capítulo 31.

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       Luiz narrando:

Sabia para onde minha mãe ia, não me preocupei ja que ela tem essa mania de sumir quando está brava. Mas, mesmo assim fiquei preocupada com ela. Passei a noite toda ligando para o seu celular, e só caia na caixa postal.
   Decidi voltar pra casa, já estava tarde e eu morrendo de sono.

[...]

  Natalha narrando:

Acordei com uma dor de cabeça enorme. Levantei e não tinha ninguém na casa, fui para o banheiro e tomei um banho bem gelado e fiz minhas higienes.
   Quando saí do quarto levei um susto, um cachorro começou a latir ao me ver. 
 
   - Oi fofinho!. - Chego perto dele e acaricio sua cabeça.

  Vou para o quarto e me troco ( Ainda com as roupas do Werllem).

  O cachorro volta a latir do outro lado da porta. Abro-a e ele vem correndo para os meu pés.
  Fui para a cozinha pois eu estava morrendo de fome, abri a jeladeira e comi uma fruta. Quando dou a primeira mordida o cachorro quase pula em cima de mim.

  - Você está com fome meu amor!. - Falo acariciando novamente sua cabeça. Ele me guia até uma dispensa onde tinha um saco de ração. Sirvu-o, e ele come satisfeito.

  Lembrei do Luiz meu filho que com certeza está quase fazendo uma ocorrencia de sequestro na Polícia. Peguei o celular do werllem, que ele deixou para mim falar com luiz. A bateria ainda estava 50% e liguei para ele.

     Ligação on:

  - Alô!. Quem é?.

- Sou eu filho!.

- Mãe, eu já estava pra começar uma buscar, você sabe que eu não gosto quando você faz essas coisas. Onde você tá?.

- Calma filho, desculpa.  Eu estou na casa do Werllem.

  - De quem?. Quem é esse Werllem?.

  - O Werllem é um amigo da mamãe, ele me ajudou. Vem aqui em casa e trás algumas roupas pra mim.

  - Tá. Me passa o endereço por mensagem que eu ja estou indo.

  - Tá bom.

Ligação of.

    Passei o endereço por SMS para o número de Luiz. Depois apaguei o número do celular do Werllem, ele me ajudou mais eu não quero confusão.

  Luiz narrando:

Muito estranho esse novo amigo da mãe aparecer assim do nada. Quem é esse cara?.
  Peguei uma muda de roupas e segui Morro a baixo. - De acordo com o endereço a casa desse cara não fica muito longe. - Logo encontrei esse casa e toquei a campainha.

   Em menos de 1minuto minha mãe aparece na porta com umas roupas de homem.

  - Mãe o carnaval ja passou, pra onde você vai vestida assim?.

  - Você não perde tempo de fazer graça né?. - Ela me dá um tapa de leve na cabeça.

  - Vem cá, de quem é essa casa?. Quem é esse cara ai que você tá dizendo que é o seu amigo?. - Fechei a cara e cruzei os braços.

  - Ele é só um colega de um tempo atrás que me ajudou. - Ela pegou rápido a sacola de roupas que eu estava na mão e entrou pra se trocar.

  Eu fiquei lá fora esperando. Em menos de 5 minutos ela não demorou muito pra voltar ja vestida com suas roupas.

  - Vamos logo que eu não quero dar trabalho. - Ela sai rápido da casa como se tivesse agoniada.

A garota da bolsa vermelha. Onde histórias criam vida. Descubra agora