia alguém, e todas as vezes eu quase fui pego.

"Deixa de encarar-me! Mais intolerável do que o olhar penetrante dos demônios é o olhar fixo dos patetas!". — Algo escrito de forma adorável e incrivelmente belo.

De repente escuto um estrondo na soleira da porta do meu quarto, viro-me e vejo três servas do castelo entrando. — "O que elas querem aqui". — Pensei.

— Viemos preparar seu banho, amado príncipe. — Falara a serva, mais baixa, de olhos azuis e cabelo dourado como ouro, não pude deixar de notar sua beleza descomunal.

— Preparar meu banho?

— Sim, — Falara outra serva, em risos, era mais alta de olhos esverdeados e cabelos castanhos claro. — Não precisa ter vergonha majestade, já vimos bastante o que a por baixo dessas vestes, ou esqueceu?.

— Não, eu não esqueci, vocês sempre são muito atenciosas.

— Obrigado, majestade, ficamos felizes em servir. — Novamente a serva baixinha.

Eu pude notar que uma certa malicia em sua voz, como se houvesse segundas intenções.

Duas delas caminharam em minha direção e começaram a me despir, enquanto a outra começava a preparar o banho, tiraram meu manto, coroa, luvas, os adornos das minhas vestes e logo após eu estava totalmente nu, em frente a três garotas que me olhavam como se eu fosse uma presa a ser caçada e o mais irritante era as suas risadas.

Entrei vagarosamente na água.

Ela estava do jeito que eu gostava, bem morna, havia várias essências na água, o cheiro exalava pelo o ambiente.

O Filho do ReiOnde histórias criam vida. Descubra agora