P.O.V Jane.
Annie estava estranha desde o momento que saiu do quarto de hospital qual eu já não aguento ficar. Agora ela arrastou Barry lá pra fora, e agora só resta eu e Beatrice no quarto.
Ela acordou por um momento, e então chorou. Barry disse para que eu a amamentasse, e por maior que seja a minha surpresa, funcionou. A bebê que mais parece uma gosminha rosada aceitou o meu seio que eu não sei como, mas tinha leite.
Por que as coisas nunca podem ser normais comigo?
Uma criança saiu de mim. Isso é impossível considerando as leis físicas e biológicas e tudo mais. Mas aqui está ela, a Beatrice. Tenho vontade de fugir de tudo isso, mas então, quando olho para o seu rostinho tão delicado, tudo se torna diferente. Me sinto como um vento, em certo momento estou forte, levando tudo que está em meu caminho, porém, de repente me tornei uma brisa fresca. Beatrice me fez ser uma brisa fresca.
A persiana estava aberta, e assim dava para ver minha irmã conversando com o meu marido do lado de fora. Tenho que ensinar Annie a inspecionar a área antes de falar coisas importantes com as pessoas.
Sua pele estava rosinha, ou seja, ela está nervosa, e considerando a forma como mexe as mãos, ela está muito nervosa.
Barry está preocupado. Ele está coçando sua barba quase rala, ele geralmente faz isso quando se esqueceu de algo ou quando um de seus códigos não copilam.
Ele olhou para a persiana brevemente. Barry teve ter escutado algo das minhas incessantes aulas sobre segurança pessoal. Depois, meu marido disse algo para Annie, ela assentiu e o deixou só.
Segundos depois, Barry entrou no quarto com um sorriso nervoso. Ao olhar para a nossa filha, seus músculos relaxaram como em um modo automático e ele passou a sorrir normalmente. Tinha em seus lábios o sorriso por qual me apaixonei.
Nossa filha. Isso soa estranho, bizarro para dizer a verdade. Mas é real, temos juntos uma filha.
A teoria de Annie faz sentido por mais que eu odeie admitir isso. Eu já estava grávida, talvez isso explique os acessos sentimentais que tive por todo esse tempo, ou talvez eu só estava sendo uma mulher comum. Uma mulher comum que aguenta um prédio caindo e que passa nove meses de gravidez em poucos minutos.
- Por que minha irmã está daquela forma? - Fui direto ao ponto. Barry desviou o seu olhar e então fez uma carinha fofa.
Barry Barry, eu conheço esse seu truque de distração, e infernos, funciona. Sempre funcionou muito bem comigo.
- Ela só está com problemas na empresa, e por isso precisou voltar. Você sabe. - Deu de ombros. Não pude evitar cemicerrar os meus olhos para ele.
Estão tentando me enganar. Alguma coisa deve estar muito errada.
[...]
Chegar bem em casa. Mandar meus pais para longe de Clinton. Chegar na casa de Josh. Mandar ele e nossas crianças para longe de Clinton. Essa é a minha missão.
Eu estava praticamente correndo com o carro de Barry. Cortava os carros sem um mínimo de delicadeza, acho que vou acumular umas cem multas. Os carros atrás de mim buzinam e os xingamentos que recebi não são nada agradáveis.
Isso aí caras, xinguem a mulher que está tentando salvar vocês, seus otários.
Eu liguei para os meus pais enquanto dirigia. Mais uma multa anotada com sucesso. Depois de muita insistência e explicações quais nem mesmo eu entendia, eles concordaram em deixar a cidade. Ponto para Annie.
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Clinton
AventuraClinton, uma cidade harmoniosa até que pouco a pouco é tomada por inimigos além de indestrutíveis, são extremamente nocivos. A cidade está perdida, até que ela surge. Uma heroína capaz de retomar Clinton com êxito. Porém, antes de ser a heroína Vene...