A caminhada

Esta história conta sobre minha vida ,em uma família aonde sua mãe e solteira tem quatro filhos é a mais nova e filha de outro pai.
Tive uma infância calma, com muitas brincadeiras na rua com várias crianças da vizinhança,estudava em uma escola perto de casa, mas eu percebia que tinha algo errado comigo e o restante ao meu redor.
Sabe quando sentimos um vazio no mais íntimo da alma e vontade de chorar sem saber o porque?
As dúvidas iam evoluindo conforme a idade aumentava, desejos, angústias e a falta de resposta que parecia uma eternidade para chegar.
Foi na adolescência que ao brigar com meu irmão, fui morar na casa de uma amiga Sabrina que morava há 10 km de distância minha casa, que conheci através de amigos em comum, fui e fiquei alguns dias na casa dela,muito bem recebida por sua mãe e irmãos, casa simples e humilde ,mas com muito amor e carinho.
Nos finais de semana saíamos para noitada conhecia várias pessoas, uma vez em casas noturnas outras em cemitérios, com várias tribos eramos muito jovens mas sem responsabilidade nenhuma.
Nas sextas feiras íamos nos encontrar no cemitério, sábados na casa noturna chamada Factory e os domingos na Soud matinês, que era para finalizar oa finais de semana.
Amava quando chegava o momento de curtir meus amigos e esquecer de tudo que me entristecia.
Certo dia em uma sexta feira nos encontramos no terminal de ônibus estávamos entre 60 pessoas ,entrávamos no ônibus e lotava ,quando chegava em frente do cemitério esvaziava o transporte público. Onze e meia da noite ,rua deserta pulavam os muros para dentro,um ajudava o outro, éramos muito unidos ,tínhamos um lugar especial para ficar em cima de alguns túmulos que religiosamente ficávamos conversando, alguns bebiam ou namoravam sem patifaria ou malícia, só Beijos.
Não sei qual momento decidimos ir para capela bem no centro do cemitério, encontramos pessoas que não conhecia conversamos, tinha uma moça que se multilava em todo corpo, dizia ser bruxa e que uma coisa ruim iria acontecer naquela noite, não colocamos fé nas palavras dela e curtiamos aquele momento de estamos juntos, no cemitério como "a cima da morte, ou onde todos mortos e nós vivos".
Até que ouvi uma voz falar bem alto:
-vocês estão chamando muita atenção, fazendo barulho vai dar problema.
Ao acabar a fala só escutei a polícia abordando e foi uma correria não sabia para aonde ir,corri com toda minha força seguindo aqueles que ainda não tinha sido pego.