Untitled part

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"Eu estou sozinho aqui eu espero..."
As velas se apagaram e ali eu jazia, no escuro, deitado sobre a minha cama... O silencio da noite ecoava pelo quarto e uma leve briza me dava calafrios. Já estava longe de mim mesmo, viajando nos meus pensamentos quando escuto algo  ecoando vindo dos corredores do castelo, um estrondo enorme como um trovão que vinha do grande salão... De imediato me levantei e agarrei-me ao meu punhal que sempre deixava ao lado da cama em um criado mudo, visto-me e saio do quarto... Lentamente eu caminhava pelo corredor principal, todas as velas haviam se apagado e a escuridão tomava conta de tudo, podia ouvir o a chuva do lado mas de fato o estrondo não era um trovão. Já estava na metade do caminho quando escuto gritos: 
- Vá embora! você não pertence a esse mundo, eu lhe ordeno que volte ao lugar de onde veio!!! - Era Salazar o feiticeiro da corte - OMARI TESSALA MARAX, TESSALA DODI PHORNEPAX! - Salazar gritava de tal maneira que sua voz ecoava por todo o castelo, por fim só ouvi gritos de dor e tudo voltou a ficar quieto... Um clima de terror impregnava o ar e eu estava dominado pelo medo, mas mesmo assim continuei mas dessa vez me esgueirando. Consegui chegar até o grande salão, um fraca luz vinha de uma tocha que estava jogada ao chão, lentamento corri o olho pelo salão e vi Salazar caído ao lado de um pilar. Lentamente me aproximei e pude ver mais detalhes, a forma como ele estava era horrível, Ele sangrava pelos olhos, boca e ouvidos e havia uma perfuração enorme em seu peito a qual podia se ver o outro lado... Ao seu lado havia uma carta ainda selada manchada por sangue e um estranho artefato, um circulo com as bordas afiadas e uma especie de triângulos entrelaçados com uma cruz templaria ao centro e em toda sua circunferência podia-se ler "PA BAHAL CINILA ". Com cuidado abri a carta e comecei a ler:

"Lorde Solomon, creio que as coisas se complicaram aqui, o artefato que encontramos em Khalzulf é mais poderoso que esperávamos e oque eu temia aconteceu..." foi tudo oque consegui ler devido ao sangue que havia ensopado a carta. Escutei passos, lentos e pesados vindo em direção ao grande salão, o ar ficava mais espesso e a nevoa mais densa, horrorizado e com medo encontrei forças para sair dali, oque quer que tenha feito aquilo a Salazar eu não queria conhecer...

Relatos de um poeta invisívelOnde histórias criam vida. Descubra agora